por Agência R2F | jan 24, 2017 | Agricultura de Precisão, Agronegócio, Cadastro Ambiental Rural, Cartografia, Geoprocessamento, Imóveis Rurais, Meio Ambiente, Planejamento Territorial, Sustentabilidade Ambiental
O projeto “Regularização Ambiental de imóveis na Amazônia e áreas de transição para o Cerrado” recebeu um aditivo de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 35 milhões) do banco alemão de desenvolvimento KfW. O termo aditivo foi assinado pelo ministro do Meio Ambiente Sarney Filho no último dia 15/12. O contrato original garantia 23 milhões de euros e, com o aditivo, o valor total do projeto chega a 33 milhões de euros, o que equivale a cerca de R$ 115 milhões.
O Projeto CAR-KfW abrange 75 municípios dos estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia e tem como objetivo contribuir para a diminuição do desmatamento, conservar a biodiversidade e reduzir a emissão de gases de efeito estufa em uma área de transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica, que sofre pressão pelo avanço da fronteira agrícola.
As ações do projeto concentram-se em três frentes principais: a busca ativa por imóveis rurais que ainda não fizeram o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o apoio aos estados e municípios na análise das informações declaradas e a estruturação de três centros de referência em restauração florestal e silvicultura tropical.
Gestão Territorial
O diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Raimundo Deusdará, explica que o cadastro ambiental vai além do controle ambiental e é também uma ferramenta de gestão territorial que irá contribuir na recuperação florestal das propriedades e posses rurais.
“A ideia é que os estados e municípios desenvolvam programas de regularização ambiental para que o produtor que ainda não tem o mínimo de floresta exigido pelo Código Florestal possa regularizar ambientalmente o seu imóvel e ter tranquilidade para produzir respeitando o meio ambiente”, explicou.
Cooperação Alemã
Para o diretor do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW) no Brasil, Carsten Sandhop, o CAR é a base para garantir a proteção e o uso sustentável das florestas. “O cadastro é a base para depois gerir essas florestas”, ressalta. Segundo ele, a cooperação alemã com o Brasil destina-se a combater problemas ambientais globais. “As mudanças climáticas são uma ameaça para a Alemanha e para outros países. Não podemos gastar melhor nosso dinheiro se não nas florestas tropicais”, afirmou.
O projeto “Regularização Ambiental de imóveis na Amazônia e áreas de transição para o Cerrado” é coordenado pelo Serviço Florestal Brasileiro e executado em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com os governos dos estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia. A Caixa é o agente financeiro do contrato.
Fonte: http://www.florestal.gov.br/ultimas-noticias/774-car-recebe-mais-10-milhoes-de-euros-para-cadastramento-analise-e-regularizacao-ambiental-em-tres-estados-da-amazonia
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por Agência R2F | jan 17, 2017 | Cartografia, Geoprocessamento
A Agência Nacional de Águas (ANA) mantém o Portal de Metadados Geoespaciais (http://metadados.ana.gov.br) para organizar informações sobre bases cartográficas produzidas e utilizadas pela ANA e para disponibilizá-las a todos os interessados, como: gestores públicos, professores, estudantes e membros de comitês de bacias. Na última atualização da página, foram incluídas novas bases hidrográficas ottocodificadas das bacias do rio Parnaíba e do rio Uruguai. Nelas é considerado o método hierárquico do engenheiro brasileiro Otto Pfafstetter para codificação de bacias hidrográficas.
Outra novidade no Portal de Metadados é a atualização das bases de dados sobre unidade de conservação federais, unidades de conservação cujos recursos hídricos são de domínio da União e terras indígenas.
