TecTerra oferece soluções em monitoramento de desastres naturais

TecTerra oferece soluções em monitoramento de desastres naturais

Diante das tragédias ocorridas nos últimos anos, aliadas às mudanças climáticas, a TecTerra Geotecnologias estabeleceu uma parceria com a operadora de satélites Radar/SAR (imagens de radar de abertura sintética) ICEYE para fins de monitoramento de desastres naturais. A operadora finlandesa ICEYE possui uma constelação de mais de 25 satélites em órbita, capaz de realizar imageamento em mais de uma vez por dia, podendo chegar em até 6 aquisições em um único dia.
Com essa alta capacidade de aquisição, a TecTerra desenvolveu uma estratégia de atuação no mercado de sensoriamento remoto em que aplica inteligência artificial e automatizações para a realização de processamentos de imagens para a detecção de mudanças causadas por desastres naturais das mais diferentes naturezas.
Na plataforma smart monitoring, é possível, a partir de um alerta meteorológico, realizar a encomenda de imagens com até 3 horas de antecedência. Para isso, acessa-se o painel de Acionamento de Aquisição de Imagens para o início das operações de monitoramento em tempo quase real (near real time).
desastres naturais

Painel de escolha das imagens

Após essa ação, as imagens ICEYE são adquiridas, mesmo com chuva, nuvens, névoas ou à noite e então disponibilizadas para o sistema da TecTerra em até 3 horas após a aquisição. Com a aplicação de algoritmos altamente especializados em detecção de mudanças e processamento de imagens, é possível realizar a entrega analítica dos impactos causados pelas chuvas, ciclones, queimadas e outros eventos extremos de desastres naturais de forma rápida a tempo de dar mais velocidade às respostas aos socorros.
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Identificação automática de deslizamento de terras

Possibilidades de uso das imagens de radar/SAR ICEYE em casos de desastres naturais

As imagens ICEYE juntamente de inteligência aplicada permitem:

  • cruzar e inserir as informações do ICEYE com outros sistemas
  • geração automática de alertas
  • aumento na velocidade das respostas
  • não é necessária a presença de equipes em campo
O caso do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul 
Entre os municípios de Muçum e General Câmara no estado do Rio Grande do Sul, maior alvo dos últimos eventos extremos, pôde-se mapear as áreas inundadas e pontos de maior impacto das chuvas e do ciclone. As imagens de radar ICEYE foram adquiridas no dia 06/09 às 14h e 36m, mesmo em condições de altíssima nebulosidade. Na figura a seguir, as manchas em azul representam exatamente as áreas atingidas pelas inundações, com possibilidades de se quantificar a extensão territorial e pontuar todas as edificações atingidas pela cheia do Rio Taquari.
desastres naturais

Detecção, mapeamento e quantificação de áreas atingidas por enchentes na região de General Câmara-RS

Ainda foram identificados pontos de interdição de rodovia com ponte caída e outros pontos de inundações ao longo das margens do Rio Taquari entre as cidades supracitadas.
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Identificação de trechos de interdição da rodovia e inundação ao longo do Rio Taquari – RS

O objetivo maior desta tecnologia é entender de forma imediata os impactos das mudanças climáticas sobre a superfície terrestre e basear decisões ao nível gerencial a partir de dados confiáveis e quase em tempo real sobre a extensão e profundidade desses impactos. Com isso, torna-se possível adquirir um aumento significativo da velocidade de reação das equipes de campo e assertividade nas respostas do socorro às vítimas.
E para saber mais informações, aplicações e condições comerciais das soluções de monitoramento preventivo, com mapeamento e identificação de áreas de risco, desastres naturais, monitoramento de invasões e desmatamentos de forma automática da TecTerra, entre em contato com a nossa equipe comercial através de um dos nossos canais de atendimento:

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Texto: Christian Vitorino  – Diretor de Novos Negócios da TecTerra Geotecnologias – christian.vitorino@tecterra.com.br

TecTerra convida para o 1º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração – FOTIM

TecTerra convida para o 1º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração – FOTIM

A TecTerra promoverá, em parceria com o Parque Tecnológico de São José dos Campos-SP o 1º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração – FOTIM – Competitividade, Sustentabilidade e Segurança.

