ICMBio publica plano de pesquisa da Flona de Carajás no Pará

ICMBio publica plano de pesquisa da Flona de Carajás no Pará

O Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de publicar o Plano de Pesquisa Geossistemas Ferruginosos da Floresta Nacional (Flona) de Carajás. A publicação trabalha temas prioritários para a pesquisa e diretrizes para ampliação do conhecimento sobre os geossistemas ferruginosos, ambiente singular, pressionado pela atividade de mineração de ferro.

Baixe aqui o Plano de Pesquisa Geossistemas Ferruginosos da Floresta Nacional (Flona) de Carajás 

Mais conhecidos como cangas (cangas hematíticas, cangas ferríferas), por formarem uma carapaça rígida, os geossistemas ferruginosos abrigam plantas com alto grau de especialização e endemismo, cavernas diferenciadas, com alta diversidade de espécies restritas, registros arqueológicos importantes, além de terem importância para os recursos hídricos. No entanto, as cangas de Carajás recobrem também os maiores e mais puros depósitos de minério de ferro do mundo.

A identificação de áreas de canga a serem conservadas na Floresta Nacional de Carajás, exigida no âmbito do licenciamento ambiental e sacramentada no Plano de Manejo da Flona Carajás de 2016, resultou do esforço de consolidação do melhor conhecimento disponível sobre a área, reunindo dados de pesquisas exigidas no licenciamento ambiental e de estudos espontâneos conduzidos pela comunidade científica, com envolvimento de profissionais da academia, do ICMBio e da Vale, única empresa que atua na unidade de conservação (UC).

Foram realizadas modelagens, ponderando metas de conservação com custos econômicos, que subsidiaram as propostas de novo zoneamento da UC. Essa experiência se deu no âmbito do Projeto Cenários, coordenado pela Diretoria de Biodiversidade (Dibio) do ICMBio, nome resumido para o estudo Estratégia para Conservação da Savana Metalófila da Flona de Carajás, realizado a partir de recursos disponibilizados pela Vale como parte das condicionantes do licenciamento da S11D.

Veja no site do ICMBio mais informações sobre a Flona de Carajás e o Plano de Manejo

A zona de mineração, que antes abrangia 100% da extensão dos geossistemas ferruginosos, no novo Plano de Manejo abarca um terço. Outro terço está hoje inserido na zona de conservação, que em 2017 passou a integrar o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, ampliando sua proteção. O último terço está na chamada zona de manejo sustentável, em que a prospecção mineral é permitida.

“Apesar dos resultados de conservação alcançados com o novo zoneamento, é preciso manter o esforço de pesquisa realizado no âmbito do licenciamento ambiental bem como o dos pesquisadores independentes, e orientá-lo de modo a melhor informar o processo decisório. Os dados existentes, tanto sobre biodiversidade como sobre as jazidas, são ainda bastante agregados espacialmente, porque a maioria dos estudos é atrelada às áreas sob licenciamento. É preciso investir em melhor distribuição dos esforços de pesquisa e na resposta a questões chave, como o impacto da mineração sobre grupos específicos”, esclarece Katia Torres Ribeiro, coordenadora-geral de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio e responsável pelo Projeto Cenários.

Ainda segundo Kátia, “os estudos qualificarão as análises em novo ciclo de planejamento e zoneamento, no futuro, bem como as manifestações do instituto nos processos de licenciamento em curso, visando perda mínima de biodiversidade “.

O plano foi elaborado a partir da consulta a pesquisadores e aprimorado pelas apresentações e discussões realizadas no I Seminário de Pesquisa da Floresta Nacional de Carajás, realizado no campus da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), em novembro de 2016, também como parte do Projeto Cenários e com a participação de pesquisadores do projeto, da Vale S.A. e institutos e empresas de consultoria associados, e de institutos de pesquisa públicos – Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Fonte: http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/9205-icmbio-publica-plano-de-pesquisa-de-ferruginosos

TecTerra Geotecnolocias publica artigo portal MundoGeo

A TecTerra publicou um artigo no portal MundoGeo. Ao longo do texto abordamos as parcerias com as distribuidoras de imagens de satélite, as especificação técnicas de alguns satélites e apresentamos a campanha de imagens de satélite Space View.