As informações reunidas virtualmente no Portal de Metadados tratam de bases cartográficas de regiões hidrográficas, delimitação de comitês de bacia hidrográfica, espelhos d’água brasileiros, trechos navegáveis, ottobacias, sistemas aquíferos, bases de cursos d’água, entre outros temas. Os arquivos são disponibilizados com formatos variados, por meio do aplicativo Geonetwork, que permite a mobilidade do acesso via internet. Para garantir a segurança da fonte, a página oferece informações sobre quem criou o dado e quando ele foi publicado, a escala, a fonte e sua finalidade.
O Portal de Metadados Geoespaciais também oferece aos usuários informações que também podem ser acessadas por meio do Portal SNIRH (http://www.snirh.gov.br/). Na página do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH), mantida pela ANA, é possível acessar informações atualizadas sobre a gestão de recursos hídricos, como: a divisão hidrográfica nacional, quantidade e qualidade de água, principais usos do recurso, além de informações relacionadas ao planejamento, regulação e fiscalização.
Fonte: http://www2.ana.gov.br/Paginas/imprensa/noticia.aspx?id_noticia=13151
por Agência R2F | jan 11, 2017 | Aerofotogrametria, Cartografia, Geoprocessamento, Planejamento Territorial, Sensoriamento Remoto
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM), continuando o programa de disponibilização de dados geocientíficos, divulgou as imagens georreferenciadas de quatorze aerolevantamentos geofísicos das décadas de 1970 e 1980. Está sendo divulgado também o projeto aerogravimétrico de Carajás, adquirido em 2013, e que representa significativo avanço para o entendimento dessa importância província mineral brasileira. Essa ação é um dos pilares definidos pela diretoria da empresa para fomentar o setor mineral brasileiro, tratando-se de um programa contínuo e prioritário de disponibilização de dados e informações geocientíficas à sociedade.
Nesta etapa foram disponibilizados os denominados projetos: Alto Paranaíba (1017), Serro (1018), Rio Acaraú (1022), Serra de Itiúba (1024), Uraricoera (1032), Extremo Sudeste do Brasil (1034), Pacaás Novos (1035), Rio Branco (1036), Jari – Rio Negro II (1041), Serra dos Parecis (1043), Borda Leste da Bacia do Maranhão (1044), Palmeirópolis (1045), Extremo Noroeste do Brasil (1049) e Carajás – Área II (1050). Adquiridos entre 1974 e 1987, esses aerolevantamentos possuem espaçamento entre as linhas de voo variando de 2 km a 200 m, altura de voo de 150 m e direção das linhas de voo N-S, E-W e N30W, a depender do projeto.
Além dos projetos de magnetometria e gamaespectrometria, foram divulgadas também as imagens georreferenciadas do projeto aerogravimétrico de Carajás, adquirido no ano de 2013, que possui espaçamento entre as linhas de voo de 3.000 m, altura de voo aproximada de 1.000 m e direção de voo N-S. Nesse aerolevantamento, além da gravimetria, também foram adquiridos dados magnetométricos utilizando-se a mesma configuração.
Os diversos produtos derivados dos processamentos de imagens aerogeofísicas de magnetometria, gamaespectrometria e gravimetria são disponibilizados em formato GEOTIFF, com resolução de 300 dpi. Os dados brutos destes e de outros aerolevantamentos estão disponíveis para venda pela CPRM às entidades privadas, ou cedidas gratuitamente para instituições de ensino e órgãos públicos, devendo os pedidos serem encaminhados para digeof@cprm.gov.br.
Segundo o chefe da Divisão de Sensoriamento Remoto e Geofísica (DISEGE) da CPRM, Luiz Gustavo Rodrigues Pinto, com a divulgação das imagens em formato GEOTIFF desses quatorze projetos aerogeofísicos, finaliza-se a divulgação das imagens de todos os projetos aerogeofísicos magnetométricos e gamaespectrométricos adquiridos pela CPRM desde sua fundação. Projetos em andamento serão disponibilizados tão logo as imagens geofísicas sejam disponibilizadas e os controles de qualidade realizados.
