A TecTerra Geotecnologias se torna revenda autorizada da operadora japonesa RESTEC e comercializará as imagens dos sensores PRISM, PALSAR 2 (Radar/SAR) e dos produtos e soluções AW3D.
A RESTEC(Remote Sensing Technology Center of Japan) foi criada em Agosto de 1975 pela JAXA(Japan Aerospace Exploration Agency) e fornece dados de Sensoriamento Remoto por imagens de satélite e dados geoespaciais em geral. Os dados que serão comercializados pela TecTerra são o AW3D (dados geoespaciais), PALSAR-2 (sensor RADAR/SAR do satélite ALOS-2) e PRISM (sensor do satélite ALOS).
Os produtos e soluções AW3D consistem em uma série de dados geoespaciais gerados a partir de imagens de satélite. A partir disto geram-se simulações em ambiente 2D e 3D, Modelos Digitais de Elevação (MDE), Modelo Digital de Superfície (MDS), Modelo Digital de Terreno (MDT), planialtimetria de construções e edificações, etc.
Abaixo os produtos e soluções AW3Ddisponíveis no Brasil
AW3D Standard
AW3D Enhanced
AW3D Building
AW3D Telecom
AW3D Airport
Modelo Digital de Superfície (MDS) e Modelo Digital de Terreno (MDT) AW3D Standard
Os Modelos Digitais de Elevação (MDE) AW3D Standardnão precisam de Pontos de Controle (GCP's) para terem alta precisão e acurácia garantidos pela RESTEC e estão disponíveis para praticamente toda a superfície terrestre.
O sensor PALSAR-2(Phased Array type L-band Synthetic Aperture Radar) está a bordo do satélite ALOS-2 (Advanced Land Observing Satellite) com acervo existente desde o segundo semestre de 2014. Ele constitui em um Radar/SAR(banda – L) para diversas aplicações com diferentes especificações técnicas sobretudo na resolução espacial que varia de 1 metro até 100 metros e o tamanho das cenas de25 km a 490 km.
Palm Islands em Dubai
PRISM
O sensor PRISM(Panchromatic Remote-sensing Instrument for Stereo Mapping) estava a bordo do satélite ALOS (Advanced Land Observing Satellite) sendo lançado em Janeiro de 2006 e teve sua missão descontinuada em Maio de 2011. Desta maneira ele possui um rico acervo de imagens de satélite e seus dados são indicados para análises históricas e multitemporais. Suas imagens são pancromáticas com 2,5 metros de resolução espacial e com a possibilidade no modo “triplet”, a partir de estereoscopia, de gerar Modelos Digitais de Elevação (MDE).
Imagem de satélite ALOS sensor PRISM de 2010. Paragominas - PA
Para obter mais informações sobre os diferentes produtos da RESTEC, entre em contato conosco através do e-mail contato@tecterra.com.br ou pelo telefone (31) 2531-6665.
Através de tecnologia LiDAR pesquisadores identificaram ruínas de mais de 60 mil casas, palácios, rodovias elevadas e outros recursos arquitetônicos que estavam escondidas há anos embaixo de selvas do norte da Guatemala. A descoberta é considerada um grande avanço na arqueologia maia.
Com a tecnologia revolucionária conhecida como LiDAR (da sigla inglesa “Light Detection And Ranging”), os especialistas removeram digitalmente o dossel das imagens aéreas da agora despovoada paisagem, revelando ruínas de uma civilização pré-colombiana extensa – muito mais complexa e interligada do que a maioria dos pesquisadores da cultura maia supunha.
A tecnologia de mapeamento a laser LiDAR remove digitalmente o dossel da floresta para revelar as ruínas antigas abaixo, mostrando que as cidades maias, como a Tikal, eram muito maiores que as pesquisas por terra sugeriam.
Varreduras laser permitem eliminar o dossel arbóreo e identificar estruturas como casas, estradas, fazendas e fortificações.
