Imagens de satélite revelam o antes e depois das enchentes em localidades da Grande Porto Alegre

Imagens de satélite revelam o antes e depois das enchentes em localidades da Grande Porto Alegre

A TecTerra Geotecnologias juntamente com a Korea Aerospace Research Institute (KARI), por meio da operadora SIIS, divulgam imagens de satélite KOMPSAT 3 e KOMPSAT 3A anteriores e posteriores às enchentes ocorridas na Grande Porto Alegre, Rio Grande do Sul no ano de 2024. Elas são do dia 31 de maio de 2023 e 15 de maio de 2024, esta posterior aos desastres socioambientais e mostram algumas localidades na Grande Porto Alegre, RS.

As geotecnologias em específico as imagens de alta resolução de diferentes datas podem ser aplicadas em localidades urbanas ou rurais como na avaliação dos danos e impactos ambientais, determinação da extensão dos danos, contagem de moradias afetadas, auxílio na valoração ambiental e de áreas agricultáveis e também na reconstituição da paisagem dos locais que sofreram as enchentes em maio de 2024.

Veja algumas locais da Grande Porto Alegre, RS, através de imagens de satélite dos dias 31 de maio de 2023 e 15 de maio de 2024

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Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, RS

Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, RS

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CEASA em Porto Alegre, RS

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Rodovia Governador Leonel de Moura Brizola (BR-386) na divisa entre os municípios de Canoas e Nova Santa Rita, RS

Rodovia Governador Leonel de Moura Brizola (BR-386) no limite entre os municípios de Canoas e Nova Santa Rita, RS

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Rio dos Sinos próximo a ponte ferroviária no limite entre os municípios de Canoas e Nova Santa Rita, RS

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Sobre as imagens de satélite KOMPSAT 3 e KOMPSAT 3A cedidas pela operadora SIIS

As imagens do KOMPSAT 3 possuem 70 centímetros de resolução espacial e são de 31 de maio de 2023. Já KOMPSAT 3A apresenta imagens com 40 centímetros de resolução espacial e foram adquiridas em 15 de maio de 2024, data posterior às enchentes.

A operadora sul-coreana SIIS, vinculada a KARI trabalha com os satélites de Observação da Terra KOMPSAT 2, KOMPSAT 3, KOMPSAT 3A e KOMPSAT 5 (Radar/SAR). A TecTerra Geotecnologias é revenda autorizada dos produtos e tecnologias da SIIS para todo o território brasileiro.

Estes e outros satélites de Observação da Terra permitem registros constantes da superfície terrestre  seja com acessos a imagens históricas ou no monitoramentos com a aquisição de novos dados. Isso possibilita rápidas respostas a desastres ambientais e aplicações no gerenciamento de riscos, gestão contínua ou planejamento integrado de unidades espaciais como municípios, bacias hidrográficas ou regiões geográficas.

Texto: Lucas Camargos – Diretor Técnico da TecTerra Geotecnologias – lucas.camargos@tecterra.com.br

E para saber mais informações, aplicações e condições comerciais de imagens de satélite e monitoramento por imagens de satélite entre em contato com a nossa equipe comercial através de um dos nossos canais de atendimento:

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TecTerra promove o 2º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração – FOTIM

TecTerra promove o 2º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração – FOTIM

TecTerra Geotecnologias e o Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos, SP,  realizam o 2º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração

Este ano a temática abordada no 2º FOTIM será “Governança do ESG em Debate” e de forma interdisciplinar, contará com palestrantes de diversas aplicações do ESG para o setor de mineração como: segurança de barragens, geotecnologias, engenharia geotécnica, gestão de recursos hídricos, tecnologia da informação, dentre outros. Todas as palestras serão ministradas por notórios conferentes e referências no mercado da mineração.