Teremos palestras de representantes do Climatempo, AECOM, MAXAR e outras instituições nas temáticas de ESG, Mudanças Climáticas nas Atividades de Mineração, Monitoramento Territorial e de Barragens. Elas serão gravadas e posteriormente as disponibilizaremos no Youtube.

Algumas das temáticas que abordaremos serão de monitoramento remoto em cavas a céu aberto com várias imagens de Radar/SAR ao longo do dia, monitoramento de barragens com câmeras in loco, práticas e padrões ESG para o setor mineral, sistemas WEB de movimentação de terras e infraestruturas, Topografia por Satélite para DAM Break, quais os minerais estratégicos e sua importância na transição energética, imagens de satélite para a tomada de decisão.

DATA: 29/06/2023 | HORÁRIO: 09HS | LOCAL: AUDITÓRIO S1 CREA-MG
Avenida Álvares Cabral, 1600, S1 subsolo, Bairro Santo Agostinho
Belo Horizonte, Minas Gerais

 

O evento será 100% presencial, as vagas gratuitas e limitadas e por isso faça sua inscrição através do link https://forms.gle/KMToPacVMUYdT5FZ8. Para mais informações envie um e-mail para contato@tecterra.com.br ou envie uma mensagem para (31) 9 9720-2614

PROGRAMAÇÃO

1º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração – FOTIM – Competitividade, Sustentabilidade e Segurança

09:00 – Café e recepção, credenciamento
10:00 – Abertura

Apresentação: Giane Santos, Parque Tecnológico de São José dos Campos

Apresentação: Christian Vitorino, TecTerra Geotecnologias

Palestrante: Renato Ciminelli – Cultura, Inovação e Tecnologias Disruptivas para o Futuro dos Ecossistemas da Mineração

11:00 – Painel 1: Impacto das Mudanças Climáticas nas Atividades de Mineração

Palestrante: Willians Bini, ClimatempoMineração em Tempos de Mudanças Climáticas: Adaptação e Inovação para um Setor Resiliente 

Palestrante: Joao Hilário, Presidente da ASSEMG – Importância dos Minérios Estratégicos na Transição Energética

Palestrante: Fabiano Silva, Tema AmbientalConstruindo um Futuro Sustentável: Indicadores Ambientais na Mineração em Face do Engajamento Crescente da População e dos Impactos das Mudanças Climáticas

Intervalo para o almoço
14:00 – Painel 2: Monitoramento Territorial e de Barragens
  • Imagens de satélite

Palestrante: Christian Vitorino, TecTerra GeotecnologiasSoluções de Monitoramento Inteligente para Atividades de Mineração

Palestrante: Juliano Lázaro, ICEYEMonitoramento tático para uso operacional com uso de Radar/SAR

Palestrante: Andrea Latapiat, MAXARGeospatial Solutions for Mining Sector (em espanhol)

  • Sistemas de Instrumentação e Videomonitoramento

Palestrante: Ronny Madeira, AltaveVídeo Monitoramento de Barragens de Mineração: Câmeras de Alta Resolução e a Promessa da IA Futura

Palestrante: Ricardo Serrato, Hexagon Geosystems/Leica Geosystems – Monitoramento Total – Uso de Soluções Combinadas – Hexagon

15:30 – Painel 3: ESG – Environmental Social Governance

Palestrante: Letícia Voigt, Sete Soluções e Tecnologia Ambiental ESG na cadeia produtiva do setor mineral

Palestrante: Bernardo Ranieri, HidrobrO Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM) como aspecto transversal dos princípios de Governança Social e Ambiental (ESG) na mineração

Palestrante: Caio Prado, AECOM Auditoria de Temas ESG & T 

17:00 – Encerramento

Coquetel de confraternização

Faça a sua inscrição no 1º FOTIM que será presencial através do link https://forms.gle/KMToPacVMUYdT5FZ8. Após o evento disponibilizaremos as palestras no Youtube. Para mais informações sobre o evento envie um e-mail para contato@tecterra.com.br ou envie um WhatsApp para (31) 9 9720-2614.

