por | set 18, 2017 | Cartografia, Geoprocessamento, Imagens de Satélite, Sensoriamento Remoto
O satélite sino-brasileiro de recursos terrestres Cbers-4A deverá ser lançado em 2019 na China disse nesta semana, em Pequim, o vice-presidente executivo da China Great Wall Industry Corporation (CGWIC), Fu Zhiheng. A empresa estatal é responsável pelo serviço de lançamento do equipamento de sensoriamento remoto produzido em parceria pelo Brasil e o país asiático.
O sexto satélite do Programa Cbers (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite) está sendo desenvolvido em conjunto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a China Academy of Space Technology (Cast).
Segundo o Inpe, o Cbers-4A garantirá a continuidade do fornecimento de imagens de satélite para diversas aplicações como monitorar o meio ambiente por meio da verificação de desmatamentos e de desastres naturais, da expansão da agricultura e das cidades, entre outras aplicações. O Cbers-4 foi lançado em dezembro de 2014 e continua em operação.
O Programa Cbers começou em 1988 e permitiu a produção de um sistema completo de sensoriamento remoto (espacial e terrestre) para fornecimento de imagens de satélite a ambos os países. Para o executivo Fu Zhiheng, a parceria entre Brasil e China no Cbers representa uma cooperação de “êxito”.
Segundo o gerente-geral adjunto da Divisão das Américas da CGWIC, Chen Kai, o Brasil é um dos sócios mais importantes da China no setor aeroespacial ao lembrar que o primeiro satélite conjunto foi lançado em 1999. “O Programa Cbers se converteu em um projeto exemplar da cooperação Sul-Sul em termos de alta tecnologia e um dos pilares da parceria estratégica entre Brasil e China”.
Foram lançados com sucesso o Cbers-1 (1999), Cbers-2 (2003) e Cbers-2B (2007). O Cbers-3 teve uma falha ocorrida no lançamento em dezembro de 2013. Acesse o site http://www.dgi.inpe.br/CDSR/ para baixar imagens do catálogo Cbers.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-09/satelite-sino-brasileiro-cbers-4a-deve-ser-lancado-em-2019-diz-executivo
A TecTerra tem expertise na comercialização de Imagens de Satélite e no Processamento Digital de Imagens (PDI). Veja em nosso site os diferentes que trabalhamos ou entre em contato conosco através do telefone (31) 3071-7080 ou pelo e-mail contato@tecterra.com.br.
por Agência R2F | set 11, 2017 | Cartografia, Geoprocessamento, Imagens de Satélite, Sensoriamento Remoto
A TecTerra Geotecnologias por meio da operadora chinesa 21AT passa a comercializar as imagens dos satélites TripleSat e TH 01.

O TripleSat consiste em uma constelação composta por 3 satélites calibrados geometricamente e radiometricamente entre si. Isto permite que 3 satélites idênticos e de alta resolução (80 centímetros de resolução espacial) coletem imagens de várias partes da superfície terrestre com grande agilidade e gerem um numeroso acervo de imagens.

Órbita da constelação dos satélites TripleSat
- Lançamento: 10 de Julho de 2015
- Órbita: Heliossíncrona descendente
- Altitude: 651 km
- Número de satélite: 3 satélites
- Bandas: Pancromática 450-650 nm e Multiespectral: 440-510 nm (Azul), 510-590 nm (Verde), 600-670 nm (Vermelho) e 760-910 nm (Infravermelho próximo).
- Revisita: Diária
- Resolução Espacial: Pancromático: 80 cm e Multiespectral: 3,2 m no nadir
- Faixa de imageamento: 24 km no nadir
- Tamanho da cena: 23,4 km x 23,4 km
- Programação: Sim e com grande agilidade por contar com 3 satélites
- Estereoscopia: Sim
O outro satélite da operadora 21AT que comercializaremos é o TH 01. O TH 01 consiste em uma constelação de 3 satélites sendo que o primeiro foi lançado em Agosto de 2010. Ele gera imagens de média resolução espacial (2 metros) e também trabalha com imagens de programação e Estereoscopia.
- Lançamento: 24 de Agosto de 2010; 6 de Maio de 2012 e 26 de Outubro de 2015. Total de 3 satélites.
- Órbita: Heliossíncrona descendente
- Altitude: 500 km
- Bandas: Pancromático: 510-690 nm; Multiespectral: 430-520 nm (Azul), 520-610 nm (Verde), 610-690 nm (Vermelho) e 760-900 nm (Infravermelho próximo).