Para ler o texto diretamente do portal MundoGeo acesse este link.

Veja abaixo o texto na íntegra que foi publicado no portal MundoGeo.

 

A importância das parcerias para a competitividade no fornecimento de imagens de satélite

Há 2 anos a TecTerra surgia no mercado de Geotecnologias com o propósito de atuar de forma diferenciada, ao apresentar frentes de atuações que contribuam com os projetos de seus clientes. Uma delas é o fornecimento de dados de imagens de satélite de observação terrestre e serviços agregados. As Imagens de alta e média resoluções são fornecidas como insumo aos diversos projetos, para os setores de energias renováveis, mineração, agronegócio, planejamento ambiental e gestão de cidades.

Em nossa página pode-se observar os sensores que trabalhamos, sendo boa parte deles de forma direta com as operadoras de satélites ou através de parcerias bem estabelecidas.

Toda essa conquista foi fruto de articulações desenvolvidas no decorrer desses dois anos e o resultado foi o ganho de competitividade, pois passou-se a ter fornecedores que melhoram nossas condições comerciais e permitem agregar serviços com preços atraentes para o mercado de imagem de satélite.

O segredo para a prestação de serviços com excelente custo-benefício é justamente o custo operacional e, no caso, as condições comerciais junto aos fornecedores das imagens de satélite. Estas duas condições permitem que a TecTerra chegue ao ponto ótimo para fornecer imagens com preços atraentes, excelência no Processamento Digital de Imagens (PDI) e serviços agregados como a geração de Modelos Digitais de Elevação (MDE) e mapeamentos diversos.

Operadoras de imagens de satélite

Atualmente, destacam-se no portfólio da TecTerra três grandes operadoras mundiais que apresentam várias resoluções de imagens de satélite. Somos revenda autorizada da operadora sul-coreana Satrec Initiative e das chinesas Space View e 21AT

Space View conta com os satélites GaoFen-1 (GF-1), GaoFen-2 (GF-2), SuperView-1 e ZiYuan-3 (ZY-3). Dentre estes sensores destacamos o GaoFen-2 (GF-2) por ser um dos satélites de alta resolução (80 centímetros) com uma das melhores condições comerciais do mercado. Já o SuperView-1 é o mais recente lançamento (2016) da Space View e adquire imagens com alta resolução espacial (50 centímetros) nas bandas RGB e IR.

A operadora Satrec Initiative trabalha com os satélites Kompsat-2, Kompsat-3, Kompsat-3A e TeLEOS 1. Destacamos o Kompsat-2 que foi lançado em 2006 e possui 1 metro de resolução espacial nas bandas RGB e IR. Devido a sua longevidade ele possui um rico acervo de imagens o que permite diversas análises multi-temporais. Já o TeLEOS1 se diferencia por ser o primeiro satélite comercial com a órbita exclusivamente próxima a linha do Equador. Isto possibilita que esta porção da Terra com grande presença de nuvens aumente o acervo de imagens através do TeLEOS1. Ele possui 1 metro de resolução espacial no modo pancromático.

Já a 21AT conta com os satélites TripleSat e TH-01. O TripleSat consiste em uma constelação de 3 satélites calibrados radiometricamente e geometricamente e capazes de adquirir imagens de alta resolução (80 centímetros) nas bandas RGB e IR. Isto permite que o TripleSat adquiria imagens de programação rapidamente e por conseguinte forme um numeroso acervo.