Sensoriamento remoto é usado para comprovar perdas agrícolas

Sensoriamento remoto é usado para comprovar perdas agrícolas

Os produtores rurais e os agentes do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) vão poder usar ferramentas digitais e de sensoriamento remoto para a comunicação e a comprovação das perdas agrícolas, além das análises e julgamento dos pedidos de cobertura.

A Resolução nº 4.796, publicada pelo Banco Central na última quinta-feira (2/4), define a adoção da medida de forma temporária pelo Conselho Monetário Nacional, devido às restrições de mobilidade impostas em razão da Covid-19 que dificultam a comprovação presencial normalmente realizada pelos técnicos do governo.

Aplicações do SATVeg 

O Sistema de Análise Temporal da Vegetação (SATVeg), desenvolvido pela Embrapa, poderá ser consultado para verificação das perdas agrícolas do Proagro.

A tecnologia permite a observação de séries temporais de índices de vegetação por meio de imagens de satélite MODIS, oferecendo apoio a atividades de monitoramento agrícola e ambiental em toda a América do Sul.

O sistema auxilia em análises relativas ao uso e cobertura da terra, possibilitando observar a frequência com que as áreas agrícolas do País sofrem alterações. Com ele, pode-se identificar o que é uma cultura anual, pasto ou mata, por exemplo, além de acompanhar o ciclo de uma cultura agrícola e sua intensificação.

Será permitida ainda consulta a informações disponibilizadas no Sistema de Suporte à Decisão na Agropecuária (Sisdagro) do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), além de laudos, comunicados ou documentos semelhantes emitidos pelas empresas de assistência técnica e extensão rural regionais (Ematers).

As ferramentas públicas devem ser capazes de aferir, com segurança, as informações necessárias à efetiva mensuração das perdas agrícolas decorrentes de evento adverso, além das informações de produtividade divulgadas pelos órgãos estaduais de assistência técnica e extensão rural, de acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.

“O SATVeg foi criado para facilitar análises sobre a dinâmica da vegetação e tem o potencial de auxiliar no acompanhamento do desenvolvimento vegetativo das culturas, podendo ser bastante útil para a verificação das informações fornecidas pelo setor produtivo” conta o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, Júlio Esquerdo

A ferramenta mostra a variação da vegetação ao longo do tempo; por isso, é excelente para monitorar a produção e, inclusive, acompanhar as perdas agrícolas. Com ela é possível apoiar a identificação de áreas desmatadas, de regeneração e áreas agrícolas, entre outras.

No caso da soja, por exemplo, em um ano no qual haja um comportamento anormal, em que a cultura não se desenvolveu muito em função de estiagens ou veranicos, isso pode ser verificado por meio dos perfis espectro-temporais observados nas curvas dos índices de vegetação das imagens de satélite.

“E pode-se associar essa situação a certas condições como menor produtividade, perda da safra etc.”  explica o pesquisador Alexandre Coutinho, também da Embrapa Informática Agropecuária João Antunes, um dos desenvolvedores da tecnologia que integra a equipe da Embrapa Informática Agropecuária , complementa:

“Essa ferramenta tem um potencial de aplicação muito grande no acompanhamento do ciclo fenológico das culturas agrícolas. A adoção do SATVeg pelo Banco Central para comunicação de perdas do Proagro pode acelerar a parceria com a Embrapa no sentido de evoluir a ferramenta mais rapidamente, a partir de novos sensores e plataformas”

Imagens de satélite de alta resolução espacial

Uma das linhas de desenvolvimento é usar imagens com melhor resolução espacial, para monitorar talhões e áreas produtivas menores, mais características das regiões Sul e Sudeste do País. Hoje o sistema usa imagens obtidas pelo sensor MODIS, a bordo dos satélites Terra e Aqua, com resolução espacial de 250 metros, que são ideais para monitorar grandes áreas agrícolas, por exemplo. As tecnologias de monitoramento e de sensoriamento remoto e da área de tecnologia da informação são muito dinâmicas. O desenvolvimento de sensores, o lançamento de novos satélites e as imagens obtidas por vants, os veículos aéreos não tripulados, podem ser aproveitados para aperfeiçoar a ferramenta, na visão dos pesquisadores.

