Topografia por Satélite: Modernizando Estudos de Dam Break e Segurança de Barragens

Topografia por Satélite: Modernizando Estudos de Dam Break e Segurança de Barragens

A evolução tecnológica na área de tecnologias de imagens de satélite, tem modificado a maneira como são realizados estudos de Dam Break e Segurança de Barragens. Há possibilidade de geração de dados topográficos de alta resolução e precisão, inclusive remotamente por topografias por satélite e sem a necessidade de trabalho de campo. Através do método de multivisão, que consiste em coletar várias cenas de angulações diferentes com aplicação de filtros, é possível gerar o Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC), que é um dado assertivo para se realizar estudos de DAM Break com Padrão de Exatidão Cartográfica “A” (PEC A).

Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC)

A Importância da precisão e acurácia dos levantamentos

Em estudos de DAM Break, a qualidade dos dados topográficos é fundamental para:

  • Modelagem precisa do terreno a jusante da barragem;
  • Identificação de áreas vulneráveis;
  • Planejamento eficaz de rotas de evacuação;
  • Avaliação realista do impacto potencial.
Soluções da TecTerra em Topografia por Satélite

A TecTerra trabalha na geração de Modelos Digitais de Elevação por Imagem de Satélite a partir dos produtos AW3D Standard, AW3D Enhanced, Precision 3D (P3D) e MDT/MDS da 21AT. Isso possibilita a geração de modelos de alta e média resolução espacial, a depender da aplicação de cada cliente.

As vantagens de utilização de dados de Topografia por Satélite são na:
  • Cobertura de grandes áreas em menor tempo;
  • Redução significativa de custos operacionais;
  • Acesso a regiões de difícil alcance;
  • Possibilidade de atualizações periódicas dos dados;
  • Trabalhos de campo não são obrigatórios.
A Resolução ANM nº 95, de 07 de fevereiro de 2022

A Resolução ANM nº 95, de 07 de fevereiro de 2022, estabelece que todas as barragens de mineração devem possuir estudos de Dam Break, que consiste na simulação de ruptura de barragem, realizados por profissionais legalmente habilitados pelo Sistema CONFEA/CREA. Esses estudos são essenciais para avaliar os possíveis impactos de uma eventual ruptura da barragem, estarem disponíveis para fiscalização no empreendimento e devem ser atualizados a cada 5 (cinco) anos.

A resolução exige que os estudos técnicos de segurança de barragens incluam levantamentos topográficos detalhados, que são fundamentais para a análise da estabilidade da estrutura e para a elaboração de planos de ação de emergência. A TecTerra oferece soluções de topografia com geração de Modelos Digitais de Elevação (MDE) com Modelos Digitais de Terreno (MDT) e de superfície (MDS).

A renovação de estudos de Dam Break utilizando topografia por satélite envolve:
  • Aquisição de imagens de satélite atualizadas;
  • Processamento e filtragem dos dados;
  • Validação com pontos de controle no terreno;
  • Integração com topografias já existentes.
A Topografia por Satélite no Plano de Ação Emergencial (PAE) e no Plano de Segurança de Barragem (PSB) em estudos de Dam Break

A Topografia por Satélite no PAE, permite a geração de mapas de inundação atualizados, rotas de fuga e pontos de encontro, sistemas de alerta e comunicação, procedimentos de evacuação e contatos de emergência e responsabilidades. Já no PSB através de monitoramento contínuo de deformações, identificação precoce de anomalias, avaliação da estabilidade estrutural, planejamento de manutenção preventiva e documentação técnica atualizada.

A integração de tecnologias de Imagens de Satélite para a renovação de estudos de Dam Break não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para garantir análises mais precisas e confiáveis. Com a constante evolução dos sensores e técnicas de processamento, a qualidade dos dados topográficos evolui e permite avaliações cada vez mais detalhadas e seguras. A incorporação destes dados ao Plano de Ação Emergencial (PAE) e ao Plano de Segurança de Barragem (PSB) fortalecem todo o sistema de gestão de segurança.