Os dados geofísicos e geoquímicos, além dos mapas geológicos e outras informações relevantes, são disponibilizados no Sistema Geobank, acessado através do site da CPRM (acesse o Manual do Geobank).
Fonte: http://www.cprm.gov.br/publique/Noticias/CPRM-disponibiliza-imagens-georreferenciadas-de-quatorze-projetos-aerogeofisicos-magnetometricos-e-gamaespectrometricos-e-do-projeto-aerogravimetrico-de-Carajas-4440.html
A TecTerra atua em projetos de Aerolevantamento e Aerofotogrametria. Para mais informação consulte o nosso site: https://tecterra.com.br/aerolevantamento/
por Agência R2F | dez 27, 2016 | Cartografia, Geoprocessamento, Imagens de Satélite, Planejamento Territorial
O IBGE disponibilizou 25 cartas imagem, na escala 1:100.000 (1 cm = 1000 m), abrangendo parte dos estados do Piauí, Tocantins, Pará, Maranhão e Mato Grosso. Essas representações cartográficas são formadas por mosaicos de imagens de satélite ortorretificadas. Seus arquivos em formato PDF podem ser acessados aqui.
As cartas imagem proporcionam uma visão do território compatível com os requisitos de representação da escala e apresentam a denominação dos elementos geográficos de maior relevância. A ortorretificação elimina distorções, com o objetivo de tornar a imagem métrica e isenta de erros. A produção de cartas imagem é realizada em um tempo menor do que as folhas topográficas completas, o que permite disponibilizar essas informações mais rapidamente para a sociedade.
As cartas imagem foram produzidas a partir de imagens do sensor AVNIR-2, com dez metros de resolução espacial, adquiridas, em sua maioria, entre 2009 e 2010. Elas integram o projeto Base Cartográfica na escala 1:100.000 (BC100) e correspondem a um dos produtos previstos para as unidades da federação. Com esse lançamento, o estado do Tocantins fica integralmente coberto, o que corresponde a um total de 127 cartas imagem, e o Piauí passa a ter 35% de seu território representado.
Fonte: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias.html?view=noticia&id=1&idnoticia=3323&busca=1&t=ibge-disponibiliza-cartas-imagem-piaui-tocantins-maranhao-mato-grosso
por Agência R2F | nov 16, 2016 | Cartografia, Geoprocessamento, Topografia
Foi implantado nas dependências do parque científico e tecnológico da Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc (Iparque), em Criciúma (SC), e homologado pelo IBGE, o mais recente vértice integrante do Sistema Geodésico Brasileiro – SGB, o SAT99641. A implantação e homologação do marco geodésico faz parte do trabalho de conclusão de curso do acadêmico de engenharia de agrimensura Diones Delfino Selau, sob a orientação do professor Leonard Niero da Silveira e coorientação do professor João Paulo Casagrande da Rosa.
O relatório do SAT99641 está disponível no site: http://www.bdg.ibge.gov.br/bdg/pdf/relatorio.asp?L1=99641
O trabalho também contou com o apoio do Centro de Engenharia e Geoprocessamento – CEGEO e Instituto de Engenharia e Tecnologia – IDT do Iparque/Unesc e colaboração do engenheiro agrimensor Gean Pavei, da Pegesul Geo-tecnologias. De acordo com os professores, a materialização de mais um vértice de referência é de suma importância para o adensamento da rede de marcos passivos do SGB, tendo desta forma, a disponibilização de mais opções para apoio aos levantamentos topográficos e investigação científica por parte de pesquisadores e engenheiros.
Fonte: http://www.amiranet.com.br/noticia/sistema-geodesico-brasileiro-ganha-mais-um-vertice-em-criciuma-255
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por Agência R2F | out 31, 2016 | Cartografia, Geodésia, Geoprocessamento, Planejamento Territorial, Topografia
O Amapá concluiu as atividades de campo para a construção da Rede Geodésica do Estado, ferramenta tecnológica de mapeamento do território através de coordenadas geográficas de alta precisão. Através do mecanismo, o Estado poderá fazer mapeamentos e estudos científicos que ajudam, por exemplo, no monitoramento das mudanças climáticas. Os dados são preciosos para a regularização fundiária bem como para basear obras de infraestrutura.
