CPRM disponibiliza dados de aerolevantamentos geofísicos de Goiás

CPRM disponibiliza dados de aerolevantamentos geofísicos de Goiás

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM), dando continuidade ao programa de disponibilização de dados geocientíficos, divulga as imagens georreferenciadas de cinco aerolevantamentos geofísicos adquiridos entre 2004 e 2006, adquiridos em parceria com o Governo de Goiás através do Fundo de Fomento à Mineração - FUNMINERAL.

Esses cinco projetos aerogeofísicos totalizam uma área de aproximadamente 169.715 km² e localizam-se no Estado de Goiás. Essa ação é um dos pilares definidos pela diretoria para fomentar o setor mineral brasileiro, tratando-se de um programa contínuo e prioritário de disponibilização de dados e informações geocientíficas à sociedade.

Nessa etapa foram disponibilizadas as imagens dos denominados projetos:

  • 3008: Arco Magmático Mara Rosa (2004);
  • 3009: Arco Magmático de Arenópolis (2004);
  • 3010: Oeste do Arco magmático de Mara Rosa (2005);
  • 3011: Faixa Brasília Sul (2005);
  • 3021: Paleo-Neoproterozóico do Nordeste de Goiás (2006).

Todos os levantamentos foram realizados com espaçamento de 500 m entre as linhas de voo, altura de voo de 100 m e direção das linhas de voo N-S. Os diversos produtos derivados do processamento de imagens aerogeofísicas de magnetometria e gamaespectrometria são disponibilizados em formato GEOTIFF, com resolução de 300 dpi.

O diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, José Carlos Garcia Ferreira, explica a importância dos aerolevantamentos geofísicos, que segundo ele, é o início da cadeia produtiva da indústria mineral, representando uma etapa de alto risco econômico, que precisa ser mitigada para atrair novos investimentos e incentivar a descoberta de novos depósitos minerais.

O superintendente de Mineração da Secretaria de Estado de Desenvolvimento de Goiás, Tasso Mendonça Júnior, destaca que as iniciativas governamentais de promoção desses levantamentos são importantes instrumentos de atração de investimentos privados na geração de novas jazidas e nos seus aproveitamentos industriais, que propiciarão um maior desenvolvimento socioeconômico de nosso Estado.

O chefe da Divisão de Sensoriamento Remoto e Geofísica (DISEGE) da CPRM, Luiz Gustavo Rodrigues Pinto, diz que essa é a segunda disponibilização de imagens GEOTIFF'S gratuita ao público de projetos que não foram adquiridos exclusivamente pela CPRM, demonstrando o sucesso de parcerias entre os diversos órgãos de mineração do país. “Já foram divulgados os projetos realizados em parceria com a CBPM, na Bahia e agora com a Superintendência de Mineração de Goiás”.

Os dados dos aerolevantamentos geofísicos e geoquímicos da CPRM, além dos mapas geológicos e outras informações relevantes, são disponibilizados no Sistema GeoSGB.

Fonte: http://www.cprm.gov.br/publique/Noticias/CPRM-disponibiliza-imagens-georreferenciadas-de-cinco-projetos-aerogeofisicos-em-parceria-com-o-Governo-de-Goias-4669.html

A TecTerra realiza diversos projetos de aerolevantamento e aerofotogrametria. Entre em contato conosco através do e-mail contato@tecterra.com.br ou através do telefone (31) 3071-7080 para obter mais informações .

Japão cria GPS com margem de erro reduzida a centímetros

Japão cria GPS com margem de erro reduzida a centímetros

Os japoneses vão inaugurar, em 2018, um sistema de localização por GPS muito mais preciso, com uma margem de erro reduzida a centímetros.  A Inauguração do novo sistema de localização será em 2018 com uma margem de erro praticamente zerada possibilita novas aplicações

O foguete que levou o novo satélite foi lançado da base de Tanegashima, no Sul do Japão. Quem diria que algo que vai tão alto, fica orbitando no espaço, ajuda tanto a nossa vida aqui embaixo.

O sistema de GPS, que já existe há mais de 30 anos, é fundamental em várias áreas: nos orienta no trânsito, ajuda na navegação marítima, no transporte aéreo, na segurança de cargas nas estradas. Ninguém se perde com os satélites enviando informações de posicionamento.

O GPS que a gente conhece funciona bem, mas os japoneses acreditam que podem desenvolver um sistema melhor. O que existe hoje tem uma margem de erro de dez metros, ou seja, os satélites não fazem distinção se dobra uma esquina ou se está em outro ponto. O que os japoneses estão fazendo é reduzir essa margem de erro de dez metros para dez centímetros.