E para ter mais informações, aplicações e disponibilidade de Imagens de Satélite, Topografia por Satélite e Sistemas de Monitoramento, entre em contato com a nossa equipe comercial através de um dos nossos canais de atendimento:

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Texto: Lucas Campos – Diretor Comercial da TecTerra Geotecnologias – lucas.campos@tecterra.com.br

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Topografia por Satélite e LiDAR. Quando utilizar cada tecnologia

Topografia por Satélite e LiDAR. Quando utilizar cada tecnologia

Existem vários métodos de geração de topografia, cada um com suas vantagens e aplicações específicas. A forma de se realizar levantamentos planialtimétricos foi amplamente aprimorada por métodos de sensoriamento remoto, como imagens de satélite, aerolevantamentos tripulados e drones para a geração de Modelos Digitais de Elevação (MDE), seja Modelo Digital de Terreno (MDT) ou Modelo Digital de Superfície (MDS).

A geração de topografia por dados de imagens de satélite é um método que possibilita levantamos em grandes áreas, em prazos curtos e sem a obrigatoriedade de trabalhos de campo. Tal método substituiu antigas práticas que além de serem mais morosas, são mais dispendiosas do ponto de vista financeiro, além das dificuldades logísticas e necessidade de trabalhos de campos. Para áreas maiores que 1.000 hectares (10km²) as topografias por satélite por multivisão (utiliza de imagens com diversas passagens no mesmo local de interesse), como o Precision3D ou AW3D são amplamente recomendadas, especialmente para aplicações ambientais, hidrológicas, segurança de barragens (DAM BREAK), em localidades com relevos estáticos, mesmo em áreas com vegetação.

AW3D - Topografia por Satélite e o conceito de multivisão

As topografias por satélite não são recomendadas em trabalhos de engenharia que necessitam de precisão centimétrica em projetos, como em edificações e também para relevos dinâmicos que são constantemente movimentados como em cavas de mina. Nesse caso é necessária uma topografia mais precisa ou que haja monitoramento quase em tempo real para se gerar dados com veracidade. Para essas aplicações é recomendável pelo nível de precisão e atualização o voo com LiDAR (Light Detection and Ranging), seja tripulando ou acoplados a Drone.

modelo digital de terreno - Topografia para estudos de barragem

MDT Lidar em região de mineração

Topografia por Satélite e LiDAR para a Mineração

Para clientes de mineração, um exemplo de aplicações adequadas das metodologias de geração de topografia por satélite é o de Precision3D ou AW3D Enhanced, com 50 cm ou 1 metro de resolução espacial. Existe um amplo acervo da área de muitos empreendimentos minerários o que proporciona aos clientes a rápida obtenção de informações. Já para a área de relevos dinâmicos e movimentados é recomendável periodicamente atualizar os dados da mina, utilizando voos de LIDAR. Posteriormente deve ser realizado trabalho de compatibilização das duas topografias para se gerar uma topografia final.

Topografia por satélite

Topografia por satélite e uma imagem de satélite ótica em área de atividade minerária

Topografias por satélite que utilizam imagens de acervo, não são recomendadas para áreas de relevos dinâmicos e para este caso é recomendável nova coleta ou compatibilização com topografias locais. Vale lembrar que tal metodologia apresenta resolução espacial máxima de 50 cm e parâmetros de precisão e acurácia que atingem o Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC) Classe A na escala de trabalho dos MDE’s. Já o LiDAR apresenta resolução espacial máxima de 5 cm com, o que o torna recomendável para aplicações de engenharia de precisão.

Topografia por Satélite e LiDAR na obtenção de um Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC)

Seja com o uso de Topografia por Satélite ou LiDAR é possível de obter um Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC) em diferentes escalas e por conseguinte nível de detalhes. Esses modelos consistem em uma representação digital do relevo que foi ajustada para refletir o comportamento hidrológico da superfície terrestre e calhas de cursos d'água. Os MDEHC são amplamente utilizados em aplicações de modelagem de enchentes, simulação do rompimento hipotético da barragens, gerenciamento de recursos hídricos, planejamento urbano e estudos de impacto ambiental.

topografia por satélite - geotecnologias

MDT MDEHC (Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente) gerado por Topografia por Satélite

A TecTerra tem experiência em realizar a compatibilização de dados de topografia por satélite com topografias locais, seja Drone Ótico, Drone com LiDAR, topografia convencional ou voos tripulados. Em alguns casos o próprio cliente já faz este monitoramento ou têm em posse da topografia das áreas das cavas. Também possuímos experiência em gerar os dados a serem compatibilizados em relevos movimentados, realizar voos de LiDAR ou mesmo trabalhos de campo para gerar topografia para as áreas da cava.