- Revisita: 5 dias
- Resolução Espacial: Pancromático: 2 m e 5m e Multiespectral: 10 m no nadir
- Faixa de imageamento: 60 km no nadir
- Tamanho da cena: 60 km x 60 km
- Programação: Sim e com grande agilidade por contar com 3 satélites
- Estereoscopia: Sim

Imagem TH-01 das ilhas de Zhoushan na China
Em breve colocaremos mais informações em nosso site sobre os satélites da operadora 21AT. Para mais informações técnicas, condições comerciais e para obter uma amostra de uma imagem de satélite entre em contato conosco através do e-mail contato@tecterra.com.br ou do telefone (31) 3071-7080.
por Agência R2F | ago 28, 2017 | Agricultura de Precisão, Agronegócio, Cartografia, Geoprocessamento, Meio Ambiente, Planejamento Territorial, Sustentabilidade Ambiental
O estado de Rondônia sediará entre os dias 9 a 16 de setembro de Setembro a 12ª RCC, um evento nacional de classificação de solos. A 12ª Reunião Brasileira de Classificação e Correlação de Solos, reconhecida entre seus membros por RCC, será realizada pela primeira vez em Rondônia, de 9 a 16 de setembro, percorrendo 12 municípios. O principal objetivo é o aprimoramento do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), ferramenta importante para o planejamento de atividades econômicas em nível local, regional e nacional, e também para a gestão de recursos naturais, tanto o solo, como água e vegetação. Assim como vai aprofundar e divulgar os conhecimentos sobre os solos do bioma Amazônia, em especial do estado de Rondônia, estimulando o desenvolvimento de pesquisas em solos e o intercâmbio entre pesquisadores e professores.
O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS), sendo realizado pela Embrapa, com a participação de diversas instituições. Espera-se que cerca de 80 especialistas em solos de todo o país visitem os diferentes ambientes de Rondônia durante o evento, estabelecendo correlações entre a paisagem natural, a geologia local, o uso agrícola e a natureza e propriedades dos solos de cada ponto a ser visitado.
Durante as etapas preparatórias da RCC de Rondônia, especialistas da Embrapa, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal de Rondônia (Unir), Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) estiveram envolvidos e foram unânimes ao reconhecer a complexidade dos eventos geológicos que ocorreram onde hoje se situa o Estado de Rondônia, determinando a formação de solos com ampla variabilidade de propriedades e quanto a sua capacidade de uso da terra. Segundo a professora do Ifro, Stella Matoso, “o percurso escolhido vai refletir a diversidade de solos do ambiente amazônico, para que a visão equivocada tida pelos leigos e mesmo profissionais acerca da homogeneidade de ambientes na Amazônia seja refutada”.
A expectativa é de que a RCC de Rondônia, assim como aconteceu nas RCCs de Roraima (2013) e do Acre (2010), eleve a um novo patamar o entendimento da complexidade dos solos do bioma Amazônico, equivocadamente descritos como invariavelmente inférteis e improdutivos. O pesquisador da Embrapa Rondônia e também diretor do Núcleo Regional Noroeste da SBCS, Paulo Wadt, destaca que as informações sobre o potencial de uso das terras na Amazônia passam pelo conhecimento aprimorado e classificação de solos e ambientes da região, o qual não pode ficar estagnado em conceitos e definições estabelecidas sobre os solos da Amazônia da época em que a agricultura estava migrando para a região dos cerrados brasileiros. “É importante que especialistas conheçam os solos amazônicos em seu ambiente atual, para refletirem sobre alternativas de ocupação, conservação e preservação destes recursos naturais”, aponta.
Programação da 12ª RCC
Uma particularidade importante das RCCs é que ela não ocorre em auditórios ou dentro de instituições, mas leva especialistas da área de pesquisa de classificação de solos, desenvolvimento e ensino superior nos locais de ocorrência dos solos a serem discutidos e debatidos. Ou seja, o evento é uma atividade itinerante e que irá percorrer os principais ambientes do Estado de Rondônia.
As atividades da Reunião terão início no dia 9 de setembro, com a abertura oficial na sede da Embrapa Rondônia, em Porto Velho, a partir das 17h. No dia seguinte, a comitiva irá a campo, em percorrendo diversas cidades. Confira abaixo o roteiro, com apenas uma cidade do Amazonas e as demais de Rondônia:
- 10/9 – Canutama (AM), das 8h30 às 10h30; Porto Velho, das 14h às 16h.
