Nove estados e o Distrito Federal já estão prontos para iniciar a análise dos mais de 4,7 milhões de informações do Cadastro Ambiental Rural recebidos por meio do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar). Os estados AM, AC, CE, GO, PA, PR, RJ e RO e o Distrito Federal receberam a chamada implantação assistida do Módulo de Análise, que consiste na capacitação do corpo técnico dos órgãos competentes e na instalação do sistema que automatiza parte do processo. A expectativa é que até o final do ano todos os estados que utilizam o Sicar já estejam operando a ferramenta.
O Módulo de Análise, desenvolvido pelo Serviço Florestal Brasileiro em parceria com a Universidade Federal de Lavras, visa dar celeridade e segurança para a análise dos cadastros recebidos. Por meio de filtros automáticos, o módulo detecta inconsistências como sobreposições com outros imóveis rurais, com unidades de conservação e terras indígenas, além de identificar áreas embargadas pelo Ibama.
Os cadastros que tiverem inconsistências receberão uma notificação por meio da Central do Proprietário/Possuidor e poderão corrigir ou justificar a pendência detectada.
Geoprocessamento
Instituído pelo Código Florestal (Lei 12.651/2012), o Cadastro Ambiental Rural é declaratório e reúne as informações ambientais dos imóveis como o perímetro, as áreas produtivas, as reservas legais e as áreas de preservação permanentes, tais como áreas no entorno de nascentes, margens de rios e áreas com declive.
As informações recebidas são analisadas pelos órgãos ambientais estaduais, que, por meio de geoprocessamento e vistorias de campo, devem detectar se as informações declaradas estão corretas e computar se há excedente de vegetação ou áreas a serem recuperadas. No caso de excedente de vegetação o imóvel estará habilitado a acessar o mercado das Cotas de Reserva Ambiental(CRA) e, no caso de déficit, deverá recuperar as áreas por meio dos Programas de Regularização Ambiental (PRA).
O Cadastro Ambiental Rural no DF
Durante a semana passada, o corpo técnico do Instituto Ambiental de Brasília (Ibram), responsável pela gestão do Cadastro Ambiental Rural no Distrito Federal, participou de capacitação de três dias promovida pelo Serviço Florestal Brasileiro, em parceria com a Universidade Federal de Lavras e o Fundo Nacional do Meio Ambiente. Durante o curso, os técnicos aprenderam a operar as ferramentas que otimizam e padronizam a análise dos cadastros.
De acordo com o coordenador de Flora do Ibram, Alisson Neves, o Distrito Federal já possui capacidade e infraestrutura para começar a análise dos cerca de 12 mil imóveis rurais recebidos.
"Essas ferramentas tecnológicas que estão sendo oferecidas são fundamentais para que a gente consiga alcançar o objetivo do cadastro que é consolidar as áreas protegidas dos imóveis rurais e, no caso de déficit de vegetação, levar o produtor rural para a sua regularidade ambiental", afirmou.
Prazos
O prazo final para fazer o Cadastro Ambiental Rural vai até 31 de maio de 2018. Os imóveis rurais que não fizerem o cadastro dentro do prazo deixarão de ter acesso aos Programas de Regularização Ambiental (PRA) e outros benefícios previstos no Código Florestal. A partir da data, o recibo do CAR também será obrigatório para os produtores rurais que precisarem acessar a crédito agrícola.
A TecTerra Geotecnologias realiza serviços de preenchimento do CAR. Entre em contato conosco através do telefone (31) 3071-7080, do WhatsApp (31) 9 8272-8729 ou pelo email contato@tecterra.com.br para enviarmos uma cotação.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apresenta a técnicos e gestores ambientais de todo o Brasil o TerraMA2Q, uma nova ferramenta para análise e alerta de queimadas. A inovação está na plataforma computacional que permite a cada usuário “programar” o sistema de acordo com suas necessidades, melhorando o combate aos incêndios florestais.
Uma das maiores ameaças ambientais do planeta, as queimadas descontroladas afetam o clima, provocam a erosão do solo, causam mortes e a extinção de espécies, entre outras graves consequências.