A Rede Geodésica do Amapá é executada por meio de um convênio entre as Secretarias de Estado do Planejamento (Seplan) e Meio Ambiente (Sema) com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – equipe do Estado do Rio de Janeiro.
Os resultados sobre as atividades de campo foram apresentados recentemente em reunião na Seplan. Durante o encontro, também foram acertados os detalhes operacionais de ações pós-convênio para preservar os investimentos – que até aqui foram de 2,1 milhões, recursos da operação de crédito junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
De acordo com o gerente das redes geodésicas do IBGE, Roberto Luz, o mecanismo já está revitalizado no Amapá, com medições coordenadas, gravidade e GPS. Foram instaladas mais de 500 novas estações – marcos em formato de pirâmide que guardam informações geográficas. A nova rede, que agora possui mais de 1 mil marcos, alcança todos os pontos extremos do Estado, do sul ao norte.
Agora virá a etapa de cálculo, processamento e análise dos dados para que, em breve, sejam divulgados os novos valores de coordenadas geodésicas. As informações, segundo Luz, serão a base para projetos do poder público em âmbito estadual e municipal.
Um dos objetivos da rede geodésica é permitir que sejam feitos mapas precisos do território. Além do mapeamento em alta escala, de vias de municípios, as estações geodésicas permitem o estabelecimento de obras de infraestrutura, barragens, canais de irrigação, usinas hidrelétricas, rodovias, entre outras.
Informações da rede geodésica podem ser usadas, por exemplo, para definir traçados e inclinações de estradas, para que o tráfego nela ocorra com segurança. As construtoras se baseiam nos dados dos marcos geodésicos para fazer os projetos básico e executivo de obras e o controle de andamento dessas obras. “Esses parâmetros guardados nas estações geodésicas, principalmente sobre altitude, auxiliam na construção dessas rodovias para que o traçado seja executado com rigor e precisão”, explicou Roberto Luz.
Segundo ele, existem três tipos de redes geodésicas: as planimétricas tridimensionais, que possuem coordenadas horizontais de latitude, longitude e altitude com GPS geodésico (precisão menor que 1 cm); as redes de nivelamento, que usam dados para basear obras como barragens, rodovias; e as estações gravimétricas, que contém dados que permitem estudos do campo gravitacional terrestre.
Preservação
O secretário adjunto de Planejamento, Otávio Fonseca, disse que o Estado prepara uma campanha para preservar as estações geodésicas da rede amapaense. Ele lembrou que na década de 1980, o IBGE estabeleceu a rede altimétrica do Amapá com 500 marcos, que abrangiam Mazagão, Santana, Macapá, Serra do Navio e Calçoene. Essas estações, explicou o secretário adjunto, possuem dados precisos de altitude em relação ao nível do mar. Mas, a maioria delas foi colocada próxima a estradas, posição desfavorável para conservação. “Sempre que existe uma estação na beira da estrada, pode ocorrer destruição deste marco por conta do vandalismo e outros motivos. Se a estação for tirada do lugar, por exemplo, ela perde os dados, ou seja, não serve mais”, citou Otávio Fonseca.
Apesar de serem protegidas por lei, por vários motivos, essas estações acabam sendo destruídas ou perdendo os dados. “A responsabilidade de zelar pelas estações geodésicas é de toda sociedade, porque esse marcos beneficiam toda sociedade, pois eles guardam informações para obras de infraestrutura”, alertou o secretário.
Fonte: http://www.ap.gov.br/noticia/2410/estado-e-ibge-concluem-revitalizacao-da-rede-de-mapeamento-do-territorio