"As imagens do LiDAR deixam claro que toda essa região era um sistema de assentamentos cuja escala e densidade populacional haviam sido subestimadas", explicou Thomas Garrison, arqueólogo do Ithaca College e Explorador National Geographic, especialista em tecnologia digital para pesquisas arqueológicas.
Garrison faz parte de um consórcio de pesquisadores que participam do projeto, liderado pela Fundação PACUNAM (em espanhol), uma organização sem fins lucrativos guatemalteca que promove pesquisas científicas, desenvolvimento sustentável e preservação do patrimônio cultural.
O projeto mapeou mais de 2 mil km² da Reserva da Biosfera Maia na região de Petén, na Guatemala, produzindo o maior conjunto de dados do LiDAR já obtido para pesquisas arqueológicas.
Pesquisadores com LiDAR aéreo mapearam 10 partes da Reserva da Biosfera Maia na Guatemala.
Os resultados indicam que a América Central apoiou uma civilização avançada que foi, em seu auge – há cerca de 1,2 mil anos – mais comparável às culturas sofisticadas, como a da Grécia Antiga ou a da China, do que às cidades-estados espalhados e pouco povoados, que a pesquisa em terra sugeria.
Além de centenas de estruturas anteriormente desconhecidas, as imagens do LiDAR apontam rodovias elevadas que conectam centros urbanos e pedreiras. Os sistemas complexos de irrigação e terraços apoiaram uma agricultura intensiva, capaz de alimentar massas de trabalhadores que reformularam drasticamente a paisagem.
Os antigos maias nunca usaram a roda ou animais de carga, mas " era uma civilização que literalmente estava movendo montanhas", sugeriu o arqueólogo Marcello Canuto, da Universidade Tulane, que participou do projeto.
"Havia uma presunção ocidental de que civilizações complexas não poderiam florescer nos trópicos", comentou Canuto, que conduz pesquisas arqueológicas em um sítio guatemalteco conhecido como La Corona. "Mas com as novas provas baseadas no LiDAR da América Central e de Angkor Wat [Camboja], agora temos de considerar que sociedades complexas podem, sim, ter se formado nos trópicos e fizeram sua vida lá".
Idéias surpreendentes
"O LiDAR está revolucionando a arqueologia do mesmo modo que o Telescópio Espacial Hubble revolucionou a astronomia", disse Francisco Estrada-Belli, arqueólogo da Universidade de Tulane e Explorador National Geographic. "Precisamos de 100 anos para passar por todos os dados e realmente entender o que estamos vendo".
No entanto, a pesquisa já fomentou ideias surpreendentes sobre padrões de assentamento, conectividade interurbana e militarização nas terras baixas maias. No pico do seu período clássico – cerca de 250-900 d.C. –, a civilização abrangeu uma área do dobro do tamanho da Inglaterra medieval, mas era muito mais densamente povoada.
"A maioria das pessoas estava confortável com estimativas populacionais de cerca de 5 milhões", explicou Estrada-Belli, que dirige um projeto arqueológico multidisciplinar em Holmul, na Guatemala. "Com esses novos dados, é razoável pensar que havia entre 10 a 15 milhões de pessoas, incluindo os que viviam em áreas baixas e pantanosas que muitos de nós pensavam ser inabitáveis"
Praticamente todas as cidades maias estavam ligadas por calçadas em número o suficiente para sugerir que fossem muito traficadas e usadas para comércio e outras formas de interação regional. As rodovias elevadas facilitavam a passagem, mesmo durante as estações chuvosas. Em uma parte do mundo onde geralmente há muita ou muito pouca precipitação, o fluxo de água foi meticulosamente planejado e controlado através de canais, diques e reservatórios.
Entre os achados mais surpreendentes está a ubiquidade de muros defensivos, muralhas, terraços e fortalezas. "A guerra não só estava acontecendo no final da civilização", sugeriu Garrison. "Foi em larga escala e sistemática e durou muitos anos".
