O IBGE lançou, em parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro (SEA-RJ), a base cartográfica vetorial contínua do território fluminense, a primeira na escala 1:25.000 e a trazer todas as categorias de informação homologadas pela Comissão Nacional de Cartografia (Concar). Os arquivos digitais dessa base são compatíveis com sistemas de informação geográfica (SIG) e podem ser baixados gratuitamente aqui.
Esta é a primeira base cartográfica vetorial contínua de uma unidade da federação a ser produzida pelo IBGE na escala 1:25.000, que permite, dentre outras aplicações, o planejamento territorial dos municípios, com destaque para a elaboração de planos diretores municipais.
Pela primeira vez, todas as 13 categorias de informação previstas nas Especificações Técnicas para Estruturação de Dados Geoespaciais Vetoriais (ET-EDGV) estão representadas numa base cartográfica: relevo; hidrografia; vegetação; pontos de referência; localidades; limites; estrutura econômica; sistema de transporte; energia e comunicações; abastecimento de água e saneamento básico; saúde e serviço social; educação e cultura; e administração pública. A base também pode ser encontrada na INDE e os seus metadados, em catálogo específico no site do IBGE.
A partir de vôos aerofotogramétricos realizados entre 2005 e 2006, foram processadas cerca de 5.200 fotografias aéreas e realizados trabalhos de campo nos quais foram medidos mais de 1.500 pontos de controle em todo o estado. Entre 2007 e 2009, foram produzidos e disponibilizados para a sociedade os ortomosaicos e os modelos digitais de elevação. Entre 2011 e 2014, as feições cartográficas foram restituídas, validadas e armazenadas em um banco de dados geoespaciais, o que possibilita aos usuários realizar análises e consultas diversas. Por fim, entre 2015 e 2016, foi feito o controle de qualidade da base cartográfica vetorial, utilizando as normas ISO para dados geoespaciais.
Na área de gestão ambiental, essa base tem outras inúmeras aplicações, envolvendo planejamento de Unidades de Conservação, delimitação das Áreas de Preservação Permanente (APP), estudos de bacias hidrográficas, projetos básicos de recuperação ambiental, além de análises posicionais de empreendimentos submetidos ao licenciamento ambiental. Ressalta-se também a importância dessa base cartográfica para a geração das Cartas de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa e Inundações, no âmbito do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais.
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