Texto: Lucas Campos – Diretor Comercial da TecTerra Geotecnologias – lucas.campos@tecterra.com.br

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Monitoramento de movimentação de terras para Barragens - Rheticus ®

Monitoramento de movimentação de terras para Barragens - Rheticus ®

O monitoramento de movimentação de terras para barragens podem ser realizados através do sistema WEB Rheticus ® que a TecTerra representa no Brasil em parceria com a Planetek Italia e a Hexagon Geospatial. Dentre as aplicações desta solução é voltada para o monitoramento de barragens e seu entorno direto, em que se identifica ao longo do tempo o comportamento do solo em termos de deslocamento que possa indicar um risco de ruptura, ou mesmo algum impacto no entorno que venha a potencializar problemas estruturais nas barragens, sejam de resíduos de mineração, abastecimento de água ou outras aplicações.

Com foco principal no reforço da resiliência a desastres baseado na observação da terra, os riscos de subsidência para encostas, edifícios e infraestrutura em geral, incluindo barragens, são determinados a partir da combinação dos mapas de movimentação do solo do produto Rheticus ® com as características geomorfológicas e das construções, derivadas de modelos 3D. Este serviço de risco de subsidência visa fornecer informações valiosas sobre a estabilidade da superfície terrestre.

A extrema necessidade de tais capacidades de monitoramento tornou-se evidente após os desastres ocorridos no Brasil nos últimos anos causados por eventos meteorológicos extremos e ações antrópicas sem controle. Com isso, rompimentos de barragens, deslizamentos de terra, liquefação do solo, causaram estragos, ao ceifar inúmeras vidas e causando destruição generalizada em casas, edifícios, infraestrutura e terras agrícolas. Em resposta, as informações de satélite surgiram como uma ferramenta vital para as autoridades locais e para os esforços contínuos de recuperação.

Com isso, torna-se de fundamental importância o fornecimento às autoridades das ferramentas de ponta para mapeamento de riscos derivadas de dados de observação da Terra. Uma dessas ferramentas é, portanto, esse inovador serviço do Sistema de Monitoramento de Movimentação de Terras Rheticus ®, que permite o rastreamento preciso dos movimentos do solo até o nível milimétrico. Ao analisar meticulosamente os dados adquiridos da missão de radar Copernicus Sentinel-1, as áreas que sofrem deformação do solo podem ser rapidamente identificadas e monitoradas de perto.

O modelo de apresentação desse monitoramento perpassa pela análise histórica de movimentação de terra da área de interesse dos últimos 4 anos para melhor conhecimento da dinâmica dessa movimentação. Por fim, propõe-se realizar, também, o monitoramento futuro com relatórios periódicos indicando a evolução e velocidade da subsidência. Com isso, as autoridades poderão realizar ações preventivas de estabilização de barragens, encostas ou mesmo deslocamento de famílias através de plano habitacionais.

Veja algumas aplicações do Sistema de Monitoramento de Movimentação de Terras - Rheticus ®
TecTerra fornece o sistema de monitoramento de movimentação de terras Rheticus ® para a Sabesp

A TecTerra realiza o monitoramento de movimentação de terras por meio do Rheticus ® , que utiliza imagens de radar (SAR/InSAR) e processamento automatizado para identificar movimentos milimétricos do terreno. O projeto contempla 25 subestações elevatórias na região metropolitana de São Paulo da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP). Veja a notícia completa em nosso blog.

Monitoramento de edifícios na Indonésia

O Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB) e a Agência Nacional de Investigação e Inovação da Indonésia utilizam o Rheticus ® no monitoramento de informações ambientais, para elevar os esforços de inspecionar edificações e infraestruturas urbanas com foco no reforço da resiliência a desastres neste país. Veja a notícia completa em nosso blog.

Gestão da segurança de infraestruturas rodoviárias na Itália

O Rheticus ® está está sendo utilizado pela ANAS, a Autoridade Rodoviária Italiana, para detectar e monitorar terrenos instáveis o que ajuda na melhoria da segurança da infraestrutura rodoviária a nível nacional. O Rheticus ®  é relevante nesta aplicação uma vez que a Itália está particularmente sujeita a movimentos inesperados do solo, como; deslizamentos de terra, subsidências e terremotos. Veja a notícia completa em nosso blog.