DATA: 27/06/2024 | INÍCIO: 12HS | ENCERRAMENTO: 18HS
LOCAL: CREA-MG – 6º andar – Plenário
Avenida Álvares Cabral, 1600, Bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte, Minas Gerais

O evento será 100% presencial, as vagas gratuitas e limitadas e por isso faça sua inscrição através do link INSCRIÇÕES PARA O 2º FOTIM .

Para mais informações envie um e-mail para contato@tecterra.com.br ou envie uma mensagem para (31) 9 9720-2614.

Veja abaixo a programação completa do evento:

 

2º FOTIM – Fórum de Tecnologia e Inovação na Mineração
Tema: Governança do ESG em Debate

Realização: TecTerra Geotecnologias e Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos, SP

Apoio: ProConcept, Instituto Minere e Agropolo Vale

12:00 Credenciamento

13:00 Abertura: Marcos Venícius Gervásio – Presidente do CREA-MG

13:30 Painel 1: Governança e Tecnologia: do planejamento à operação

  • Carlos Boechat, Diretor de Tecnologia e Engenharia da Vale – VALE. Palestra: Tecnologias Digitais e Transformação na Mineração
  • Bruno Araújo, Subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Minas Gerais. Palestra: A importância da inovação e ações para o acesso às diversas tecnologias
  • Gustavo Cruz, CEO do Instituto Minere. Palestra: Organização e gestão da inovação: Como preparar os empreendimentos?

 14:30 Painel 2 – Monitoramento e IA no contexto do ESG

  • Christian Vitorino, Diretor de Novos Negócios da TecTerra Geotecnologias. Palestra: Sistemas de Geointeligência e Sensoriamento Remoto
  • Roberto Rocha, Diretor Comercial da ProConcept. Palestra: Como novas tecnologias de IA e IoT podem impactar a gestão e o meio ambiente, na mineração
  • Marcus Assis, Sales Manager Brasil da Hexagon Safety. Palestra: Tecnologia Hexagon para gestão de crises

15:30 Coffee Break

16:15 Painel 3: Governança e as relações sociais e ambientais

  • Marcos Mandacaru,  CEO da TSX Invest. Palestra: Compartilhamento de Valor Empresa e Sociedade: diversificação econômica para o desenvolvimento das cidades
  • César Estanislau, Gerente de Novos Negócios na Hidrogeo. Palestra: Desafios dos monitoramentos ambientais e as respostas esperadas pela sociedade
  • Flávia Toledo, Líder de Meio Ambiente da Belo Lithium. Palestra: Hierarquia da mitigação para manutenção de serviços ecossistêmicos nas áreas de influência de projetos minerários

17:15 Encerramento

  • Letícia Lima Voigt, Sete Soluções e Tecnologia Ambiental. Palestra: ESG. O futuro que queremos (e precisamos)

 

18:00 Coquetel de confraternização

Faça a sua inscrição no 2º FOTIM que será presencial através do link INSCRIÇÕES PARA O 2º FOTIM.

Para mais informações sobre o evento entre em contato através do e-mail contato@tecterra.com.br ou envie um WhatsApp para (31) 9 9720-2614.

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TecTerra oferece imagens de Radar/SAR no monitoramento de desastres naturais

TecTerra oferece imagens de Radar/SAR no monitoramento de desastres naturais

Diante das tragédias ocorridas nos últimos anos, aliadas às mudanças climáticas, a TecTerra Geotecnologias estabeleceu uma parceria com a operadora de satélites Radar/SAR (imagens de radar de abertura sintética) ICEYE para fins de monitoramento de desastres naturais. A operadora finlandesa ICEYE possui uma constelação de mais de 25 satélites em órbita, capaz de realizar imageamento em mais de uma vez por dia, podendo chegar em até 6 aquisições em um único dia.
Com essa alta capacidade de aquisição, a TecTerra desenvolveu uma estratégia de atuação no mercado de sensoriamento remoto em que aplica inteligência artificial e automatizações para a realização de processamentos de imagens para a detecção de mudanças causadas por desastres naturais das mais diferentes naturezas.
Na plataforma smart monitoring, é possível, a partir de um alerta meteorológico, realizar a encomenda de imagens com até 3 horas de antecedência. Para isso, acessa-se o painel de Acionamento de Aquisição de Imagens para o início das operações de monitoramento em tempo quase real (near real time).
desastres naturais