No Brasil, em 2017, já foram registradas pelo INPE duas mil detecções a mais do que em 2004, quando os satélites captaram 270.295 focos – recorde de uma série de dados orbitais iniciada em 1998. E os números continuam a subir;
A detecção sistemática de focos de calor realizada pelo INPE é pioneira e a mais completa desenvolvida no mundo. “Desde a década de 1980 são aprimoradas as tecnologias para o monitoramento de queimadas por meio de imagens de satélites, que é particularmente útil em regiões remotas sem meios intensivos de acompanhamento, condição que representa a situação geral do Brasil”, diz Alberto Setzer, coordenador do Programa Queimadas do INPE.
O TerraMA2Q leva a tecnologia para mais perto do combate ao fogo. “Esta nova plataforma permitirá regionalizar a tomada de decisão em salas de situações e comitês estaduais que terão autonomia para criar seus próprios modelos de análise, com base na experiência do INPE”, diz Eymar Lopes, coordenador do TerraMA2Q.
TerraMA²
O TerraMA2Q é baseado na plataforma computacional TerraMA², criada pelo INPE para construção de sistemas de monitoramento, análise e alerta de riscos ambientais, que vem sendo aperfeiçoada desde 2006 e serve para diferentes aplicações – desde qualidade do ar e da água, incêndios, enchentes e estiagens, até a gasodutos, barragens de rejeitos em área de mineração, movimentos de massa do tipo escorregamentos e corridas de lama, entre outras.
“O que mudou na quarta geração da plataforma TerraMA² foi toda a base tecnológica”, explica o coordenador do projeto. “Novas tecnologias de desenvolvimento de softwares foram utilizadas de modo que as interfaces com o usuário estão apresentadas em aplicações web, podendo ser acessadas, configuradas e manipuladas de qualquer ponto da internet”, completa Lopes.
O TerraMA2Q foi desenvolvido no âmbito do “Programa Cerrado”, uma iniciativa de cooperação entre o Brasil e o Reino Unido, por meio do Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA), com apoio do Banco Mundial.
Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e gerenciado pela Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), o programa busca contribuir para a mitigação da mudança do clima e para a melhoria da gestão de recursos naturais no bioma Cerrado.
Os resultados desse projeto subsidiarão gestores em secretarias de meio ambiente, defesa civil, brigadas de incêndios, entre outras instituições que monitoram a ocorrência de fogo no Brasil, ao desenvolvimento de sistemas de coleta, análise e alerta, integrando as equipes de campo com a sala de situação.
Avanços com o TerraMA2Q
A nova geração da plataforma TerraMA² foi totalmente reestruturada para ficar mais amigável, ágil, flexível e compatível com padrões internacionais de geoprocessamento (Open Geospatial Consortium – OGC). Os principais avanços são:
Armazenamento e acesso a dados geoespaciais nos padrões OGC SFS - SimpleFeature Access e serviços web como WMS (Web Map Service), WCS (Web Coverage Service) e WFS (Web Feature Service);
Capacidade para trabalhar com bases de dados distribuídas, tanto para dados estáticos quanto dinâmicos;
Suporte a diferentes arquiteturas para armazenamento dos dados: arquivos vetoriais, arquivos matriciais, servidores de bancos de dados e serviços web;
Execução de serviços locais ou remotos em diferentes máquinas;
Administração de usuários e gerencia de projetos por interface WEB;
Novo visualizador WEB de monitoramento;
Análise por scripts na linguagem de programação Phyton, com novos operadores geográficos sobre dados ambientais.
Ocorreu com sucesso o lançamento de mais dois satélites da constelação SuperView-1. Os satélites de Observação da Terra foram lançados na China da base de Taiyuan, província de Shanxi, no dia 09/01/2018 às 11:26 hora local.
Veja o lançamento no vídeo abaixo
A TecTerra Geotecnologias é revenda autorizada da SpaceWill operadora chinesa das imagens de satéliteSuperView-1. A Space View tem diversas soluções geoespaciais e de fornecimento de imagens de satélites de Observação da Terra. Os setores de aplicação das informações e serviços são no planejamento territorial e ambiental, energia, defesa e inteligência, mineração, obras de engenharia, silvicultura, agricultura, etc.
