por Tecterra Geotecnologias | nov 12, 2018 | Cartografia, Geoprocessamento, Imagens de Satélite, Meio Ambiente, Sensoriamento Remoto, Sustentabilidade Ambiental
Imagens de satélite mais precisas, com detecção automática das áreas de floresta e a posterior comprovação por técnicos indicam que ainda restam 32 milhões de hectares de Mata Atlântica, ou 28% da cobertura original do bioma. Se fossem unidos em um grande bloco cobririam uma área quase do tamanho do Maranhão, o segundo maior estado do Nordeste (33,2 milhões de hectares).
Esses números equivalem ao dobro do que se imaginava ainda restar da floresta no bioma. O relatório técnico do Atlas da Mata Atlântica 2016-2017 indicava que apenas 12,4% da Mata Atlântica (16,27 milhões de hectares) permaneciam preservados em fragmentos com mais de 3 hectares. Este bioma se estende por 17 estados brasileiros, em uma região que abriga mais de 70% da população do país. É um dos ambientes com maior diversidade do mundo e também um dos mais ameaçados.
Esse novo mapa está disponível na versão online da revista científica Perspectives in Ecology and Conservation, da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação. O estudo utilizou imagens dos satélites RapidEye que possuem resolução de 5 metros e foram detectados fragmentos que antes não eram representados. Porém, esses pequenos fragmentos são insuficientes para explicar a diferença de área de florestas mapeadas. A explicação vem de uma definição melhor dos remanescentes já conhecidos.
Veja o artigo completo em: From hotspot to hopespot: An opportunity for the Brazilian Atlantic Forest
Veja o relatório técnico do Atlas da SOS Mata Atlântica aqui
“A gente detectou que os fragmentos geralmente eram maiores do que estavam sendo desenhados anteriormente”, explica a autoria principal do artigo, a bióloga Camila Rezende, estudante de doutorado em Ecologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “A gente descobriu que as bordas do grande fragmento que existe hoje da Mata Atlântica, que é o fragmento da Serra do Mar, são maiores, além dos fragmentos menores que não estavam”.

Imagens de satélites indicam que ainda restam 32 milhões de hectares de Mata Atlântica, ou 28% da cobertura original do bioma. Foto: Mozart Lauxen/Ibama.
A extensão da Mata Atlântica coberta por florestas pode chegar a 35% da área original até 2038, se forem cumpridos o Código Florestal e os compromissos assumidos pelo Brasil no acordo de Paris. Só as áreas de preservação permanente, com matas ciliares, que devem ser recuperaram somam 5,2 milhões de hectares.
Para a pesquisadora, os resultados positivos chegam em um bom momento. Ele acredita que a Mata Atlântica possa ser um exemplo mundial de hotspot, áreas com grande biodiversidade, que se recuperou. Mas Camila ressalta que, para isso, a Lei da Mata Atlântica e o Código Florestal, com a recuperação de reserva legais, precisam ser cumpridos.
O artigo lembra que apesar da perda da maior parte das florestas, remanescentes da Mata Atlântica abrigam mais de 2,4 mil espécies de vertebrados e 20 mil espécies de plantas. O bioma concentra 60% das espécies ameaçadas do Brasil, 380 espécies da fauna e mais de 1,5 mil da flora correndo o risco de extinção.
Fonte: O ECO
Veja em nosso blog mais notícias sobre pesquisas e trabalhos na Mata Atlântica
Desmatamento da Mata Atlântica é o menor registrado desde 1985
O desmatamento da Mata Atlântica entre 2016 e 2017 teve queda de 56,8% em relação ao período anterior (2015-2016). No último ano, foram destruídos 12.562 hectares (ha), ou 125 Km², nos 17 estados do bioma. Entre 2015 e 2016, o desmatamento foi de 29.075 ha.
Rio lança o projeto Olho no Verde para combater desmatamento na Mata Atlântica
Foi lançado o Projeto Olho no Verde que consiste em uma iniciativa entre a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/Coppetec), com o objetivo de alcançar a meta de desmatamento ilegal zero na Mata Atlântica até 2018 e conter a destruição do bioma.
por Tecterra Geotecnologias | out 16, 2018 | Curvas de Nível, Geoprocessamento, Imagens de Satélite, Modelos Digitais de Elevação (MDE), Monitoramento por Imagens de Satélite, Processamento Digital de Imagens (PDI), Sensoriamento Remoto
A DLR, agência espacial alemã, acaba de divulgar um mapa em 3D que mostra a superfície da Terra de uma forma que pouca gente viu.
A representação gráfica que mostra os altos e baixos do terreno foi elaborada a partir de imagens captadas por dois satélites de monitoramento, que traçaram as variações topográficas ao longo de mais de 148 milhões de km².
A agência disponibilizou o mapa gratuitamente para qualquer cientista que queira utilizá-lo.
O mapeamento pode ser acessado aqui.
Suas aplicações são diversas: da previsão do curso da água durante enchentes ao planejamento de grandes projetos de infraestrutura.
Como o mapa foi criado?
Os satélites usados no projeto se chamam TerraSAR-X e TanDEM-X.
Como todos os satélites de monitoramento, eles enviam impulsos de micro-ondas para a superfície do planeta e medem o tempo que leva para esses sinais retornarem ao satélite.
Quanto menor o intervalo, maior a altitude do terreno.