A pesquisa também revelou milhares de poços escavados pelos saqueadores modernos. "Muitos dos novos sítios são novos apenas para nós; eles não são novidade para os saqueadores", alertou Marianne Hernandez, presidente da Fundação Pacunam.
A degradação ambiental é outra preocupação. A Guatemala está perdendo mais de 10% de suas florestas por ano e a perda de habitat acelerou por sua fronteira com o México, enquanto os invasores queimam a terra para abrir espaço à agricultura e ao assentamento humano.
"Ao identificar esses sítios e ajudar a entender quem eram essas pessoas antigas, esperamos conscientizar o valor da proteção desses lugares", disse Hernandez.
A iniciativa Pacunam LiDAR
A pesquisa é a primeira fase da Iniciativa Pacunam LiDAR, um projeto de três anos que mapeará mais de 14 mil km² das planícies da Guatemala, parte de um sistema de colonização pré-colombiana que se estendeu para o norte até o Golfo do México.
"A ambição e o impacto do projeto são simplesmente incríveis", elogiou Kathryn Reese-Taylor, arqueóloga da Universidade de Calgary e especialista em cultura maia que não estava associada a essa pesquisa. "Depois de décadas estudando as florestas, nenhum arqueólogo tropeçou nesses sítios. Mais importante ainda, nunca tínhamos a grande imagem que esse conjunto de dados nos dá. Realmente retira o véu e nos ajuda a ver a civilização como os antigos Maias viram."
A TecTerra realiza serviços de mapeamento com LiDAR e aerofotogrametria em geral. Entre em contato conosco através do telefone (31) 3071-7080 ou do e-mail contato@tecterra.com.br para mais informações.
Nove estados e o Distrito Federal já estão prontos para iniciar a análise dos mais de 4,7 milhões de informações do Cadastro Ambiental Rural recebidos por meio do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar). Os estados AM, AC, CE, GO, PA, PR, RJ e RO e o Distrito Federal receberam a chamada implantação assistida do Módulo de Análise, que consiste na capacitação do corpo técnico dos órgãos competentes e na instalação do sistema que automatiza parte do processo. A expectativa é que até o final do ano todos os estados que utilizam o Sicar já estejam operando a ferramenta.
O Módulo de Análise, desenvolvido pelo Serviço Florestal Brasileiro em parceria com a Universidade Federal de Lavras, visa dar celeridade e segurança para a análise dos cadastros recebidos. Por meio de filtros automáticos, o módulo detecta inconsistências como sobreposições com outros imóveis rurais, com unidades de conservação e terras indígenas, além de identificar áreas embargadas pelo Ibama.
Os cadastros que tiverem inconsistências receberão uma notificação por meio da Central do Proprietário/Possuidor e poderão corrigir ou justificar a pendência detectada.
Geoprocessamento
Instituído pelo Código Florestal (Lei 12.651/2012), o Cadastro Ambiental Rural é declaratório e reúne as informações ambientais dos imóveis como o perímetro, as áreas produtivas, as reservas legais e as áreas de preservação permanentes, tais como áreas no entorno de nascentes, margens de rios e áreas com declive.
As informações recebidas são analisadas pelos órgãos ambientais estaduais, que, por meio de geoprocessamento e vistorias de campo, devem detectar se as informações declaradas estão corretas e computar se há excedente de vegetação ou áreas a serem recuperadas. No caso de excedente de vegetação o imóvel estará habilitado a acessar o mercado das Cotas de Reserva Ambiental(CRA) e, no caso de déficit, deverá recuperar as áreas por meio dos Programas de Regularização Ambiental (PRA).