A constelação SuperView-1
Desta maneira a constelação SuperView-1 compreenderá quatro satélites orbitando na altitude de 520 km. Atualmente dois satélites lançados no final do ano de 2016 estão ativos e após testes e calibrações os outros dois também coletarão imagens de alta resolução espacial o que possibilitará a comercialização de suas informações. Até o final do ano de 2022 a constelação estará completa e terá 16 satélites ópticos capazes de adquirir imagens de alta resolução.
SuperView-1
Abaixo suas especificações técnicas básicas
Bandas: R (red) G (green) B (blue) e IR (infra-vermelho)
Resolução espacial: 50 centímetros
Largura da faixa de imageamento (swath): 12 km
Área mínima para aquisição: Acervo de 25 Km² (2.500 Hectares) e programação 100 Km² (10.000 Hectares)
Os outros satélites de Observação da Terra da operadora SpaceWill são o GaoFen-1 (GF-1), GaoFen-2 (GF-2), ZiYuan-3 (ZY-3) e Huanjing-1A&B (HJ-1A&1B) e também comercializados pela TecTerra Geotecnologias.
Texto: Lucas Camargos – Diretor Técnico da TecTerra Geotecnologias – lucas.camargos@tecterra.com.br
Entre em contato conosco através do telefone e do WhatsApp (31) 9 9720 2614 ou pelo e-mail contato@tecterra.com.br para enviarmos uma amostra e verificarmos a disponibilidade de imagens de satélite da sua área de interesse.
Dados de área plantada apresentados pela NASA, agência especial norte-americana, em Berlim, Alemanha, demonstraram que o Brasil utiliza 7,6% de seu território com lavouras, somando 63.994.479 hectares. Não entram nesses cálculos áreas de plantio florestal e de reflorestamento, que são as terras dedicadas ao plantio de eucaliptos. No Brasil contaram-se apenas as lavouras.
O ministro foi convidado para discursar na abertura do painel “Moldar o Futuro da produção animal de forma sustentável, responsável e produtiva”, no Fórum Global para Alimentação e Agricultura (GFFA), a realizar-se durante a Semana Verde Internacional, no período de 18 a 20 de janeiro.
Em 2016, a Embrapa Territorial já havia calculado a ocupação com a produção agrícola em 7,8% (65.913.738 hectares). Os números da NASA datam de novembro de 2017, indicando percentual menor, mas segundo o chefe geral da Embrapa Territorial, Evaristo Miranda, doutor em Ecologia, é normal a pequena diferença de 0,2% entre os dados brasileiros e norte-americanos.
Os números da NASA, e também os da Embrapa, serão utilizados pelo Ministro Blairo Maggi para rebater a crítica recorrente da comunidade internacional de que os “agricultores brasileiros são desmatadores”.
O estudo da NASA demonstra que o Brasil protege e preserva a vegetação nativa em mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,6% das terras. A Dinamarca cultiva 76,8%, dez vezes mais que o Brasil; a Irlanda, 74,7%; os Países Baixos, 66,2%; o Reino Unido 63,9%; a Alemanha 56,9%.
Evaristo Miranda explica que o trabalho conjunto da NASA e do Serviço Geológico (USGS) dos Estados Unidos fez amplo levantamento com o mapeamento e o cálculo das áreas cultivadas do planeta baseados em monitoramento por imagens de satélites. Durante duas décadas, a Terra foi vasculhada, detalhadamente, em imagens de alta definição por pesquisadores do Global Food Security Analysis, que comprovaram os dados antecipados pela Embrapa.
As áreas cultivadas variam de 0,01 hectare por habitante – em países como Arábia Saudita, Peru, Japão, Coréia do Sul e Mauritânia – até mais de 3 hectares por habitante no Canadá, Península Ibérica, Rússia e Austrália. O Brasil tem uma pequena área cultivada de 0,3 hectare por habitante, e situa-se na faixa entre 0,26 a 0,50 hectare por habitante, que é o caso da África do Sul, Finlândia, Mongólia, Irã, Suécia, Chile, Laos, Níger, Chade e México.