Os satélites orbitam quase lado a lado a cerca de 500 quilômetros da superfície da Terra
O TerraSAR-X e o TanDEM-X orbitam praticamente lado a lado e às vezes se encontram a apenas 200 metros de distância.
O trabalho conjunto requer uma coordenação complexa, mas significa que ambos os satélites têm uma "visão estereoscópica".
Isso quer dizer que eles operam de forma interferométrica - um funciona como um transmissor/receptor e o outro como um segundo receptor.

Tibet, na cordilheira dos Himalaias. As cores do mapa representam as elevações: vermelho (mais alto) e azul (mais baixo)
Quão preciso é o mapa?
A resolução do Modelo Digital de Elevação (MDE) é de 90 metros. Em outras palavras, a superfície da terra foi dividida em quadrados com lados de 90 metros.
Nestes quadrados, a precisão absoluta da dimensão vertical é de um metro, o que torna o DEM um poderoso mecanismo para representar variações de terreno.
Existem modelos com resolução maior para representações em escala regional, mas o novo mapa supera todos os outros mapas globais de acesso gratuito disponíveis.

Deserto do Saara, onde se vê parte da província de Tamanrasset, na região central da Argélia
Quais são os próximos passos da Agência Espacial Alemã?
A agência espacial alemã tem outras versões do mapa com resoluções de 30 e 12 metros, mas por enquanto há restrições comerciais.
Enquanto isso, os satélites TerraSAR-X e TanDEM-X continuam sua missão de mapeamento.
Ter um DEM estático é um grande avanço, mas a superfície da Terra muda constantemente e isso também deve ser capturado.
Os dois satélites são muito antigos. O TerraSAR-X foi lançado em 2007 e o TanDEM-X, em 2010.
A DLR espera que os satélites continuem em operação por vários anos, mas os planos para substituí-los estão avançados.

Os Apalaches, no estado da Pensilvânia, nos EUA
'Vamos penetrar nas florestas'
A futura missão será diferente da atual porque os instrumentos de radar não vão operar na banda X, mas na banda L, faixa de frequência com um comprimento de onda maior.
Isso facilitará diferentes tipos de aplicações.
"Nas florestas, por exemplo, com a banda X só é possível capturar as copas das árvores", explica à BBC Manfred Zink, do Instituto de Micro-ondas e Radares da agência espacial alemã.
"Você não consegue penetrar nessa copa e ver debaixo das folhas. Mas, na banda L, vamos penetrar nas florestas até chegarmos ao solo. E isso nos permitirá ver o volume da vegetação em 3D e realizar uma 'tomografia'."
"Vamos conseguir ver a estrutura vertical completa da floresta, que é fundamental para uma estimativa precisa da biomassa", completa.