Texto: Christian Vitorino – Diretor de Novos Negócios da TecTerra Geotecnologias – christian.vitorino@tecterra.com.br

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TecTerra promove o 2º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração – FOTIM

TecTerra promove o 2º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração – FOTIM

TecTerra Geotecnologias e o Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos, SP,  realizam o 2º FOTIM - Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração

Este ano a temática abordada no 2º FOTIM será “Governança do ESG em Debate” e de forma interdisciplinar, contará com palestrantes de diversas aplicações do ESG para o setor de mineração como: segurança de barragens, geotecnologias, engenharia geotécnica, gestão de recursos hídricos, tecnologia da informação, dentre outros. Todas as palestras serão ministradas por notórios conferentes e referências no mercado da mineração.

DATA: 27/06/2024 | INÍCIO: 12HS | ENCERRAMENTO: 18HS
LOCAL: CREA-MG - 6º andar - Plenário
Avenida Álvares Cabral, 1600, Bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte, Minas Gerais

Para mais informações envie um e-mail para contato@tecterra.com.br ou envie uma mensagem para (31) 9 9720-2614.

Veja abaixo a programação completa do evento:
2º FOTIM - Fórum de Tecnologia e Inovação na Mineração
Tema: Governança do ESG em Debate

Realização: TecTerra Geotecnologias e Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos, SP

Apoio: ProConcept, Instituto Minere e Agropolo Vale

12:00 Credenciamento

13:00 Abertura: Marcos Venícius Gervásio - Presidente do CREA-MG

13:30 Painel 1: Governança e Tecnologia: do planejamento à operação

  • Carlos Boechat, Diretor de Tecnologia e Engenharia da Vale – VALE. Palestra: Tecnologias Digitais e Transformação na Mineração
  • Bruno Araújo, Subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Minas Gerais. Palestra: A importância da inovação e ações para o acesso às diversas tecnologias
  • Gustavo Cruz, CEO do Instituto Minere. Palestra: Organização e gestão da inovação: Como preparar os empreendimentos?

 14:30 Painel 2 - Monitoramento e IA no contexto do ESG

  • Christian Vitorino, Diretor de Novos Negócios da TecTerra Geotecnologias. Palestra: Sistemas de Geointeligência e Sensoriamento Remoto
  • Roberto Rocha, Diretor Comercial da ProConcept. Palestra: Como novas tecnologias de IA e IoT podem impactar a gestão e o meio ambiente, na mineração
  • Marcus Assis, Sales Manager Brasil da Hexagon Safety. Palestra: Tecnologia Hexagon para gestão de crises

15:30 Coffee Break

16:15 Painel 3: Governança e as relações sociais e ambientais

  • Marcos Mandacaru,  CEO da TSX Invest. Palestra: Compartilhamento de Valor Empresa e Sociedade: diversificação econômica para o desenvolvimento das cidades
  • César Estanislau, Gerente de Novos Negócios na Hidrogeo. Palestra: Desafios dos monitoramentos ambientais e as respostas esperadas pela sociedade
  • Flávia Toledo, Líder de Meio Ambiente da Belo Lithium. Palestra: Hierarquia da mitigação para manutenção de serviços ecossistêmicos nas áreas de influência de projetos minerários

17:15 Encerramento

  • Letícia Lima Voigt, Sete Soluções e Tecnologia Ambiental. Palestra: ESG. O futuro que queremos (e precisamos)

18:00 Coquetel de confraternização

As palestras do 2º FOTIM foram gravadas e disponibilizadas em nosso canal no YouTube!

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TecTerra convida para o 1º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração - FOTIM

TecTerra convida para o 1º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração - FOTIM

A TecTerra promoverá, em parceria com o Parque Tecnológico de São José dos Campos-SP o 1º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração - FOTIM - Competitividade, Sustentabilidade e Segurança.

Teremos palestras de representantes do Climatempo, AECOM, MAXAR e outras instituições nas temáticas de ESG, Mudanças Climáticas nas Atividades de Mineração, Monitoramento Territorial e de Barragens. Elas serão gravadas e posteriormente as disponibilizaremos no Youtube.

Algumas das temáticas que abordaremos serão de monitoramento remoto em cavas a céu aberto com várias imagens de Radar/SAR ao longo do dia, monitoramento de barragens com câmeras in loco, práticas e padrões ESG para o setor mineral, sistemas WEB de movimentação de terras e infraestruturas, Topografia por Satélite para DAM Break, quais os minerais estratégicos e sua importância na transição energética, imagens de satélite para a tomada de decisão.