Painel de escolha das imagens

Após essa ação, as imagens ICEYE são adquiridas, mesmo com chuva, nuvens, névoas ou à noite e então disponibilizadas para o sistema da TecTerra em até 3 horas após a aquisição. Com a aplicação de algoritmos altamente especializados em detecção de mudanças e processamento de imagens, é possível realizar a entrega analítica dos impactos causados pelas chuvas, ciclones, queimadas e outros eventos extremos de desastres naturais de forma rápida a tempo de dar mais velocidade às respostas aos socorros.
desastres naturais

Identificação automática de deslizamento de terras

Possibilidades de uso das imagens de radar/SAR ICEYE em casos de desastres naturais

As imagens ICEYE juntamente de inteligência aplicada permitem:

  • cruzar e inserir as informações do ICEYE com outros sistemas
  • geração automática de alertas
  • aumento na velocidade das respostas
  • não é necessária a presença de equipes em campo
O caso do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul 
Entre os municípios de Muçum e General Câmara no estado do Rio Grande do Sul, maior alvo dos últimos eventos extremos, pôde-se mapear as áreas inundadas e pontos de maior impacto das chuvas e do ciclone. As imagens de radar ICEYE foram adquiridas no dia 06/09 às 14h e 36m, mesmo em condições de altíssima nebulosidade. Na figura a seguir, as manchas em azul representam exatamente as áreas atingidas pelas inundações, com possibilidades de se quantificar a extensão territorial e pontuar todas as edificações atingidas pela cheia do Rio Taquari.
desastres naturais

Detecção, mapeamento e quantificação de áreas atingidas por enchentes na região de General Câmara-RS

Ainda foram identificados pontos de interdição de rodovia com ponte caída e outros pontos de inundações ao longo das margens do Rio Taquari entre as cidades supracitadas.
desastres naturais

Identificação de trechos de interdição da rodovia e inundação ao longo do Rio Taquari – RS

O objetivo maior desta tecnologia é entender de forma imediata os impactos das mudanças climáticas sobre a superfície terrestre e basear decisões ao nível gerencial a partir de dados confiáveis e quase em tempo real sobre a extensão e profundidade desses impactos. Com isso, torna-se possível adquirir um aumento significativo da velocidade de reação das equipes de campo e assertividade nas respostas do socorro às vítimas.
E para saber mais informações, aplicações e condições comerciais das soluções de monitoramento preventivo, com mapeamento e identificação de áreas de risco, desastres naturais, monitoramento de invasões e desmatamentos de forma automática da TecTerra, entre em contato com a nossa equipe comercial através de um dos nossos canais de atendimento:

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Texto: Christian Vitorino  – Diretor de Novos Negócios da TecTerra Geotecnologias – christian.vitorino@tecterra.com.br

TecTerra convida para o 1º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração – FOTIM

TecTerra convida para o 1º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração – FOTIM

A TecTerra promoverá, em parceria com o Parque Tecnológico de São José dos Campos-SP o 1º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração – FOTIM – Competitividade, Sustentabilidade e Segurança.

Teremos palestras de representantes do Climatempo, AECOM, MAXAR e outras instituições nas temáticas de ESG, Mudanças Climáticas nas Atividades de Mineração, Monitoramento Territorial e de Barragens. Elas serão gravadas e posteriormente as disponibilizaremos no Youtube.

Algumas das temáticas que abordaremos serão de monitoramento remoto em cavas a céu aberto com várias imagens de Radar/SAR ao longo do dia, monitoramento de barragens com câmeras in loco, práticas e padrões ESG para o setor mineral, sistemas WEB de movimentação de terras e infraestruturas, Topografia por Satélite para DAM Break, quais os minerais estratégicos e sua importância na transição energética, imagens de satélite para a tomada de decisão.