O GPS e GNSS hoje é possível com informações enviadas por satélites geoestacionários, que ficam parados orbitando sobre pontos fixos na Terra. O sistema japonês será diferente: serão quatro satélites ao todo, três sempre em movimento, fazendo um traçado em forma de oito.

Um ficará parado sobre Tóquio. Assim, mudando de posição, os especialistas garantem que não haverá área de sombra, sem sinal, por exemplo, em locais cercados por prédios muito altos.

Com a margem de erro praticamente zerada, também vai ser mais fácil desenvolver outras aplicações: os carros que rodam sozinhos, sem motorista, terão mais precisão; ficará mais segura a entrega de mercadorias por drones; e até encontrar pessoas desaparecidas, como idosos, problema grave num país com uma população que envelhece rápido.

Por enquanto, dois satélites foram lançados, mas a promessa é que em 2018 o japonês já terá um GPS para chamar de seu.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/06/japao-cria-gps-com-margem-de-erro-reduzida-centimetros.html

Imagens de radar são utilizadas para mapear enchentes no RS

Imagens de radar são utilizadas para mapear enchentes no RS

As Imagens de radar estão sendo testadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para monitorar enchentes no Rio Grande do Sul. Com frequência de revisita entre 6 e 12 dias,  as imagens de satélite no modo radar Sentinel-1, da Agência Espacial Europeia (ESA), permitem o monitoramento contínuo da região afetada, independente da cobertura de nuvens que ocorrem no período de chuvas.

As imagens em destaque foram coletadas nos dias 9 de maio e de 2 de junho. Nota-se que as áreas inundadas foram representadas em vermelho.

O trabalho com as imagens de satélites de radar está sendo realizado no Centro Regional do Nordeste do INPE, em Natal (RN). “Estamos fazendo o monitoramento de ‘lâminas d’água’ com a finalidade de mapear de forma efetiva as áreas de inundação provocadas por intensas chuvas na região Sul do país. Este sistema está sendo testado de forma experimental”, diz o pesquisador Miguel Cuellar.

As enchentes têm afetado diferentes regiões do Brasil com mais frequência nos últimos anos.  No mês de maio, o oeste do Rio Grande do Sul sofreu intensas chuvas com um acumulado de 582 mm no mês em São Luiz Gonzaga, 265 mm em Itaqui, 304 em São Borja e 259 mm em Uruguaiana, municípios próximos ao Rio Uruguai.

As áreas de alagamento e sua dinâmica ambiental ao longo dos dias podem ser detectadas com precisão através das imagens de radar do Sentinel-1, sem problemas com a cobertura de nuvens. Esta tecnologia pode ser utilizada pela Defesa Civil e pelos governos estaduais e municipais no estabelecimento de prioridades em relação às cidades mais afetadas pelas enchentes.

“É mais uma amostra da aplicação das novas tecnologias de radar que podem servir para mitigação dos danos e proteção da sociedade com geração de alertas mais precisos”, conclui o pesquisador do INPE.

Fonte: INPE 

A TecTerra Geotecnologias é revenda autorizada das imagens de satélite da constelação KOMPSAT no Brasil. Um dos satélites o KOMPSAT 5 gera imagens de radar de abertura sintética (SAR, banda – X) com 1 metro (largura – 5 km de faixa), 3 metros (30 km) ou 20 metros (100 km) de resolução espacial. Outra revenda autorizada da TecTerra é a operadora japonesa RESTEC que  detém o PALSAR-2 sendo capaz de obter imagens de radar através de diferentes polarizações o que proporciona a resolução espacial final de 1 até 100 metros.

Entre em contato conosco através do e-mail contato@tecterra.com.br ou do telefone (31) 3071-7080 para mais informações.

Webinar Gratuito: As Geotecnologias e os municípios

Em mais um webinar gratuito promovido pela TecTerra Geotecnologias em parceria com a Graltec mostraremos diversas aplicações de Geotecnologias para administrações públicas municipais. Apresentaremos tecnologias já conhecidas no mercado como a Aerofotogrametria que auxilia nas determinação de valores do IPTU ou até mesmos novas tecnologias de Cidades Inteligentes (Smart Cities). Também abordaremos os Planos Diretores Municipais no contexto geoambiental e o que é necessário para implementar um departamento de Geoprocessamento em administrações públicas municipais.