Com relação à produtividade, saber qual a porcentagem de perdas agrícolas depende de modelos matemáticos que façam essa estimativa.

“Para isso, precisamos de uma quantidade enorme de dados para analisar as variações das curvas de produtividade” afirma Coutinho

Uma das frentes de pesquisa para aperfeiçoamento da tecnologia é integrar as perdas agrícolas informadas pelos produtores e as curvas geradas pelo sistema, permitindo monitorar as safras com mais precisão.

“As tecnologias digitais são ferramentas imprescindíveis, especialmente no momento atual, para facilitar a tomada de decisão, tanto pelos gestores públicos como por produtores rurais. A Embrapa tem se preparado cada vez mais para atender a essas demandas e vem investindo em pesquisas na área de tecnologia da informação e comunicação para levar soluções tecnológicas ao setor agropecuário” destaca a chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá

Fonte: MundoGeo

Para saber mais sobre aplicações de geotecnologias para perdas de safras, agronegócio e silvicultura, acesse  https://tecterra.com.br/agronegocio/, https://tecterra.com.br/silvicultura/ ou entre em contato com a nossa equipe: (11) 9 7576-9123 | (31) 9 9817-5638 ou contato@tecterra.com.br.

Gestão territorial em áreas piloto na Amazônia

Gestão territorial em áreas piloto na Amazônia

A Embrapa iniciou projeto que ajudará na gestão territorial dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão e Roraima. É o TERRAMZ- Conhecimento Compartilhado para Gestão Territorial Local na Amazônia, que busca realizar o levantamento, monitoramento e análise de dados geoespaciais sobre o uso da terra, degradação florestal, incêndios, queimadas e disponibilidade de recursos naturais em áreas pilotos de cinco estados envolvidos.

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Equipe da Embrapa Roraima em capacitação para uso de drone nas atividades do Projeto TERRAMAZ

O TERRAMAZ faz parte do Projeto integrado da Amazônia, financiado pelo Fundo Amazônia e operacionalizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A iniciativa trabalha com metodologias participativas, bases de dados e geração de mapas das regiões. De acordo com o pesquisador da Embrapa Haron Xaud, coordenador do projeto, o TERRAMZ trará inovações quanto à disponibilização de informações espaciais para a gestão de territórios menores, com coleta e organização de dados em uma escala local, focando em municípios, vilas, vicinais, propriedades rurais e seu entorno.

“Esperamos que esse mapeamento funcione como uma ferramenta de planejamento para a ocupação e redirecionamento das atividades numa perspectiva abaixo da escala de município”, comenta.

O pesquisador explica que a gestão territorial envolve processos de levantamentos de dados e informações de várias naturezas e em diferentes escalas, permitindo um entendimento integrado dos espaços geográficos.  “Assim, um ordenamento territorial em escala local na Amazônia seria um instrumento importante para guiar o uso adequado dos ambientes e ajudar na criação de planos de desenvolvimento mais sustentáveis para a região”, diz Xaud.

Todas as informações e materiais gerados no projeto serão disponibilizados em formato e linguagem acessível, buscando auxiliar os atores envolvidos nos processos de tomada de decisão quanto às melhores estratégias para a construção de planos de desenvolvimento e elaboração de políticas públicas.

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Mapas dos municípios da região sul de Roraima elaborados pelo projeto TERRAMAZ

Caráter Participativo

O projeto tem como destaque a construção participativa do conhecimento territorial, com ações junto às populações locais e incentivo à troca de saberes.  Para isso, prevê a realização de oficinas voltadas para o levantamento e organização do conhecimento dos agricultores sobre tópicos como o uso do solo, clima, aptidão agrícola, zoneamentos, organização do espaço rural, incêndios florestais e desmatamento.

