As Imagens de radar estão sendo testadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para monitorar enchentes no Rio Grande do Sul. Com frequência de revisita entre 6 e 12 dias,  as imagens de satélite no modo radar Sentinel-1, da Agência Espacial Europeia (ESA), permitem o monitoramento contínuo da região afetada, independente da cobertura de nuvens que ocorrem no período de chuvas.

As imagens em destaque foram coletadas nos dias 9 de maio e de 2 de junho. Nota-se que as áreas inundadas foram representadas em vermelho.

O trabalho com as imagens de satélites de radar está sendo realizado no Centro Regional do Nordeste do INPE, em Natal (RN). “Estamos fazendo o monitoramento de ‘lâminas d’água’ com a finalidade de mapear de forma efetiva as áreas de inundação provocadas por intensas chuvas na região Sul do país. Este sistema está sendo testado de forma experimental”, diz o pesquisador Miguel Cuellar.

As enchentes têm afetado diferentes regiões do Brasil com mais frequência nos últimos anos.  No mês de maio, o oeste do Rio Grande do Sul sofreu intensas chuvas com um acumulado de 582 mm no mês em São Luiz Gonzaga, 265 mm em Itaqui, 304 em São Borja e 259 mm em Uruguaiana, municípios próximos ao Rio Uruguai.

As áreas de alagamento e sua dinâmica ambiental ao longo dos dias podem ser detectadas com precisão através das imagens de radar do Sentinel-1, sem problemas com a cobertura de nuvens. Esta tecnologia pode ser utilizada pela Defesa Civil e pelos governos estaduais e municipais no estabelecimento de prioridades em relação às cidades mais afetadas pelas enchentes.

“É mais uma amostra da aplicação das novas tecnologias de radar que podem servir para mitigação dos danos e proteção da sociedade com geração de alertas mais precisos”, conclui o pesquisador do INPE.

Fonte: INPE 

A TecTerra Geotecnologias é revenda autorizada das imagens de satélite da constelação KOMPSAT no Brasil. Um dos satélites o KOMPSAT 5 gera imagens de radar de abertura sintética (SAR, banda – X) com 1 metro (largura – 5 km de faixa), 3 metros (30 km) ou 20 metros (100 km) de resolução espacial. Outra revenda autorizada da TecTerra é a operadora japonesa RESTEC que  detém o PALSAR-2 sendo capaz de obter imagens de radar através de diferentes polarizações o que proporciona a resolução espacial final de 1 até 100 metros.

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