Dentre as aplicações de geotecnologias para o setor público e o conteúdo do webinar abordaremos

  • Aerofotogrametria para Cadastro Técnico Multifinalitário
  • A importância dos Planos Diretores para gestão e planejamento municipal
  • Sistemas, aplicações e novas tecnologias para Cidades Inteligentes (Smart Cities)
  • Como implementar um departamento de Geoprocessamento em um setor público.
  • Dúvidas dos ouvintes

Os palestrantes serão os Diretores da TecTerra Christian Vitorino (Diretor de Novos Negócios) e Lucas Campos (Diretor Comercial). O webinar gratuito e inteiramente on-line ocorrerá na segunda feira dia 03 de Julho ás 19 horas e terá carga horária de 1 hora e 30 minutos.

Quem se interessar neste webinar gratuito deve se inscrever através do link: http://graltec.com/webinar-gratuito-geotecnologias-nas-administracoes-publicas-municipais/

Zoneamento Agrícola de Risco Climático ganha versão aprimorada

Zoneamento Agrícola de Risco Climático ganha versão aprimorada

As próximas safras brasileiras de soja, milho e cana-de-açúcar contarão com avaliações em três níveis de risco climático graças a uma série de melhorias implementadas na metodologia do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), instrumento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), executado pela Embrapa e instituições parceiras. Agora, produtores rurais e analistas de crédito e seguro agrícola poderão saber se a cultura tem probabilidade de 80%, 70% ou 60% de ser bem-sucedida nas condições e locais indicados pela plataforma.

Além disso, técnicas de manejo e a probabilidade de a lavoura sofrer com doenças também entrarão no cálculo de risco de algumas culturas. Para o trigo, por exemplo, foram considerados estudos referentes à brusone e à giberela, e para a soja, a ferrugem-asiática. No caso da cana-de-açúcar, ampliou-se o ciclo com avaliações de manejo para a cultura de ano e de um ano e meio. As inovações visam a ampliar a ação da ferramenta e dar mais precisão ao Zarc, sistema que, em duas décadas, já economizou R$3,6 bilhões ao País na redução de perdas da produtividade e promoveu segurança à concessão de crédito e seguro agrícolas.

“O Zarc é uma solução tecnológica inédita no mundo da qual o Brasil deve se orgulhar. Ele é fruto da pesquisa feita pela Embrapa e uma série de parceiros, sem os quais o sistema não seria possível”, afirma o presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, para quem o aprimoramento do sistema deverá aumentar os impactos que a ferramenta tem proporcionado à agricultura nacional.

“Com a apresentação em riscos estratificados (20%, 30% e 40% de risco), o produtor rural consegue identificar a qual risco climático sua lavoura está exposta, e consequentemente os agentes financeiros, seguradoras e o próprio governo federal terão uma informação mais confiável sobre o risco envolvido na produção agrícola de cada cultura e Unidade da Federação Zoneada”, explica Hugo Borges Rodrigues, coordenador-geral de Risco Agropecuário da Secretaria de Política Agrícola do Mapa.

O coordenador do Zarc, o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária Aryeverton Fortes de Oliveira, acredita que a nova versão subsidiará produtores mais arrojados dispostos a correr mais riscos. “Esse avanço oferece flexibilidade para os produtores rurais que aceitam correr mais riscos e possibilita a negociação de termos nos contratos de seguro,” acredita o cientista.

A ferramenta gera calendários para as culturas, indicando os municípios aptos ao cultivo, data para semeadura com baixo risco climático, cultivares adaptadas à região e tipo de solo adequado. Atualmente o zoneamento agrícola no Brasil é feito para 44 culturas e suas combinações em consórcios. Com a modernização, as indicações de época de plantio são atualizadas, impactando a produtividade. Além da revisão, a partir de 2015 todo o processamento das informações passou a ser feito de forma única para todo o País, ou seja, seguindo a mesma metodologia, com o objetivo de garantir a uniformidade dos dados.

Aperfeiçoamento contínuo

“Para que os resultados sejam eficientes, é importante que o Zarc seja sempre atualizado, com a incorporação de novos dados. E isso depende de muita pesquisa”, ressalta Jurandir Zullo, pesquisador do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Universidade Estadual de Campinas (Cepagri-Unicamp). Ele frisa que, para esse trabalho são necessários recursos financeiros, dados atualizados e equipes técnicas mobilizadas. Hoje o zoneamento agrícola faz uma estimativa de perda relativa ao potencial de produção de cada município. Mas o ideal, de acordo com Ary Oliveira, é aperfeiçoar a metodologia e desenvolver mecanismos para indenizar pelas quantidades efetivamente perdidas.