Glaciares às margens do Mar de Weddell na península da Antártida
A quantidade exata de carbono armazenado nas florestas do mundo não é conhecida, mas sabemos que é vital para os estudos sobre mudança climática.
Outra aplicação das observações na banda L é calcular melhor as deformações do solo durante um terremoto.
Os cientistas já estimam essas mudanças com satélites de monitoramento que funcionam em outros comprimentos de onda, mas suas observações podem ser difíceis de interpretar quando há muita vegetação.
O novo sistema, que vai se chamar TanDEM-L, tentará superar essas dificuldades.
Fonte: BBC
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por Tecterra Geotecnologias | set 27, 2018 | Imagens de Satélite, Monitoramento por Imagens de Satélite, Processamento Digital de Imagens (PDI), Sensoriamento Remoto
A TecTerra Geotecnologias através de parceria com a Santiago & Cintra Consultoria - SCCON passa a fornecer os produtos e soluções da Planet. A Planet consiste em uma Plataforma Web que disponibiliza imagens dos satélites SkySat, Imagens Planet e RapidEye.
Por meio dos diferentes tipos de imagens tem-se rápidas respostas em monitoramento para a obtenção de imagens de satélites atualizadas ou até mesmo no acesso ao catálogo de imagens existentes. Isto possibilita que imagens de satélite estejam disponíveis diariamente conforme a área de interesse.
Os serviços que podem ser realizados a partir da Plataforma Planet são:
- expansão urbana e infraestrutura
- mapeamentos de recursos naturais
- invasões de faixas de domínio e propriedades
- queimadas
- desmatamento
- desastres e impactos ambientais
- análises mutltemporais em geral
Imagens Planet
A constelação Planet é composta por 150 satélites que adquirem imagens com 3,125 metros de resolução espacial. As imagens são entregues processadas (ortorretificadas e realçadas) para o usuário.
Abaixo as especificações técnicas do básicas Planet
- Resolução Espacial: 3,125 metros
- Bandas: Vermelho (R), Verde (G), Azul (B) e Infravermelho Próximo
- Revisita: Diária
- Aquisição: Acesso ao banco de imagens e a programação automática da constelação

Belo Oriente - MG
SkySat
A constelação SkySat é formada por 13 satélites capazes de adquirir imagens com 80 centímetros de resolução e vídeos com 1 metro de resolução.
Abaixo as especificações técnicas básicas do SkySat
- Resolução Espacial: 80 centímetros
- Constelação: 13 satélites
- Bandas: Vermelho (R), Verde (G), Azul (B), Infravermelho Próximo e Pancromática.
- Revisita: 2 vezes ao dia
- Altitude: 500 km
- Aquisição: mediante programação

Estádio Nacional de Brasília - DF
A constelação RapidEye é composta por 5 satélites capazes de obter imagens com 5 metros de resolução espacial e está ativa desde o ano de 2008. Ela obtêm 5 milhões de Km² de imagens de satélite diariamente o que gera um grande acervo de imagens e a possibilidade de uma imagem de satélite atualizada com facilidade.
Abaixo as especificações técnicas básicas do RapidEye
- Resolução Espacial: 5 metros
- Bandas: Vermelho (R), Verde (G), Azul (B), Infravermelho Próximo e Infravermelho Limítrofe.
- Revisita: Diária
- Aquisição: Acervo e programação
- Altitude: 630 km