Segundo a pesquisadora da Embrapa Maristela Xaud, a ideia é fazer o mapeamento participativo das propriedades e do seu entorno pelos próprios agricultores. “Queremos realizar um exercício de construção de conhecimentos para a extração de uma percepção comunitária sobre os problemas ambientais mais importantes nos territórios do projeto”, comenta.

A formação dos agentes multiplicadores locais é outra questão importante trabalhada no TERRAMZ. O intuito é formar profissionais para atuação na produção e interpretação de mapas e utilização de dados disponíveis sobre as áreas pilotos, contribuindo com a gestão territorial local. Assim, serão realizadas capacitações e treinamentos em gestão territorial local, uso da terra, degradação florestal, recursos naturais e adaptação e mitigação às mudanças climáticas.

gestão territorial

Compartilhamento de conhecimento com produtor

Ações nos Estados

O TERRAMZ trabalhará com atividades específicas em cada estado. No Acre, a região atendida tem como eixo a BR 364, na tríplice fronteira entre Acre, Amazonas e Rondônia, representando uma área de cerca de 600 mil hectares; é composta ainda de ações no município de Cruzeiro do Sul. A Embrapa Acre é coordenadora das ações neste território. Os pesquisadores serão responsáveis pela criação das bases para a estruturação de um sistema de Gestão Territorial Local de caráter participativo. Essa ação envolve a integração do conhecimento e dos resultados gerados nas demais atividades do TERRAMZ.

Em Roraima, os trabalhos ocorrerão nos municípios da região sul do Estado (Rorainópolis, São Luiz, São João da Baliza, Caroebe e Caracaraí), com utilização de drones para mapeamento participativo de pastagens, mapeamento e seleção de árvores matrizes em área de coleta de sementes e mapeamento de propriedades rurais, entre outras atividades.

No Amapá, o trabalho será desenvolvido no Território do Bailique, localizado a cerca de 200 quilômetros da cidade de Macapá (capital do estado), na foz do rio Amazonas, sob a coordenação da Embrapa Amapá. O foco será a pesquisa para a integração dos conhecimentos tradicionais associados ao extrativismo dos açaizais nativos, com a utilização de drones para a identificação espacial e o mapeamento da ocorrência desses açaizais sob diferentes regimes de uso.

No Estado do Amazonas, também serão utilizados drones para levantamento e caracterização do potencial de ocorrência de castanheiras no município de Manicoré, no sul do Estado, com monitoramento de 1.200 hectares. A coordenação das atividades será realizada pela Embrapa Amazônia Ocidental.

Já no Maranhão, o projeto estudará a dinâmica de desmatamento e uso da terra através do mapeamento participativo com pescadores e quebradeiras de coco no assentamento agroextrativista Bacuri, no município de Cajari, na Baixada Maranhense. As atividades serão coordenadas pela Embrapa Cocais.

Em todos os territórios envolvidos no projeto, serão realizadas análises da dinâmica de uso da terra a partir de dados existentes em escala de município, visando a divulgação e discussão nas comunidades envolvidas.

gestão territorial gestão territorial

Equipe do TERRAMAZ de Roraima e Acre em articulação junto à Associação dos Pequenos Produtores do Projeto Reca,em Vila Nova Califórnia – RO

Queimadas e Incêndios

Outro ponto de destaque do projeto são as atividades relacionadas às queimadas e incêndios florestais. O TERRAMZ realizará o monitoramento e avaliação da degradação florestal por incêndios, com previsão de criação de sistema de alerta participativo em nível local. A estratégia de atuação para este tema será coordenada pela Embrapa Roraima, apoiando as atividades de monitoramento de focos de calor, risco de fogo e alertas nos demais estados participantes do projeto.

Clarice Rocha (MTb 4733/PE)
Embrapa Roraima

Contatos para a imprensa

Telefone: (95) 4009-7114

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac

Fonte: EMBRAPA

A TecTerra Geotecnologias realiza serviços de mapeamentos para diversos mercados, inclusive para a temática ambiental e gestão territorial. Entre em contato conosco através do telefone (31) 3071-7080 ou do e-mail contato@tecterra.com.br para mais informações.