- 11/9 – Ariquemes, das 7h às 11h; Machadinho d’Oeste, das 15h às 17h.
- 12/9 – Ouro Preto do Oeste, das 9h30 às 11h30; Rolim de Moura, das 15h30 às 17h30.
- 13/9 – Alta Floresta d’Oeste, das 8h às 10h; Pimenta Bueno, das 14h20 às 16h20.
- 14/9 – Pimenteiras d’Oeste, das 10h30 às 12h30 e das 14h às 16h.
- 15/9 – Colorado d’Oeste, das 8h30 às 12h30; Cabixi, das 14h30 às 16h30.
- 16/9 – Vilhena, das 7h30 às 12h.
Fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/26182847/rondonia-sedia-evento-nacional-de-classificacao-de-solos
por | ago 21, 2017 | Agronegócio, Cartografia, Geoprocessamento, Imagens de Satélite, Planejamento Territorial, Sensoriamento Remoto, Sustentabilidade Ambiental
Pesquisadores da Embrapa concluíram um diagnóstico sobre a conservação da biodiversidade do Maranhão caracterizando a área de vegetação remanescente no estado. Esses dados são fundamentais para a elaboração do Macrozoneamento Ecológico-Econômico (MacroZEE) do estado. Os resultados identificam e quantificam as áreas de preservação e de vegetação remanescente do estado e orienta políticas públicas de preservação ambiental. O estudo usou como base o Mapa de Uso e Cobertura da Terra do Maranhão, elaborado também pela Embrapa a partir de processamento de imagens, imagens de satélite e levantamento de campo.
Os resultados estão resumidos no documento “Conservação da Biodiversidade do Estado do Maranhão: cenário atual em dados geoespaciais”.
Conforme a pesquisadora da Embrapa Luciana Spinelli, uma das autoras do estudo, para análises mais detalhadas como a qualificação desses remanescentes, há necessidade de dados complementares, como levantamentos de campo. Contudo, ela afirma que o trabalho possibilita caracterizar o cenário atual da conservação da biodiversidade, orientando discussões sobre a integridade das unidades de conservação e a implementação de corredores ecológicos.
Os resultados também embasaram a definição das zonas ecológico-econômicas do estado do Maranhão e auxiliam a regulamentação da Lei Estadual nº 10.316 de 17 de setembro de 2015, que institui o Macrozoneamento Ecológico-Econômico do estado do Maranhão.
Os dados produzidos mostram que os biomas Cerrado (64% do estado), Amazônia (35%) e Caatinga (1%) compõem um mosaico de paisagens ricas em biodiversidade. “Com base na análise integrada de informações sobre as regiões fitoecológicas (por tipos de vegetação), biomas, unidades de conservação e áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade, identificamos que 76% do estado do Maranhão são considerados áreas de vegetação formadas, principalmente, por Vegetação Secundária (26%), Savana (23%) e Floresta Sazonal Semidecidual (13%)”, explica Luciana.
Em relação à preservação dos remanescentes, embora 19% do estado seja protegido por unidades de conservação, menos de 5% delas podem ser consideradas áreas de proteção integral e estão localizadas fora do bioma amazônico e da Amazônia Legal.
De acordo com Eugênio Araújo, pesquisador da Embrapa Meio-Norte (PI), o trabalho dos cientistas já tem contribuído para o planejamento das intervenções em áreas do estado do Maranhão. “A Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan) realizou em 2016 a capacitação do núcleo de planejamento de todas as Secretarias do Estado para o uso do MacroZEE do Maranhão utilizando esse estudo e, além disso, recomendou que no planejamento anual dessas secretarias esses dados fossem considerados como base. Da mesma forma, usuários de informações sobre o estado do Maranhão, como investidores, planejadores e pesquisadores, passaram a contar com uma base unificada de informações, facilitando a sua atividade,” conta o pesquisador.
Indicação de novas unidades de conservação
Para Bruno Abe Saber Miguel, da Gerência de Zoneamento Ecológico-Econômico do Ministério do Meio Ambiente (MMA), os dados desse trabalho, incluídos no MacroZEE do Maranhão, possuem potencial para auxiliar na indicação de áreas prioritárias tanto para a criação de novas unidades de conservação e até como estratégia de contenção do desmatamento crescente registrado no estado, sobretudo nas áreas de Cerrado. Abe Saber acredita que o trabalho também ajudará o cumprimento dos objetivos da Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, recentemente instituída pelo decreto 8.972/2017.
A pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente explica que a integridade da paisagem é um indicador de biodiversidade e as unidades de conservação, com sua função de proteção dos recursos naturais, têm importância fundamental na manutenção de fragmentos e de sua biodiversidade. O total de áreas remanescentes de vegetação totaliza 76% do Maranhão e, apesar disso, menos de 19% do estado está protegido por unidades de conservação, englobando as categorias reserva biológica (0,8% do estado), Parque Nacional e Estadual (3,7%) e Estação Ecológica (0,0003%) como unidades de proteção integral, e Área de Proteção Ambiental (14,2%), Reserva Extrativista (0,1%) e Reserva Particular do Patrimônio Natural (0,01%) como unidades de uso sustentável.
Considerando-se os biomas no estado, a Amazônia possui 30,7% de sua área com unidades de conservação; contudo, apenas 2,4% fazem parte de categorias de proteção integral (estação ecológica, reserva biológica e parque) sendo o restante de categorias de uso sustentável.
O Cerrado possui 12,5% da área associada às unidades de conservação, sendo 5,7% de proteção integral, da categoria parque, e 6,8% de uso sustentável, prevalecendo as Áreas de Proteção Ambiental. De modo geral, o Cerrado possui a menor percentagem de áreas sob proteção integral em relação aos hotspots mundiais, com 8,21% de seu território legalmente protegido por unidades de conservação.
A pesquisadora alerta que a Caatinga no Maranhão possui 9% de sua área em unidade de conservação, e apenas na categoria área de proteção ambiental (APA), de uso sustentável. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, mesmo com as ações do governo para concretizar uma agenda de criação de mais unidades de conservação federais e estaduais, o bioma continua como um dos menos protegidos do País, já que pouco mais de 1% dessas unidades são de proteção integral. Como agravante, grande parte das unidades de conservação da Caatinga, especialmente as APAs, apresentam baixo nível de implementação.
Áreas prioritárias possuem clara relação espacial com as unidades de conservação e, especialmente para a categoria de proteção integral, são relevantes para enfatizar a necessidade de regular a pressão antrópica sobre essas áreas que, em alguns casos, já apresentam processo de fragmentação da cobertura florestal. Entre as ações prioritárias de conservação indicadas para cada área identificada estão a criação ou ampliação de unidades de conservação e a criação de mosaicos de áreas protegidas e corredores ecológicos.
Zoneamento e biodiversidade
A elaboração do Macrozoneamento Ecológico-Econômico (MacroZEE) do Maranhão ocorreu a partir de contrato entre a Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) do Maranhão e a Embrapa, coordenado por esta com apoio das secretarias do estado, entidades de planejamento, organizações civis, empresas públicas e privadas, além da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).
As etapas do MacroZEE iniciaram-se com a estruturação do banco de dados, com a compilação e organização das informações geoespaciais existentes, seguida do diagnóstico, contemplando a situação atual de uso e cobertura da terra, biodiversidade, diagnóstico do meio físico-biótico, diagnóstico socioeconômico e jurídico-institucional, finalizando com a definição das zonas ecológico-econômicas do estado e a instituição da Lei Estadual no 10.316, de 17 de setembro de 2015.
Os autores do trabalho são os pesquisadores da Embrapa: Luciana Spinelli-Araujo, Gustavo Bayma-Silva, Fábio Enrique Torresan, Daniel Victoria, Luiz Eduardo Vicente, Edson Luis Bolfe e Celso Manzatto.
Fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/25854061/pesquisadores-elaboram-diagnostico-da-conservacao-da-biodiversidade-do-maranhao
A TecTerra realiza estudos de Geoprocessamento e Meio Ambiente. Entre em contato conosco através do e-mail contato@tecterra.com.br e do telefone (31) 3071-7080 para mais informações.
por | jul 24, 2017 | Agricultura de Precisão, Agronegócio, Geoprocessamento, Georreferenciamento, Imóveis Rurais, Planejamento Territorial
Em 2017, o aplicativo de coleta de dados do Censo Agropecuário, cujos questionários começam a ser aplicados em 1º de outubro, traz uma novidade: permitirá visualizações digitais em tempo real. O aparelho mostra a imagem do setor censitário, a posição do recenseador no terreno e os endereços aonde ele tem que ir. Também será possível identificar novos estabelecimentos e cadastrá-los. Além disso, para garantir que as informações sejam coletadas no setor determinado, o sistema, desenvolvido pela Diretoria de Informática do IBGE, não permite que o questionário seja aberto fora do local correto.