Essa mudança é crucial para resolver um dos grandes desafios do futuro do zoneamento agrícola: apoiar o desenvolvimento do mercado de seguros. Já está em andamento na Embrapa um projeto para fortalecer a rede de pesquisa – composta por 120 pessoas – e ampliar, a longo prazo, o banco de dados e sistemas de informações, visando à melhoria contínua dos resultados. Para aumentar a base de dados, por exemplo, é preciso fortalecer o relacionamento com institutos de meteorologia e de agronomia, além de formar especialistas na área. Nos 20 anos de existência do Zarc, o número de estações meteorológicas que fornecem os dados passou de 1.200 para mais de três mil. Além disso, são usados dados de 4 mil estações pluviométricas, que permitem mensurar o volume de chuvas.

Outros desafios estão relacionados às ferramentas tecnológicas, como o uso de equipamentos computacionais de alto desempenho, fundamentais para o armazenamento e o processamento dos dados e que devem ser periodicamente atualizados. Além disso, é importante desenvolver pesquisas que permitam acompanhar e monitorar a evolução da vegetação, incluindo a agricultura, com imagens de satélite, segundo Zullo, que conduz estudos com sensoriamento remoto, geoprocessamento, mapas e cenários de mudanças climáticas.

História de sucesso do Zoneamento Agrícola de Risco Climático 

Na visão do pesquisador da Unicamp, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático é resultado de um trabalho de equipe bem articulado entre várias instituições de pesquisa do País, com coordenação técnica da Embrapa e política do Ministério da Agricultura. Os primeiros zoneamentos, publicados a partir de 1996, contemplavam as principais culturas produzidas: arroz, trigo, milho e soja. “Havia grandes perdas na produção e a economia gerada no primeiro ano foi de 150 milhões de dólares”, conta o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária Eduardo Delgado Assad, pioneiro nos estudos sobre agroclimatologia.

Com a adoção do Zarc no processo de concessão de crédito e seguro aos produtores rurais, por meio do Programa de Garantia de Atividade Agropecuária (Proagro) e do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), estima-se que o País evitou perdas de produção da ordem de R$ 3,6 bilhões anuais. Segundo Rodrigues, o Zarc permitiu maior controle dos enquadramentos das operações do Proagro, na medida em que o produtor rural só tem acesso ao programa e ao crédito rural caso sua área esteja compreendida em um município indicado pela plataforma e designado nas portarias publicadas pela Secretaria de Política Agrícola.

O pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura, Balbino Antonio Evangelista, que participou da equipe criadora do Zarc, vai mais longe e acredita que o sistema de zoneamento agrícola tornou o Proagro economicamente viável. “Antes do Zarc, o Proagro era deficitário e se cogitava até sobre o seu encerramento devido aos grandes prejuízos que o programa sofria. O advento do Zarc viabilizou o Proagro”, afirma. Para o especialista, uma das maiores provas de êxito do sistema é a sua longevidade como programa de Estado. “Em 20 anos de Zarc, o País teve diferentes governos e nenhum deles descontinuou o sistema. Foi por causa do reconhecimento de sua importância para a atividade agrícola”, acredita.

Hoje, além apoiar o Proagro, operado pelo Mapa, o Zarc é onipresente em todas as companhias de seguridade agrícola no Brasil e também subsidia concessões do Proagro Mais, programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) voltado a agricultores familiares.

Impulso na produção agrícola e científica

Evangelista lembra que desde a criação do Zarc, em 1996, é possível observar aumento da produção agrícola nacional. “A produção deu um salto após a implantação do sistema. Não dá para afirmar que esses resultados são todos devidos ao Zarc, mas sem dúvida ele teve uma grande parcela de crédito nesse desempenho. Ao informar ao produtor os melhores lugares, épocas e materiais a se plantar, as perdas começaram a diminuir no País”, declara o pesquisador.

Eduardo Assad ressalta que além dos impactos que o Zarc trouxe ao Brasil, os efeitos colaterais gerados durante seu desenvolvimento são igualmente relevantes. “Ganhamos know how importante na pesquisa científica, o que pode ser percebido em dezenas de dissertações de mestrado e centenas de artigos apresentados gerados no âmbito do Zarc”, lembra o cientista.

As instituições parceiras cocriadoras do Zarc são o Instituto Agronômico (IAC) de Campinas, Cepagri-Unicamp, Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) do Rio Grande do Sul, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e as Unidades da Embrapa: Arroz e Feijão, Cerrados, Milho e Sorgo, e Trigo.

Fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/21884903/zoneamento-agricola-de-risco-climatico-ganha-versao-aprimorada

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Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão terá início este ano

Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão terá início este ano

Foi dado mais um passo para o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Maranhão – ZEE-MA (escala 1:250.000), que será quatro vezes detalhado que o Macro ZEE-MA (escala 1:1.000.000), finalizado em 2014. As Instituições executoras (Embrapa, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA e Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos – IMESC) e coordenadoras (Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento – Seplan e Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca – Sagrima) do projeto se reuniram nos dias 23 e 24 de abril para discutir e harmonizar o Plano de Trabalho. Na ocasião, foi celebrado termo para traçar responsabilidades e estabelecer o orçamento para elaboração, execução e implementação do ZEE do Bioma Amazônia do Maranhão.

Serão contemplados 11 municípios localizados no bioma Amazônia (região oeste) para o ordenamento territorial e a formulação de políticas públicas para o setor agropecuário. O assunto é considerado fundamental para o aprimoramento do planejamento do Estado, com ênfase nos temas ambientais e no desenvolvimento das cadeias produtivas e setores de produção. Informações minuciosas sobre o ZEE-MA podem ser obtidas pelo site http://www.zee.ma.gov.br/

Para o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, “é importantíssimo que o Maranhão tenha um zoneamento com uma resolução superior a um macrozoneamento. E é papel da Embrapa oferecer suporte a essa demanda do Maranhão, que hoje enfrenta questões relativas ao Código Florestal, ocupação e uso das terras.”

Segundo a chefe-geral da Embrapa Cocais, Maria de Lourdes Mendonça Santos Brefin, o Zoneamento Ecológico-Econômico é um importante instrumento de planejamento e gestão territorial, de natureza técnico-científica e política, voltado para formulação e espacialização das políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico e de meio ambiente. O ZEE-MA, leva em consideração as potencialidades e as vulnerabilidades das áreas estudadas, as restrições de uso e a necessidade de proteção dos recursos naturais, permitindo ao mesmo tempo, o desenvolvimento agropecuário em bases sustentáveis.

“O zoneamento é instrumento importante para o planejamento de uso das terras e serve para balizar a reorganização dos espaços em geral e demarcar áreas e seus usos. Vamos nos valer dos dados já existentes e coletar novas informações, como, por exemplo, de solos e de socioeconomia. Para o planejamento da produção agrícola, é possível, no futuro, realizar-se o Zoneamento Agroecológico em escala  mais detalhada (por exemplo 1:100.000), como foi feito no Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Alagoas e outros estados, dando subsídios inclusive, para a definição de políticas agrícolas no Estado, pois eleva em consideração o tipo de cultura, o clima  o solo, entre outros fatores”, explica.

De acordo com o chefe-adjunto de pesquisa da Embrapa Monitoramento por Satélite, Sérgio Tôsto, a grande diferença do zoneamento para o macrozoneamento é na escala, que o Zoneamento Ecológico-Econômico é mais adequado para o planejamento estratégico de políticas públicas. Para o anfitrião do encontro, o presidente do IMESC, Felipe Holanda, a reunião possibilitou que as instituições envolvidas detalhassem a divisão de responsabilidades para iniciar execução dos trabalhos técnicos do ZEE-MA. “Agora temos subsídios para avançar rapidamente. Da nossa parte, contribuiremos com os estudos socioeconômicos e na elaboração dos cenários”. O coordenador da Secretaria de Estado, Orçamento e Planejamento – Seplan Marco Aurélio de Sousa, lembrou que há dois anos trabalha-se para se chegar a esse momento de definição do papel de cada uma das partes envolvidas, Estado e executores. “O próximo passo é a chamada pública para contratar fundação para gerir o processo. Estimamos em dois anos o prazo para finalizar o ZEE do Bioma Amazônia no MA na escala 1:250.000”.

Histórico

A Seplan concluiu, em março de 2014, o Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Maranhão - MACROZEE/MA, na escala de 1:1.000.000. Em 2015, o governador Flávio Dino institucionalizou o Macrozoneamento Ecológico-Econômico, encaminhando à Assembleia Legislativa, onde foi criada a Lei Estadual Nº 10316 de 17/09/2015, posteriormente reconhecida pelo Governo Federal. O documento é balizador do uso e ocupação do solo e da utilização racional dos recursos naturais, cujas diretrizes passaram a nortear as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável e à promoção do bem-estar da população do Estado do Maranhão.

Com a aprovação do Código Florestal em 2012, estipulou-se prazo de cinco anos para iniciar os trabalhos do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Maranhão, cujo objetivo é criar um Sistema de Apoio ao Planejamento e Gerenciamento Estratégico, fundamentado no sensoriamento remoto, imagens de satélite, geoprocessamento e em tecnologias de informação. Mais informações sobre o ZEE-MA estão no endereço eletrônico http://www.zee.ma.gov.br/.

Fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/21886678/zoneamento-ecologico-economico-do-maranhao-tera-inicio-este-ano

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