IBGE lança a Macrocaracterização dos Recursos Naturais do Brasil

IBGE lança a Macrocaracterização dos Recursos Naturais do Brasil

O IBGE lançou o primeiro volume da coleção Macrocaracterização dos Recursos Naturais do Brasil, com o resultado de mapeamentos temáticos produzidos desde a década de 1970, com o Projeto RADAM/RADAMBRASIL, passando pelos anos 1990, com o SIVAM, e atualizados até 2017, com imagens de satélite e levantamentos de campo. Também hoje está sendo laçado o primeiro de quatro folders em formato 80 X 60 cm, que sintetizam cada um dos quatro temas da macrocaracterização. A publicação pode ser acessada na Plataforma Geográfica Interativa (PGI) do IBGE ou baixada em formato PDF.

Os mapeamentos, os registro fotográficos e atividades de campo envolvidos nesse trabalho se originam no Projeto RADAM/ RADAMBRASIL, desenvolvido nas décadas de 1970 e 1980. Posteriormente, um convênio celebrado entre o IBGE e o Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), em 1998, produziu novos levantamentos. O trabalho complementar, com imagens de satélites e observações in loco, foi realizado pelo IBGE até 2017. O mapeamento resultante cobre todo o território do país, na escala 1:250 000.

A publicação, com 167 páginas, está estruturada em quatro capítulos, com os grandes conjuntos de elementos naturais. Para a Geologiasão apresentadas as províncias estruturais; para a Geomorfologia, os compartimentos de relevo; para a Pedologia, os tipos de solos em sua primeira ordem; e para a Vegetação, as Regiões fitoecológicas. Cada capítulo analisa os significados das classificações e os procedimentos técnicos realizados para elaboração dos mapeamentos.

A distribuição espacial dos elementos naturais é representada não somente através de mapas, mas também de fotos, ilustrações, diagramas e perfis esquemáticos. A publicação também contém textos descritivos e analíticos, além de estatísticas informando a distribuição espacial dos elementos naturais pertinentes a cada tema, para o Brasil e as 27 unidades da federação. Cada um dos capítulos é complementado com uma lista de referências bibliográficas.

Utilização em salas de aula

O IBGE também elaborou um conjunto de quatro pranchas, em formato 80 X 60 cm, com os principais mapas e elementos gráficos de cada capítulo da Macrocaracterização dos Recursos Naturais do Brasil. A ideia é que esses painéis sejam usados como material de apoio em salas de aula, centros de estudos e órgãos de gestão ambiental.

O primeiro destes quatro painéis, sobre o tema Geologia, também está sendo lançado hoje com a representação das Províncias estruturais, dos compartimentos de relevo, tipos de solos e regiões fitoecológicas.

A coleção Macrocaracterização dos Recursos Naturais do Brasil traz um detalhamento precioso dos aspectos naturais do Brasil e é direcionada a estudantes, professores, agentes públicos e gestores do meio ambiente.

Fonte: IBGE

Geoparques aproximam as geociências do turismo

Geoparques aproximam as geociências do turismo

Segundo a UNESCO os geoparques são uma área geográfica de limites bem definidos, onde sítios e paisagens de significado geológico internacional são gerenciados com um conceito que une proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Mesmo não sendo uma unidade de conservação e nem uma área protegida, oferece a possibilidade de associar a proteção do patrimônio geológico com o turismo e o desenvolvimento regional. Em outras palavras, um geoparque é uma área aberta, sem interferência ou restrições nas atividades normais da comunidade, inclusive a mineração.