Além de facilitar o trabalho dos recenseadores, que se localizarão de maneira bem mais prática no mapa, o novo sistema também vai melhorar a crítica dos dados, uma espécie de controle de qualidade das informações que chegam ao IBGE. À medida que o recenseador coleta as informações, os dados já começam a ser transmitidos e conferidos.
“No Censo passado, eu tinha que esperar os questionários chegarem e serem digitados para começar a ver o resultado do que foi coletado. Se houvesse algum problema de falha de cobertura, só seria percebido quase um ano depois. Agora, é possível acompanhar praticamente em tempo real ”, explicou Antônio Florido, gerente do Censo Agropecuário.
Georreferenciamento na coleta do Censo Agropecuário
Essas inovações na coleta do Censo Agropecuário 2017 só foram possíveis devido ao georreferenciamento dos endereços rurais. Georreferenciamento é o processo de relacionar dados em um sistema de coordenadas geoespaciais, permitindo a visualização, o processamento e a consulta deles em relação a outros dados geográficos.
O georrefereciamento, no entanto, não é novidade no IBGE. O Censo Agropecuário de 1950 já buscava, de forma analógica, localizar os estabelecimentos rurais no mapa, ou seja, georreferenciar: "Na execução dos trabalhos de coleta censitária, nos setores rurais, deverá cada agente recenseador registrar, no mapa do setor, a posição em que se encontrarem as propriedades rurais." (Orientação para coleta do Censo Agropecuário de 1950)
O recenseador tinha que, literalmente, marcar no mapa, em papel, o setor em que se encontrava. A partir das operações censitárias de 2007, o Censo Agropecuário e a Contagem da População, a precisão do georreferenciamento ganhou um salto qualitativo: as coordenadas para os endereços rurais passaram a ser registradas através de GPS no aplicativo de coleta.
“O georreferenciamento em área rural é importantíssimo para que se possa voltar ao informante, pois, em área rural, o endereço, na verdade, é a coordenada”, explica Florido. Assim, reunindo os endereços registrados com coordenada em 2007 e mais os estabelecimentos agropecuários identificados pelo Censo Demográfico de 2010, o Censo Agro 2017 vai a campo, pela primeira vez, com uma lista prévia de endereços nas áreas rurais, o que garante a cobertura da coleta.
Além de melhorar a coleta, o referenciamento de endereços rurais com coordenadas permite que se façam novos recortes territoriais. “Eu posso definir qualquer área de estudo, por exemplo, microbacias hidrográficas. Com o endereço escrito, como era antes, eu não tinha como fazer isso”, comenta Florido.
Investigação vai abranger mais de 5 milhões estabelecimentos rurais
O 10º Censo Agropecuário do IBGE vai campo a partir de 1º de outubro de 2017. Ao longo de cinco meses, os recenseadores irão visitar mais de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o país, levantando informações sobre a área, a produção, as características dos trabalhadores rurais, o uso de irrigação e de agrotóxicos, entre outros temas. O papel da agricultura familiar na produção agropecuária do país também será investigado mais uma vez. Os resultados do Censo Agro 2017 devem começar a ser divulgados em meados de 2018.
Fonte: http://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/14796-aplicativo-de-coleta-do-censo-agro-2017-acompanhara-recenseadores-em-tempo-real.html
por Agência R2F | jul 18, 2017 | Cartografia, Geoprocessamento, Imagens de Satélite, Sensoriamento Remoto, Sustentabilidade Ambiental
Em mais um webinar gratuito promovido pela TecTerra Geotecnologias em parceria com a Graltec Treinamentos mostraremos diversas aplicações de imagens de satélite e os novos sensores disponíveis no mercado.
Dentre as aplicações de imagens de satélite abordaremos
- Monitoramento de expansão urbana, ocupações ilegais e áreas de risco
- Aplicações em Licenciamento Ambiental e Estudos Ambientais
- Análises multitemporais para Perícias Judiciais Ambientais
- Diferentes usos dos Modelos Digitais de Elevação (MDE)
- Novos sensores de média e alta resolução espacial disponíveis no mercado
O webinar gratuito será ministrado no dia 21 de Agosto às 19 horas horas pelos Diretores da TecTerra Lucas Camargos (Diretor Técnico) e Christian Vitorino (Diretor de Novos Negócios). Quem se interessar neste webinar gratuito deve se inscrever através do link: https://goo.gl/VgR4Vk