DATA: 29/06/2023 | HORÁRIO: 09HS | LOCAL: AUDITÓRIO S1 CREA-MG
Avenida Álvares Cabral, 1600, S1 subsolo, Bairro Santo Agostinho
Belo Horizonte, Minas Gerais

 

O evento será 100% presencial, as vagas gratuitas e limitadas e por isso faça sua inscrição através do link https://forms.gle/KMToPacVMUYdT5FZ8. Para mais informações envie um e-mail para contato@tecterra.com.br ou envie uma mensagem para (31) 9 9720-2614

PROGRAMAÇÃO

1º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração – FOTIM – Competitividade, Sustentabilidade e Segurança

09:00 – Café e recepção, credenciamento
10:00 – Abertura

Apresentação: Giane Santos, Parque Tecnológico de São José dos Campos

Apresentação: Christian Vitorino, TecTerra Geotecnologias

Palestrante: Renato Ciminelli – Cultura, Inovação e Tecnologias Disruptivas para o Futuro dos Ecossistemas da Mineração

11:00 – Painel 1: Impacto das Mudanças Climáticas nas Atividades de Mineração

Palestrante: Willians Bini, ClimatempoMineração em Tempos de Mudanças Climáticas: Adaptação e Inovação para um Setor Resiliente 

Palestrante: Joao Hilário, Presidente da ASSEMG – Importância dos Minérios Estratégicos na Transição Energética

Palestrante: Fabiano Silva, Tema AmbientalConstruindo um Futuro Sustentável: Indicadores Ambientais na Mineração em Face do Engajamento Crescente da População e dos Impactos das Mudanças Climáticas

Intervalo para o almoço
14:00 – Painel 2: Monitoramento Territorial e de Barragens
  • Imagens de satélite

Palestrante: Christian Vitorino, TecTerra GeotecnologiasSoluções de Monitoramento Inteligente para Atividades de Mineração

Palestrante: Juliano Lázaro, ICEYEMonitoramento tático para uso operacional com uso de Radar/SAR

Palestrante: Andrea Latapiat, MAXARGeospatial Solutions for Mining Sector (em espanhol)

  • Sistemas de Instrumentação e Videomonitoramento

Palestrante: Ronny Madeira, AltaveVídeo Monitoramento de Barragens de Mineração: Câmeras de Alta Resolução e a Promessa da IA Futura

Palestrante: Ricardo Serrato, Hexagon Geosystems/Leica Geosystems – Monitoramento Total – Uso de Soluções Combinadas – Hexagon

15:30 – Painel 3: ESG – Environmental Social Governance

Palestrante: Letícia Voigt, Sete Soluções e Tecnologia Ambiental ESG na cadeia produtiva do setor mineral

Palestrante: Bernardo Ranieri, HidrobrO Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM) como aspecto transversal dos princípios de Governança Social e Ambiental (ESG) na mineração

Palestrante: Caio Prado, AECOM Auditoria de Temas ESG & T 

17:00 – Encerramento

Coquetel de confraternização

Faça a sua inscrição no 1º FOTIM que será presencial através do link https://forms.gle/KMToPacVMUYdT5FZ8. Após o evento disponibilizaremos as palestras no Youtube. Para mais informações sobre o evento envie um e-mail para contato@tecterra.com.br ou envie um WhatsApp para (31) 9 9720-2614.

Sensoriamento remoto é usado para comprovar perdas agrícolas

Sensoriamento remoto é usado para comprovar perdas agrícolas

Os produtores rurais e os agentes do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) vão poder usar ferramentas digitais e de sensoriamento remoto para a comunicação e a comprovação das perdas agrícolas, além das análises e julgamento dos pedidos de cobertura.