Os geoparques são capazes de estimular a criação de empresas locais inovadoras, novos empregos e cursos de treinamento de alta qualidade, à medida que novas fontes de receita são geradas através do geoturismo. Além disso, seus objetivos devem incluir a promoção da educação em geociências e a preservação do local para visitas de gerações futuras. Carlos Schobbenhaus, coordenador do Projeto Geoparques da CPRM, reforça o benefício econômico que os geoparques trazem por meio do ecoturismo, “o Brasil tem um enorme potencial geoturístico e condições favoráveis para desenvolver plenamente essa atividade, de maneira a usufruir dos benefícios sociais que ela pode oferecer. Um deles é permitir aos turistas conhecer o patrimônio geológico que compõe esse cenário, levando a comunidade a valorizá-lo e, consequentemente, promover a sua geoconservação de forma sustentável.”

O pesquisador avalia que, dessa forma, os visitantes dos geoparques não vão admirá-los somente pela beleza da paisagem, mas também, vão passar a conhecer a sua origem e seu significado para a evolução geológica do planeta, ou seja, o seu valor científico. “Por exemplo, se o Morro do Pão de Açúcar estivesse incluído em um geoparque, o turista não admiraria somente o cartão postal mais conhecido do Brasil, mas também tomaria conhecimento da importância científica deste  geossítio. Logo, ele saberia que o local representa um granitoide foliado sin-colisional, datado em 560 milhões de anos, uma referência internacional para a aglutinação final da porção oeste do Supercontinente Gondwana, entre outros atributos de valor científico e didático. ” Explica Schobbenhaus.

Projeto Geoparques

Projeto Geoparques – criado pela CPRM em 2006, tem um importante papel para subsidiar a criação de geoparques no Brasil. Seu objetivo é a identificação, levantamento, descrição, inventário, diagnóstico e a divulgação de áreas com potencial para futuros geoparques no território nacional. O Brasil contém testemunhos de praticamente todas as eras geológicas e uma imensa extensão territorial, o que lhe garante um grande potencial para a proposição e o surgimento de novos geoparques.
A CPRM já apresentou propostas de 24 Geoparques de norte a sul do Brasil. Em 2019, outras 3 propostas serão desenvolvidas. A iniciativa representa, no entanto, somente o passo inicial para o futuro geoparque, a posterior criação deve ser gerenciada por autoridades públicas, comunidades locais e interesses privados atuando em conjunto. Diversos projetos de aspirantes a geoparques vêm registrando avanços no caminho da sua efetivação, como por exemplo, Caminhos dos Cânions do Sul – RS/SC, Morro do Chapéu – BA, Seridó – RN, Uberaba – MG, Bodoquena Pantana l- MS, Costões e Lagunas do Rio de Janeiro-RJ e Cachoeiras do Amazonas-AM.

Rede Global de Geoparques

A Rede Global de Geoparques (Global Geoparks Network – GGN) é uma rede internacional assistida pela UNESCO que fornece uma plataforma de cooperação entre os geoparques e reúne órgãos governamentais, não governamentais, cientistas e comunidades de todos os países ao redor do mundo em uma parceria global. Atualmente é formada por 140 geoparques distribuídos em 38 países. O Brasil possui um geoparque integrado na RGG, o Geoparque Araripe.

Box: Geoparque Araripe

Único geoparque do Brasil, em 2015, passou a ser considerado o primeiro Geoparque Global da UNESCO nas Américas. Está localizado na área que compreende seis municípios cearenses: Barbalha, Crato, Juazeiro do Norte, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri, totalizando 3.796 quilômetros de extensão.

Entre os geossítios que o compõem estão alguns de interesse científico relevante, como o Parque dos Pterossauros, Pedra Cariri e a Floresta Petrificada do Cariri. Outros se destacam por conter, além do interesse geológico, valores históricos e culturais, como a Colina do Horto, Ponte de Pedra, Cachoeira de Missão Velha e o Pontal de Santa Cruz. Há, ainda, os que se destacam pelo alto interesse ecológico, como o Riacho do Meio e o Batateiras.

É reconhecido pela UNESCO como maior detentor de registros fósseis do planeta do Cretáceo Inferior. No Araripe está mais de um terço de todos os registros de pterossauros descritos no mundo, além de achados geológicos e paleontológicos inéditos desde os primeiros anos do século XIX, com registros entre 110 e 70 milhões de anos em bom estado de preservação.

Fonte: CPRM

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