O Cadastro Ambiental Rural no DF
Durante a semana passada, o corpo técnico do Instituto Ambiental de Brasília (Ibram), responsável pela gestão do Cadastro Ambiental Rural no Distrito Federal, participou de capacitação de três dias promovida pelo Serviço Florestal Brasileiro, em parceria com a Universidade Federal de Lavras e o Fundo Nacional do Meio Ambiente. Durante o curso, os técnicos aprenderam a operar as ferramentas que otimizam e padronizam a análise dos cadastros.
De acordo com o coordenador de Flora do Ibram, Alisson Neves, o Distrito Federal já possui capacidade e infraestrutura para começar a análise dos cerca de 12 mil imóveis rurais recebidos.
"Essas ferramentas tecnológicas que estão sendo oferecidas são fundamentais para que a gente consiga alcançar o objetivo do cadastro que é consolidar as áreas protegidas dos imóveis rurais e, no caso de déficit de vegetação, levar o produtor rural para a sua regularidade ambiental", afirmou.
Prazos
O prazo final para fazer o Cadastro Ambiental Rural vai até 31 de maio de 2018. Os imóveis rurais que não fizerem o cadastro dentro do prazo deixarão de ter acesso aos Programas de Regularização Ambiental (PRA) e outros benefícios previstos no Código Florestal. A partir da data, o recibo do CAR também será obrigatório para os produtores rurais que precisarem acessar a crédito agrícola.
A TecTerra Geotecnologias realiza serviços de preenchimento do CAR. Entre em contato conosco através do telefone (31) 3071-7080, do WhatsApp (31) 9 8272-8729 ou pelo email contato@tecterra.com.br para enviarmos uma cotação.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apresenta a técnicos e gestores ambientais de todo o Brasil o TerraMA2Q, uma nova ferramenta para análise e alerta de queimadas. A inovação está na plataforma computacional que permite a cada usuário “programar” o sistema de acordo com suas necessidades, melhorando o combate aos incêndios florestais.
Uma das maiores ameaças ambientais do planeta, as queimadas descontroladas afetam o clima, provocam a erosão do solo, causam mortes e a extinção de espécies, entre outras graves consequências.
No Brasil, em 2017, já foram registradas pelo INPE duas mil detecções a mais do que em 2004, quando os satélites captaram 270.295 focos – recorde de uma série de dados orbitais iniciada em 1998. E os números continuam a subir;
A detecção sistemática de focos de calor realizada pelo INPE é pioneira e a mais completa desenvolvida no mundo. “Desde a década de 1980 são aprimoradas as tecnologias para o monitoramento de queimadas por meio de imagens de satélites, que é particularmente útil em regiões remotas sem meios intensivos de acompanhamento, condição que representa a situação geral do Brasil”, diz Alberto Setzer, coordenador do Programa Queimadas do INPE.
O TerraMA2Q leva a tecnologia para mais perto do combate ao fogo. “Esta nova plataforma permitirá regionalizar a tomada de decisão em salas de situações e comitês estaduais que terão autonomia para criar seus próprios modelos de análise, com base na experiência do INPE”, diz Eymar Lopes, coordenador do TerraMA2Q.
TerraMA²
O TerraMA2Q é baseado na plataforma computacional TerraMA², criada pelo INPE para construção de sistemas de monitoramento, análise e alerta de riscos ambientais, que vem sendo aperfeiçoada desde 2006 e serve para diferentes aplicações – desde qualidade do ar e da água, incêndios, enchentes e estiagens, até a gasodutos, barragens de rejeitos em área de mineração, movimentos de massa do tipo escorregamentos e corridas de lama, entre outras.
“O que mudou na quarta geração da plataforma TerraMA² foi toda a base tecnológica”, explica o coordenador do projeto. “Novas tecnologias de desenvolvimento de softwares foram utilizadas de modo que as interfaces com o usuário estão apresentadas em aplicações web, podendo ser acessadas, configuradas e manipuladas de qualquer ponto da internet”, completa Lopes.