O levantamento da NASA também dispõe de subsídios sobre a segurança alimentar no planeta, com a medição da extensão dos cultivos, áreas irrigadas e de sequeiro, intensificação no uso das terras com duas, três safras e até áreas de cultivo contínuo.
De acordo com o estudo, a área plantada da Terra ocupada por lavouras é de 1,87 bilhão de hectares. A população mundial atingiu 7,6 bilhões em outubro passado, resultando que cada hectare, em média, alimentaria 4 pessoas. Na realidade, a produtividade por hectare varia muito, assim como o tipo e a qualidade dos cultivos.
“Os europeus desmataram e exploraram intensamente o seu território. A Europa, sem a Rússia, detinha mais de 7% das florestas originais do planeta. Hoje tem apenas 0,1%. A soma da área cultivada da França (31.795.512 hectares) com a da Espanha (31.786.945 hectares) equivale à cultivada no Brasil (63.994.709 hectares)”, explica o especialista da Embrapa.
A maior parte dos países utiliza entre 20% e 30% do território com agricultura. Os da União Europeia usam entre 45% e 65%. Os Estados Unidos, 18,3%; a China, 17,7%; e a Índia, 60,5%.
“Os agricultores brasileiros cultivam apenas 7,6%, com muita tecnologia e profissionalismo”, assegura Evaristo Miranda.
As maiores áreas cultivadas do mundo estão na Índia (179,8 milhões de hectares), nos Estados Unidos (167,8 milhões de hectares), na China (165,2 milhões de hectares) e na Rússia (155,8 milhões de hectares). Somente esses quatro países totalizam 36% da área cultivada do planeta. O Brasil ocupa o 5º. lugar de área plantada, seguido pelo Canadá, Argentina, Indonésia, Austrália e México.
A AgilSpace lançou uma promoção para celebrar os 2 anos de lançamento do satélite de observação da Terra TeLEOS-1. Na aquisição de uma imagem de satélite de acervo recebe-se gratuitamente, além dela uma imagem de programação ou caso adquira uma imagem programada outra de acervo. As condições são válidas para pedidos realizados entre os dias 16 de dezembro de 2017 e 15 de fevereiro de 2018.
O TeLEOS-1 é o primeiro satélite comercial de Cingapura sendo desenvolvido pela AgilSpace e distribuído pela Satrec Initiative Imaging Services (SIIS) . Ele é o primeiro satélite comercial de observação terrestre a coletar imagens exclusivamente da região equatorial da Terra(Near Equatorial Orbit - NEqO) e ocasionalmente nas porções tropicais. O TeLEOS-1é capaz de obter um grande acervo de imagens de satélite no cinturão equatorial, região com grande presença de nuvens. Isto porque ele adquire imagens exclusivamente da região do Equador e proximidades com agilidade e alta capacidade de revisita.
Região de cobertura do TeLEOS 1
Todas as imagens de programação (novas aquisições) serão submetidas a estudos de viabilidade que consideram as condições meteorológicas (cobertura de nuvens, névoa, neblina, etc) e ambientais locais para estabelecer o prazo de coleta.
Veja abaixo as especificações técnicas básicas do TeLEOS-1
Área mínima: 100 Km² (10.000 Hectares)
Faixa de imageamento: 3 km para imagens de acervo e 5km para imagens de programação (novas coletas)
Banda: Pancromática
Resolução espacial: 1 metro (alta resolução)
Os pedidos devem ser realizados entre os dias 16 de dezembro de 2017 e 15 de fevereiro de 2018.
Entre em contato conosco através do telefone (31) 3071-7080, do WhatsApp (31) 9 8272-8729 ou através do e-mail contato@tecterra.com.br para enviarmos uma amostra de uma imagem TeLEOS-1 e verificarmos a disponibilidade de imagens da sua área de interesse.