Usina Hidrelétrica de Irapé - MG
Entre em contato conosco através do telefone (31) 2531-6665, do WhatsApp (31) 9 9720-2614 ou pelo e-mail contato@tecterra.com.br para enviarmos uma amostra e verificarmos a disponibilidade de imagens dos diferentes satélites da operadora Planet.
por Tecterra Geotecnologias | jul 16, 2018 | Imagens de Satélite, Modelos Digitais de Elevação (MDE), Monitoramento por Imagens de Satélite, Processamento Digital de Imagens (PDI), Sensoriamento Remoto
Desde o início da operação do CBERS-4, o Brasil pode contar com imagens de satélite com processamento considerado de “classe mundial”, que podem ser imediatamente utilizadas sem a necessidade de registro com mapas. A geração de imagens ortorretificadas (georreferenciadas e corrigidas para a topografia) colabora para aumentar o uso das imagens do programa de satélites sino-brasileiros CBERS.
Em 2018, a parceria com a China completa 30 anos e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), responsável no Brasil pelo Programa CBERS, aperfeiçoa cada vez mais a qualidade das imagens, que são distribuídas gratuitamente pela internet.
“O INPE está implantando métodos inovadores de correção atmosférica para oferecer ao usuário imagens de refletância da superfície terrestre e não apenas as bandas originais, que incluem o efeito da atmosfera”, informa João Vianei Soares, coordenador do Segmento de Aplicações do Programa CBERS.
As imagens da câmera MUX do CBERS-4, lançado em 2014, são da mesma qualidade das imagens da câmera OLI do Landsat-8, referência mundial no monitoramento da Terra por satélite.
“A câmera MUX do CBERS foi projetada e desenvolvida no Brasil. É comprovadamente um sensor de classe mundial que pode ser usado em conjunto com o que há de melhor na sua classe de resolução e ciclo de revisita. O uso integrado da MUX com a câmera OLI permite capturar o desenvolvimento de culturas agrícolas anuais. Este tipo de aplicação não é possível com satélites de ciclos longos de revisita, como os satélites de alta resolução, que possuem faixa de imageamento muito estreitas”, explica Soares.
Qualidade do CBERS-4 e Landsat-8
Inicialmente testado para a câmera MUX, o algoritmo de correção atmosférica CMPAC (Coupled Moderate Products for Atmospheric Correction) será expandido a outros sensores do satélite sino-brasileiro. O CMPAC foi desenvolvido por Vitor Martins, que concluiu mestrado em Sensoriamento Remoto no INPE e atualmente realiza doutorado nos Estados Unidos, em colaboração com os pesquisadores do Laboratório de Instrumentação de Sistemas Aquáticos (LabISA/INPE).
O novo método se baseia na coincidência entre passagens do CBERS, do MODIS (sensor a bordo dos satélites Terra e Aqua) e VIIRS (S-NPP). O MODIS-Terra, principal sensor utilizado no algoritmo, tem ciclo de revisita de 1 a 2 dias e o intervalo entre suas passagens e a do CBERS é de poucos minutos. Isto permite a aplicação dos produtos de moderada resolução desses sensores na caracterização dos constituintes atmosféricos (ozônio, vapor d´água e aerossóis) que interferem na propagação da radiação. Estes parâmetros alimentam os modelos de correção atmosférica e possibilitam a aplicação nas imagens MUX do satélite CBERS-4.
Para validar o método, foram comparadas imagens de refletância da câmera MUX com as do sensor OLI, a bordo do Landsat-8, considerado a referência de qualidade para análises quantitativas.
Segundo Martins, as análises estatísticas foram realizadas para as bandas espectrais comuns que mostraram um coeficiente de correlação superior a 0,9 com desvios relativos máximos da ordem de 10% para as bandas verde, vermelho e infravermelho (comumente usadas em estudos de vegetação).
Em breve, a metodologia será publicada em periódico científico sob o título “Continental-scale surface reflectance product from CBERS-4 MUX data: Assessment of atmospheric correction method using coincident Landsat observations”.
A Figura 1 mostra um exemplo de monitoramento temporal de área agrícola através do NDVI (Índice de Vegetação Normalizado), obtido na combinação das bandas de refletância do vermelho e infravermelho para uma região agrícola do Mato Grosso, em que passagens do Landsat-8 (OLI) e do CBERS-4 (MUX) são utilizadas de forma complementar por fornecerem a mesma variável quantitativa do alvo observado.