O TerraMA2Q foi desenvolvido no âmbito do “Programa Cerrado”, uma iniciativa de cooperação entre o Brasil e o Reino Unido, por meio do Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA), com apoio do Banco Mundial.
Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e gerenciado pela Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), o programa busca contribuir para a mitigação da mudança do clima e para a melhoria da gestão de recursos naturais no bioma Cerrado.
Os resultados desse projeto subsidiarão gestores em secretarias de meio ambiente, defesa civil, brigadas de incêndios, entre outras instituições que monitoram a ocorrência de fogo no Brasil, ao desenvolvimento de sistemas de coleta, análise e alerta, integrando as equipes de campo com a sala de situação.
Avanços com o TerraMA2Q
A nova geração da plataforma TerraMA² foi totalmente reestruturada para ficar mais amigável, ágil, flexível e compatível com padrões internacionais de geoprocessamento (Open Geospatial Consortium – OGC). Os principais avanços são:
Armazenamento e acesso a dados geoespaciais nos padrões OGC SFS - SimpleFeature Access e serviços web como WMS (Web Map Service), WCS (Web Coverage Service) e WFS (Web Feature Service);
Capacidade para trabalhar com bases de dados distribuídas, tanto para dados estáticos quanto dinâmicos;
Suporte a diferentes arquiteturas para armazenamento dos dados: arquivos vetoriais, arquivos matriciais, servidores de bancos de dados e serviços web;
Execução de serviços locais ou remotos em diferentes máquinas;
Administração de usuários e gerencia de projetos por interface WEB;
Novo visualizador WEB de monitoramento;
Análise por scripts na linguagem de programação Phyton, com novos operadores geográficos sobre dados ambientais.
Dados de área plantada apresentados pela NASA, agência especial norte-americana, em Berlim, Alemanha, demonstraram que o Brasil utiliza 7,6% de seu território com lavouras, somando 63.994.479 hectares. Não entram nesses cálculos áreas de plantio florestal e de reflorestamento, que são as terras dedicadas ao plantio de eucaliptos. No Brasil contaram-se apenas as lavouras.
O ministro foi convidado para discursar na abertura do painel “Moldar o Futuro da produção animal de forma sustentável, responsável e produtiva”, no Fórum Global para Alimentação e Agricultura (GFFA), a realizar-se durante a Semana Verde Internacional, no período de 18 a 20 de janeiro.
Em 2016, a Embrapa Territorial já havia calculado a ocupação com a produção agrícola em 7,8% (65.913.738 hectares). Os números da NASA datam de novembro de 2017, indicando percentual menor, mas segundo o chefe geral da Embrapa Territorial, Evaristo Miranda, doutor em Ecologia, é normal a pequena diferença de 0,2% entre os dados brasileiros e norte-americanos.
Os números da NASA, e também os da Embrapa, serão utilizados pelo Ministro Blairo Maggi para rebater a crítica recorrente da comunidade internacional de que os “agricultores brasileiros são desmatadores”.
O estudo da NASA demonstra que o Brasil protege e preserva a vegetação nativa em mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,6% das terras. A Dinamarca cultiva 76,8%, dez vezes mais que o Brasil; a Irlanda, 74,7%; os Países Baixos, 66,2%; o Reino Unido 63,9%; a Alemanha 56,9%.
Evaristo Miranda explica que o trabalho conjunto da NASA e do Serviço Geológico (USGS) dos Estados Unidos fez amplo levantamento com o mapeamento e o cálculo das áreas cultivadas do planeta baseados em monitoramento por imagens de satélites. Durante duas décadas, a Terra foi vasculhada, detalhadamente, em imagens de alta definição por pesquisadores do Global Food Security Analysis, que comprovaram os dados antecipados pela Embrapa.