A Resolução nº 4.796, publicada pelo Banco Central na última quinta-feira (2/4), define a adoção da medida de forma temporária pelo Conselho Monetário Nacional, devido às restrições de mobilidade impostas em razão da Covid-19 que dificultam a comprovação presencial normalmente realizada pelos técnicos do governo.

Aplicações do SATVeg 

O Sistema de Análise Temporal da Vegetação (SATVeg), desenvolvido pela Embrapa, poderá ser consultado para verificação das perdas agrícolas do Proagro.

A tecnologia permite a observação de séries temporais de índices de vegetação por meio de imagens de satélite MODIS, oferecendo apoio a atividades de monitoramento agrícola e ambiental em toda a América do Sul.

O sistema auxilia em análises relativas ao uso e cobertura da terra, possibilitando observar a frequência com que as áreas agrícolas do País sofrem alterações. Com ele, pode-se identificar o que é uma cultura anual, pasto ou mata, por exemplo, além de acompanhar o ciclo de uma cultura agrícola e sua intensificação.

Será permitida ainda consulta a informações disponibilizadas no Sistema de Suporte à Decisão na Agropecuária (Sisdagro) do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), além de laudos, comunicados ou documentos semelhantes emitidos pelas empresas de assistência técnica e extensão rural regionais (Ematers).

As ferramentas públicas devem ser capazes de aferir, com segurança, as informações necessárias à efetiva mensuração das perdas agrícolas decorrentes de evento adverso, além das informações de produtividade divulgadas pelos órgãos estaduais de assistência técnica e extensão rural, de acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.

“O SATVeg foi criado para facilitar análises sobre a dinâmica da vegetação e tem o potencial de auxiliar no acompanhamento do desenvolvimento vegetativo das culturas, podendo ser bastante útil para a verificação das informações fornecidas pelo setor produtivo” conta o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, Júlio Esquerdo

A ferramenta mostra a variação da vegetação ao longo do tempo; por isso, é excelente para monitorar a produção e, inclusive, acompanhar as perdas agrícolas. Com ela é possível apoiar a identificação de áreas desmatadas, de regeneração e áreas agrícolas, entre outras.

No caso da soja, por exemplo, em um ano no qual haja um comportamento anormal, em que a cultura não se desenvolveu muito em função de estiagens ou veranicos, isso pode ser verificado por meio dos perfis espectro-temporais observados nas curvas dos índices de vegetação das imagens de satélite.

“E pode-se associar essa situação a certas condições como menor produtividade, perda da safra etc.”  explica o pesquisador Alexandre Coutinho, também da Embrapa Informática Agropecuária João Antunes, um dos desenvolvedores da tecnologia que integra a equipe da Embrapa Informática Agropecuária , complementa:

“Essa ferramenta tem um potencial de aplicação muito grande no acompanhamento do ciclo fenológico das culturas agrícolas. A adoção do SATVeg pelo Banco Central para comunicação de perdas do Proagro pode acelerar a parceria com a Embrapa no sentido de evoluir a ferramenta mais rapidamente, a partir de novos sensores e plataformas”

Imagens de satélite de alta resolução espacial

Uma das linhas de desenvolvimento é usar imagens com melhor resolução espacial, para monitorar talhões e áreas produtivas menores, mais características das regiões Sul e Sudeste do País. Hoje o sistema usa imagens obtidas pelo sensor MODIS, a bordo dos satélites Terra e Aqua, com resolução espacial de 250 metros, que são ideais para monitorar grandes áreas agrícolas, por exemplo. As tecnologias de monitoramento e de sensoriamento remoto e da área de tecnologia da informação são muito dinâmicas. O desenvolvimento de sensores, o lançamento de novos satélites e as imagens obtidas por vants, os veículos aéreos não tripulados, podem ser aproveitados para aperfeiçoar a ferramenta, na visão dos pesquisadores.

Com relação à produtividade, saber qual a porcentagem de perdas agrícolas depende de modelos matemáticos que façam essa estimativa.