Campanha de imagens de satélite Space View

TecTerra juntamente com a operadora Space View está com uma campanha para as imagens de satélite GaoFen-2 (GF-2) e SuperView-1. Nesta campanha visamos comercializar imagens de satélite de alta resolução com condições comerciais competitivas seja para dados de acervo ou programação. Veja mais detalhes em nosso site.

Veja outros informativos publicados pela TecTerra no portal MundoGeo

TecTerra se torna revenda autorizada das soluções SuperMap GIS no Brasil. Veja a notícia completa no site.

TecTerra passa a comercializar imagens de satélite TeLEOS-1. Veja a notícia completa no site.

 

Campanha de imagens de satélite Space View

Campanha de imagens de satélite Space View

A TecTerra juntamente com a operadora Space View está com uma campanha para a comercialização das imagens de satélite GaoFen-2 (GF-2) e SuperView-1. Nesta campanha oferecemos imagens de satélite de alta resolução espacial, processadas e com condições comerciais competitivas seja para dados de acervo ou programação. A campanha se inicia no dia 02 de Outubro de 2017 e termina no dia 31 de Dezembro de 2017. Veja abaixo as condições comerciais de cada satélite.

GaoFen – 2 (GF-2)

GaoFen-2 (GF-2)

SuperView – 1

SuperView-1

Entre em contato conosco através do telefone (31) 3071-7080, do WhatsApp (31) 9 8272-8729 ou pelo e-mail contato@tecterra.com.br e receba uma amostra de uma imagem de satélite GaoFen-2 (GF-2) ou SuperView-1 da operadora Space View, uma proposta comercial e obtenha mais informações sobre os descontos progressivos conforme o tamanho da área.

Focos de incêndio aumentam no Brasil

Focos de incêndio aumentam no Brasil

Focos de incêndio em setembro já superam em 52% o mesmo período do ano passado. Clima mais seco não pode ser apontado como causa deste aumento, diz especialista. O Brasil está em queimando, literalmente. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, o país registrou, nesta sexta-feira (22), 185.002 focos de incêndio, 52% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado, e 2.979 focos a mais do que dois dias atrás.

O fogo atinge todos os biomas brasileiros, de acordo com os dez satélites que monitoram as queimadas no país, mas se concentram na Amazônia, com 43,4% dos focos de incêndio, seguida pelo Cerrado, com 39,6%; e pela Mata Atlântica, com 10,6%.

As queimadas também não poupam as Unidades de Conservação (UC). A Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre, é a UC com mais focos de incêndio do país. O mesmo acontece com Bacurizinho, no Maranhão, a Terra Indígena brasileira com mais queimadas do Brasil.

Focos de inciêndio na Flona do Jamanxim

Não por coincidência, os municípios que mais pegam fogo atualmente são do Maranhão: Grajaú e do Acre: Brasileia. Em números absolutos, no entanto, o ranking do fogo nacional é liderado pelo Pará, com 40.228 focos de incêndio; seguido pelo Mato Grosso, com 34.705; e pelo Maranhão, com 20.348. O Pará é também o estado que mais aumentou o foco de incêndios em relação a si mesmo: 233% em relação ao mesmo período do ano passado; seguido por Maranhão (93%); e São Paulo (76%).

Mas qual é a causa real destes incêndios, que destroem a biodiversidade, causam inúmeras doenças respiratórias e liberam para a atmosfera uma grande quantidade de gases de efeito estufa? De acordo com o coordenador do Programa de Queimadas e Incêndios do Inpe, Alberto Setzer, é totalmente errado atribuir a causa do fogo ao clima seco ou a causas naturais. “Raios e fenômenos espontâneos são responsáveis por, no máximo, 1% dos focos de incêndio registrados”, disse. “A baixa umidade do ar apenas cria condições favoráveis aos incêndios, mas é a ação humana que causa a queimada”, afirmou Setzer.