DATA: 29/06/2023 | HORÁRIO: 09HS | LOCAL: AUDITÓRIO S1 CREA-MG
Avenida Álvares Cabral, 1600, S1 subsolo, Bairro Santo Agostinho
Belo Horizonte, Minas Gerais
PROGRAMAÇÃO

1º Fórum de Tecnologia e Inovação para o Setor da Mineração - FOTIM - Competitividade, Sustentabilidade e Segurança

09:00 - Café e recepção, credenciamento
10:00 - Abertura

Apresentação: Giane Santos, Parque Tecnológico de São José dos Campos

Apresentação: Christian Vitorino, TecTerra Geotecnologias

Palestrante: Renato Ciminelli - Cultura, Inovação e Tecnologias Disruptivas para o Futuro dos Ecossistemas da Mineração

11:00 - Painel 1: Impacto das Mudanças Climáticas nas Atividades de Mineração

Palestrante: Willians Bini, Climatempo - Mineração em Tempos de Mudanças Climáticas: Adaptação e Inovação para um Setor Resiliente 

Palestrante: Joao Hilário, Presidente da ASSEMG - Importância dos Minérios Estratégicos na Transição Energética

Palestrante: Fabiano Silva, Tema Ambiental - Construindo um Futuro Sustentável: Indicadores Ambientais na Mineração em Face do Engajamento Crescente da População e dos Impactos das Mudanças Climáticas

Intervalo para o almoço
14:00 - Painel 2: Monitoramento Territorial e de Barragens
  • Imagens de satélite

Palestrante: Christian Vitorino, TecTerra Geotecnologias - Soluções de Monitoramento Inteligente para Atividades de Mineração

Palestrante: Juliano Lázaro, ICEYE - Monitoramento tático para uso operacional com uso de Radar/SAR

Palestrante: Andrea Latapiat, MAXAR - Geospatial Solutions for Mining Sector (em espanhol)

  • Sistemas de Instrumentação e Videomonitoramento

Palestrante: Ronny Madeira, Altave - Vídeo Monitoramento de Barragens de Mineração: Câmeras de Alta Resolução e a Promessa da IA Futura

Palestrante: Ricardo Serrato, Hexagon Geosystems/Leica Geosystems - Monitoramento Total – Uso de Soluções Combinadas - Hexagon

15:30 - Painel 3: ESG - Environmental Social Governance

Palestrante: Letícia Voigt, Sete Soluções e Tecnologia Ambiental - ESG na cadeia produtiva do setor mineral

Palestrante: Bernardo Ranieri, Hidrobr - O Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM) como aspecto transversal dos princípios de Governança Social e Ambiental (ESG) na mineração

Palestrante: Caio Prado, AECOM - Auditoria de Temas ESG & T 

17:00 - Encerramento

Coquetel de confraternização

Para mais informações sobre o evento envie um e-mail para contato@tecterra.com.br ou envie um WhatsApp para (31) 9 9720-2614.

As palestras do 1ºFOTIM foram gravadas e disponibilizadas em nosso canal no YouTube!

 
Geração de topografia para estudos de barragens: metodologias e soluções

Geração de topografia para estudos de barragens: metodologias e soluções

Estudos para segurança de barragens são realizados a partir de diferentes informações. A topografia oferece a modelagem do terreno que é essencial para planos de segurança, planos de ação emergencial, dam break e outros. Vamos aqui apresentar diferentes metodologias e soluções em topografia para estudos de barragem.

Topografia e MDEs

A topografia gera Modelos Digitais de Elevação (MDEs) que representam o nível do solo com as tipologias presentes na superfície terrestre. Existem dois tipos de MDEs:

  • o Modelo Digital de Terreno (MDT) descreve o nível de terreno e filtra adequadamente somente este, suprimindo informações de obstáculos da superfície.
  • o Modelo Digital de Superfície descreve essas informações de obstáculos, como vegetação e edificações, mas NÃO fornece informações do nível de terreno.

Soluções para geração de MDT

Uma das soluções para geração de MDTs é o LiDAR, que consiste em perfilamento a laser. Este perfilamento gera nuvens de pontos com densidade adequadas para se mapear com precisão centimétrica no nível do terreno. Oferece resolução espacial que pode ser inferior a 10 cm.