“Para isso, precisamos de uma quantidade enorme de dados para analisar as variações das curvas de produtividade” afirma Coutinho

Uma das frentes de pesquisa para aperfeiçoamento da tecnologia é integrar as perdas agrícolas informadas pelos produtores e as curvas geradas pelo sistema, permitindo monitorar as safras com mais precisão.

“As tecnologias digitais são ferramentas imprescindíveis, especialmente no momento atual, para facilitar a tomada de decisão, tanto pelos gestores públicos como por produtores rurais. A Embrapa tem se preparado cada vez mais para atender a essas demandas e vem investindo em pesquisas na área de tecnologia da informação e comunicação para levar soluções tecnológicas ao setor agropecuário” destaca a chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá

Fonte: MundoGeo

Para saber mais sobre aplicações de geotecnologias para perdas de safras, agronegócio e silvicultura, acesse  https://tecterra.com.br/agronegocio/, https://tecterra.com.br/silvicultura/ ou entre em contato com a nossa equipe: (11) 9 7576-9123 | (31) 9 9817-5638 ou contato@tecterra.com.br.

Gestão territorial em áreas piloto na Amazônia

Gestão territorial em áreas piloto na Amazônia

A Embrapa iniciou projeto que ajudará na gestão territorial dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão e Roraima. É o TERRAMZ- Conhecimento Compartilhado para Gestão Territorial Local na Amazônia, que busca realizar o levantamento, monitoramento e análise de dados geoespaciais sobre o uso da terra, degradação florestal, incêndios, queimadas e disponibilidade de recursos naturais em áreas pilotos de cinco estados envolvidos.

gestão territorial

Equipe da Embrapa Roraima em capacitação para uso de drone nas atividades do Projeto TERRAMAZ

O TERRAMAZ faz parte do Projeto integrado da Amazônia, financiado pelo Fundo Amazônia e operacionalizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A iniciativa trabalha com metodologias participativas, bases de dados e geração de mapas das regiões. De acordo com o pesquisador da Embrapa Haron Xaud, coordenador do projeto, o TERRAMZ trará inovações quanto à disponibilização de informações espaciais para a gestão de territórios menores, com coleta e organização de dados em uma escala local, focando em municípios, vilas, vicinais, propriedades rurais e seu entorno.

“Esperamos que esse mapeamento funcione como uma ferramenta de planejamento para a ocupação e redirecionamento das atividades numa perspectiva abaixo da escala de município”, comenta.

O pesquisador explica que a gestão territorial envolve processos de levantamentos de dados e informações de várias naturezas e em diferentes escalas, permitindo um entendimento integrado dos espaços geográficos.  “Assim, um ordenamento territorial em escala local na Amazônia seria um instrumento importante para guiar o uso adequado dos ambientes e ajudar na criação de planos de desenvolvimento mais sustentáveis para a região”, diz Xaud.

Todas as informações e materiais gerados no projeto serão disponibilizados em formato e linguagem acessível, buscando auxiliar os atores envolvidos nos processos de tomada de decisão quanto às melhores estratégias para a construção de planos de desenvolvimento e elaboração de políticas públicas.

gestão territorial

Mapas dos municípios da região sul de Roraima elaborados pelo projeto TERRAMAZ

Caráter Participativo

O projeto tem como destaque a construção participativa do conhecimento territorial, com ações junto às populações locais e incentivo à troca de saberes.  Para isso, prevê a realização de oficinas voltadas para o levantamento e organização do conhecimento dos agricultores sobre tópicos como o uso do solo, clima, aptidão agrícola, zoneamentos, organização do espaço rural, incêndios florestais e desmatamento.

Segundo a pesquisadora da Embrapa Maristela Xaud, a ideia é fazer o mapeamento participativo das propriedades e do seu entorno pelos próprios agricultores. “Queremos realizar um exercício de construção de conhecimentos para a extração de uma percepção comunitária sobre os problemas ambientais mais importantes nos territórios do projeto”, comenta.