Segundo o pesquisador, até aquele descuido “acidental” não pode ser considerado uma causa comum das queimadas.  “Não é a bituca de cigarro que bota fogo na floresta, o caco de vidro ou a latinha de alumínio expostos ao sol; em geral é alguém botando fogo mesmo”, disse.

Setzer lembra que as queimadas são precursoras do plantio de grãos e fazem parte do ciclo de expansão da fronteira agrícola. Elas normalmente sucedem o corte raso da floresta e fazem parte do processo de posse ilegal de terras públicas. “Limpar” a terra, como se sabe, é o primeiro passo para forjar algum vínculo com o espaço que se deseja ocupar.

Especialistas dizem que 2017 tem grandes chances de se tornar o ano com mais queimadas das últimas duas décadas. Os focos de incêndio são, também, o prenúncio de uma taxa de desmatamento que deve se mostrar tão elevada quanto em 2016, e de uma taxa de emissão de gases bem acima do nosso compromisso com o planeta.

Fonte: http://www.observatoriodoclima.eco.br/um-pais-em-chamas/

TecTerra se torna revenda da operadora chinesa 21AT

TecTerra se torna revenda da operadora chinesa 21AT

A TecTerra Geotecnologias por meio da operadora chinesa 21AT passa a comercializar as imagens dos satélites TripleSat e TH 01.

O TripleSat consiste em uma constelação composta por 3 satélites calibrados geometricamente e radiometricamente entre si. Isto permite que 3 satélites idênticos e de alta resolução (80 centímetros de resolução espacial) coletem imagens de várias partes da superfície terrestre com grande agilidade e gerem um numeroso acervo de imagens.

Órbita da constelação dos satélites TripleSat

Abaixo algumas especificações técnicas básicas do TripleSat
  • Lançamento: 10 de Julho de 2015
  • Órbita: Heliossíncrona descendente
  • Altitude: 651 km
  • Número de satélite: 3 satélites 
  • Bandas: Pancromática 450-650 nm e Multiespectral: 440-510 nm (Azul), 510-590 nm (Verde), 600-670 nm (Vermelho) e 760-910 nm (Infravermelho próximo).
  • Revisita: Diária
  • Resolução Espacial: Pancromático: 80 cm e Multiespectral: 3,2 m no nadir
  • Faixa de imageamento: 24 km no nadir
  • Tamanho da cena: 23,4 km x 23,4 km
  • Programação: Sim e com grande agilidade por contar com 3 satélites
  • Estereoscopia: Sim

O outro satélite da operadora 21AT que comercializaremos é o TH 01. O TH 01 consiste em uma constelação de 3 satélites sendo que o primeiro foi lançado em Agosto de 2010. Ele gera imagens de média resolução espacial (2 metros) e também trabalha com imagens de programação e Estereoscopia.

Abaixo algumas especificações técnicas básicas do TH 01
  • Lançamento: 24 de Agosto de 2010; 6 de Maio de 2012 e 26 de Outubro de 2015. Total de 3 satélites.
  • Órbita: Heliossíncrona descendente
  • Altitude: 500 km
  • Bandas: Pancromático: 510-690 nm; Multiespectral: 430-520 nm (Azul), 520-610 nm (Verde), 610-690 nm (Vermelho) e 760-900 nm (Infravermelho próximo).
  • Revisita: 5 dias
  • Resolução Espacial: Pancromático: 2 m e 5m e Multiespectral: 10 m no nadir
  • Faixa de imageamento: 60 km no nadir
  • Tamanho da cena: 60 km x 60 km
  • Programação: Sim e com grande agilidade por contar com 3 satélites
  • Estereoscopia: Sim

Imagem TH-01 das ilhas de Zhoushan na China

 

Em breve colocaremos mais informações em nosso site sobre os satélites da operadora 21AT. Para mais informações técnicas, condições comerciais e para obter uma amostra de uma imagem de satélite entre em contato conosco através do e-mail contato@tecterra.com.br ou do telefone (31) 3071-7080.

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