As áreas cultivadas variam de 0,01 hectare por habitante – em países como Arábia Saudita, Peru, Japão, Coréia do Sul e Mauritânia – até mais de 3 hectares por habitante no Canadá, Península Ibérica, Rússia e Austrália. O Brasil tem uma pequena área cultivada de 0,3 hectare por habitante, e situa-se na faixa entre 0,26 a 0,50 hectare por habitante, que é o caso da África do Sul, Finlândia, Mongólia, Irã, Suécia, Chile, Laos, Níger, Chade e México.
O levantamento da NASA também dispõe de subsídios sobre a segurança alimentar no planeta, com a medição da extensão dos cultivos, áreas irrigadas e de sequeiro, intensificação no uso das terras com duas, três safras e até áreas de cultivo contínuo.
De acordo com o estudo, a área plantada da Terra ocupada por lavouras é de 1,87 bilhão de hectares. A população mundial atingiu 7,6 bilhões em outubro passado, resultando que cada hectare, em média, alimentaria 4 pessoas. Na realidade, a produtividade por hectare varia muito, assim como o tipo e a qualidade dos cultivos.
“Os europeus desmataram e exploraram intensamente o seu território. A Europa, sem a Rússia, detinha mais de 7% das florestas originais do planeta. Hoje tem apenas 0,1%. A soma da área cultivada da França (31.795.512 hectares) com a da Espanha (31.786.945 hectares) equivale à cultivada no Brasil (63.994.709 hectares)”, explica o especialista da Embrapa.
A maior parte dos países utiliza entre 20% e 30% do território com agricultura. Os da União Europeia usam entre 45% e 65%. Os Estados Unidos, 18,3%; a China, 17,7%; e a Índia, 60,5%.
“Os agricultores brasileiros cultivam apenas 7,6%, com muita tecnologia e profissionalismo”, assegura Evaristo Miranda.
As maiores áreas cultivadas do mundo estão na Índia (179,8 milhões de hectares), nos Estados Unidos (167,8 milhões de hectares), na China (165,2 milhões de hectares) e na Rússia (155,8 milhões de hectares). Somente esses quatro países totalizam 36% da área cultivada do planeta. O Brasil ocupa o 5º. lugar de área plantada, seguido pelo Canadá, Argentina, Indonésia, Austrália e México.
A operadora sul-coreana Satrec Initiative Imaging Services (SIIS) lança uma promoção com excelentes condições comerciais para aquisição de imagens de satélite da constelação KOMPSAT para dados de acervo ou programação. As imagens de alta resolução são dos satélites KOMPSAT-3 , KOMPSAT-3A, e KOMPSAT-5 (SAR/Radar). Os pedidos devem ser realizados do dia 29 de Novembro até o dia 31 de Dezembro deste ano.
Veja mais detalhes abaixo
Imagens de acervo
Área mínima: 25 Km² (2.500 Hectares) com 3km de faixa de imageamento
Bandas: RGB e IR para acervo e programação
Resolução espacial: Até 40 cm para o satélite KOMPSAT-3A, até 50 cm para o satélite KOMPSAT-3 e de 85cm a 20 metros para o KOMPSAT-5 (SAR/Radar)
Desconto: 50% sobre o preço de tabela
Imagens de programação (novas aquisições)
Área mínima: 100 Km² (10.000 Hectares) com 5km de faixa de imageamento.
Bandas: RGB e IR para acervo e programação
Resolução espacial: Até 40 cm para o satélite KOMPSAT-3A, até 50 cm para o satélite KOMPSAT-3 e de 85cm a 20 metros para o KOMPSAT-5 (SAR/Radar)
Desconto: 20% sobre o preço de tabela
Veja mais informações e especificações técnicas sobre o KOMPSAT-3 e KOMPSAT-3Aem nossas páginas exclusivas destes satélite.
Entre em contato conosco através do telefone (31) 3071-7080, do WhatsApp (31) 9 8272-8729 ou pelo email contato@tecterra.com.br para enviarmos uma amostra e verificarmos a disponibilidade de imagens de satélite da sua área de interesse.