MDT LiDAR

MDT LiDAR

Outra solução para geração de MDTs é a topografia por satélite, que consiste em coletar cenas de diferentes ângulos da área e usá-las para criação de MDT. Esta metodologia consiste em utilizar a multivisão e a aplicação de filtros, tornando as imagens de satélite adequadas para geração de Modelo Digital de Terreno (MDT) com resolução espacial de até 50 cm.

A topografia para estudos de barragem

A topografia é uma informação necessária e obrigatória para estudos de segurança de barragens. Ela auxilia no cumprimento de exigências legais previstas no Plano de Segurança de Barragens (PSB), Plano de Ações de Emergência (PAE), além da simulação de rompimento de barragens (Dam Break).

É importante ressaltar que, para aplicações como estudo de Dam Break, é necessária que a informação levantada seja do Terreno, ou seja, fornecida por Modelo Digital de Terreno (MDT). De forma que o Modelo Digital de Superfície somente não atende corretamente as aplicações do Plano de Segurança de Barragens (PSB). Para esta finalidade a topografia também deve gerar Modelos Digitais de Elevação Hidrologicamente Consistentes (MDEHC). É fundamental que haja este entendimento para corretamente decidir qual a metodologia deve ser utilizada para geração da topografia para auxílio ao PSB.

São metodologias de levantamento tecnicamente viáveis para geração de topografia para estudo de barragens:

  • topografia convencional,
  • LiDAR (Light Detection And Ranging) por aerofotogrametria,
  • topografia por satélite através de pares estereoscópicos ou multivisão (AW3D).

OBS: Todas as metodologias citadas acima geram Modelos Digitais de Terreno (MDTs).

São tecnicamente inadequadas e equivocadas para estudos de segurança de barragens:

  • geração de topografia por base de dados gratuitas,
  • geração de topografia por dados estereoscópicos coletados por Drones e VANTs.

Bases gratuitas são inadequadas por causa de sua escala insuficiente para detalhar com qualidade e precisão as informações do terreno. Já os Drones e VANTs geram Modelo Digital de Superfície (MDS), e não geram Modelo Digital de Terreno (MDT). Mesmo utilizando-se de recursos de software para suprimir as informações de superfície, como vegetação e edificações, a topografia gerada por Drones e VANTs não informa o terreno de forma consistente, e sim de forma generalizada e falseada. Para saber mais sobre esta problemática, leia: https://tecterra.com.br/topografia-drones-vants/.

Comparativo entre Base Gratuita (SRTM) x Topografia por Satélite (AW3D):

Aplicações da Topografia para estudos de barragem

Com a topografia gerada corretamente e os MDTs gerados a partir das tecnologias de Imagens de Satélite, Aerofotogrametria ou Topografia convencional, é possível realizar análises planialtimétricas de:

  • Elevação do nível da barragem
  • Altimetria das tipologias
  • Monitoramento de estabilidade de taludes com imagens RADAR/SAR
  • Simulação de barragens em 3D
  • Trabalhos de Geotecnia e Engenharia Geotécnica
  • Topografia de Barragens
  • Simulação de rompimento de barragens (Dam Break)
  • Definição de áreas afetadas

Se você tem interesse em conhecer mais sobre as tecnologias para topografia para estudos de barragem, você pode assistir o Seminário de Novas Tecnologias em Topografia por Satélite/AW3D e Radar/SAR para Barragens e Áreas de Risco que foi organizado pela TecTerra, em parceria com a RESTEC (Remote Sensing Technology Center of Japan). O conteúdo foi apresentado por representantes da TecTerra, RESTEC, Defesa Civil, empresas do ramo, profissionais e acadêmicos.

Nele você aprenderá mais sobre:

  • Particularidades das barragens,
  • Áreas de risco,
  • Estudos de caso e aplicações,
  • Novas tecnologias de Sensoriamento Remoto e Geotecnologias.

 

Para saber mais sobre as soluções em topografia para segurança de barragens oferecidas pela TecTerra, entre em contato com a nossa equipe comercial através de um dos nossos canais de atendimento: contato@tecterra.com.br | 31 99720-2614 (whatsapp) | 31 98272-8729. E siga a TecTerra nas redes sociais para saber mais sobre Geotecnologias e observação da Terra:

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Texto de: Lucas Campos – Diretor Comercial da TecTerra Geotecnologias – lucas.campos@tecterra.com.br

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