A formação dos agentes multiplicadores locais é outra questão importante trabalhada no TERRAMZ. O intuito é formar profissionais para atuação na produção e interpretação de mapas e utilização de dados disponíveis sobre as áreas pilotos, contribuindo com a gestão territorial local. Assim, serão realizadas capacitações e treinamentos em gestão territorial local, uso da terra, degradação florestal, recursos naturais e adaptação e mitigação às mudanças climáticas.

gestão territorial

Compartilhamento de conhecimento com produtor

Ações nos Estados

O TERRAMZ trabalhará com atividades específicas em cada estado. No Acre, a região atendida tem como eixo a BR 364, na tríplice fronteira entre Acre, Amazonas e Rondônia, representando uma área de cerca de 600 mil hectares; é composta ainda de ações no município de Cruzeiro do Sul. A Embrapa Acre é coordenadora das ações neste território. Os pesquisadores serão responsáveis pela criação das bases para a estruturação de um sistema de Gestão Territorial Local de caráter participativo. Essa ação envolve a integração do conhecimento e dos resultados gerados nas demais atividades do TERRAMZ.

Em Roraima, os trabalhos ocorrerão nos municípios da região sul do Estado (Rorainópolis, São Luiz, São João da Baliza, Caroebe e Caracaraí), com utilização de drones para mapeamento participativo de pastagens, mapeamento e seleção de árvores matrizes em área de coleta de sementes e mapeamento de propriedades rurais, entre outras atividades.

No Amapá, o trabalho será desenvolvido no Território do Bailique, localizado a cerca de 200 quilômetros da cidade de Macapá (capital do estado), na foz do rio Amazonas, sob a coordenação da Embrapa Amapá. O foco será a pesquisa para a integração dos conhecimentos tradicionais associados ao extrativismo dos açaizais nativos, com a utilização de drones para a identificação espacial e o mapeamento da ocorrência desses açaizais sob diferentes regimes de uso.

No Estado do Amazonas, também serão utilizados drones para levantamento e caracterização do potencial de ocorrência de castanheiras no município de Manicoré, no sul do Estado, com monitoramento de 1.200 hectares. A coordenação das atividades será realizada pela Embrapa Amazônia Ocidental.

Já no Maranhão, o projeto estudará a dinâmica de desmatamento e uso da terra através do mapeamento participativo com pescadores e quebradeiras de coco no assentamento agroextrativista Bacuri, no município de Cajari, na Baixada Maranhense. As atividades serão coordenadas pela Embrapa Cocais.

Em todos os territórios envolvidos no projeto, serão realizadas análises da dinâmica de uso da terra a partir de dados existentes em escala de município, visando a divulgação e discussão nas comunidades envolvidas.

gestão territorial gestão territorial

Equipe do TERRAMAZ de Roraima e Acre em articulação junto à Associação dos Pequenos Produtores do Projeto Reca,em Vila Nova Califórnia – RO

Queimadas e Incêndios

Outro ponto de destaque do projeto são as atividades relacionadas às queimadas e incêndios florestais. O TERRAMZ realizará o monitoramento e avaliação da degradação florestal por incêndios, com previsão de criação de sistema de alerta participativo em nível local. A estratégia de atuação para este tema será coordenada pela Embrapa Roraima, apoiando as atividades de monitoramento de focos de calor, risco de fogo e alertas nos demais estados participantes do projeto.

Clarice Rocha (MTb 4733/PE)
Embrapa Roraima

Contatos para a imprensa

Telefone: (95) 4009-7114

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac

Fonte: EMBRAPA

A TecTerra Geotecnologias realiza serviços de mapeamentos para diversos mercados, inclusive para a temática ambiental e gestão territorial. Entre em contato conosco através do telefone (31) 3071-7080 ou do e-mail contato@tecterra.com.br para mais informações.

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