Abaixo, na Figura 2, a comparação de imagens de refletância da MUX e da OLI em 9 de agosto de 2015 e seus respectivos histogramas de distribuição relativa. O resultado comprova a qualidade da MUX para análises quantitativas e mostra, ainda, que a câmera brasileira pode ser usada conjuntamente com o sensor OLI para alvos da superfície terrestre que demandam correção atmosférica na conversão das imagens originais para imagens de refletância.

Fonte: INPE
por Tecterra Geotecnologias | jun 4, 2018 | GaoFen, Imagens de Satélite, Processamento Digital de Imagens (PDI), Sensoriamento Remoto
Ocorreu com sucesso o lançamento do satélite GaoFen-6 (GF-6). O satélite de Observação da Terra foi lançado da base de Jiuquan, noroeste da China, no dia 02/06/2018 às 12:13 hora local a partir do veículo lançador orbital Long March-2D. Também foi lançado o satélite experimental Luojia-1 que consiste em um CubeSat.
Veja o lançamento no vídeo abaixo
Abaixo suas especificações técnicas básicas
O satélite GaoFen-6 (GF-6) está equipado com dois sensores de diferentes especificações técnicas. Ele possui 1064 kg, estará na órbita de 645 km de altitude e foi planejado para ter uma vida útil de 8 anos. Suas especificações técnicas são similares ao GaoFen-1 (GF-1) mas com sensores tecnologicamente mais avançados e área de imageamento maior (swath). Abaixo as especificações técnicas de cada sensor.
Primeiro sensor
- Bandas: R (red) G (green) B (blue) e IR (infra-vermelho)
- Resolução espacial: 2 Metros (Pancromático) e 8 Metros (Multiespectral)
- Largura da faixa de imageamento (swath): 95 km
Segundo sensor
- Bandas: R (red) G (green) B (blue) e IR (infra-vermelho)
- Resolução espacial: 16 Metros (Multiespectral)
- Largura da faixa de imageamento (swath): 850 km

GaoFen-6 (GF-6)
Quarto lançamento de satélites chineses de Observação da Terra da operadora Space View em 2018
O GaoFen-6 (GF-6) foi o quarto lançamento de sucesso de satélites vinculados a operadora chinesa Space View.
No mês de Janeiro foram lançados dois satélites da constelação SuperView-1. Eles adquirem imagens com 50 centímetros de resolução espacial, compreendem 4 satélites idênticos entre si e até o final do ano de 2022 a constelação estará completa e terá 16 satélites.
No mês de Março foram lançados mais três satélites da constelação GaoFen-1 (GF-1) que será composta por 4 satélites capazes de adquirir imagens de média resolução espacial com diferentes especificações técnicas.
Em Maio foi lançado o GaoFen-5 (GF-5) Long March 4C que possui sensores hiperespectrais voltados para aplicações de usos do solo, poluição do ar e aspectos ambientais.
Texto: Lucas Camargos – Diretor Técnico da TecTerra Geotecnologias – lucas.camargos@tecterra.com.br
Entre em contato conosco através do telefone e WhatsApp (31) 9 9720 2614 ou pelo email contato@tecterra.com.br para enviarmos uma amostra e verificarmos a disponibilidade de imagens dos diferentes satélites da operadora SpaceWill e de outras que trabalhamos.
por Tecterra Geotecnologias | maio 22, 2018 | Cartografia, Eventos, Geoprocessamento, Imagens de Satélite, Monitoramento por Imagens de Satélite, Sensoriamento Remoto
TecTerra Geotecnologias firma acordo de parceria com a operadora japonesa Axelspace. Durante o evento MundoGeo Connect, realizado entre os dias 15 a 17 de Maio em São Paulo, as empresas selaram um acordo para soluções que envolvam Sensoriamento Remoto a partir de imagens de satélite.

O projeto AxelGlobe da AxelSpace prevê o lançamento de diversos de Observação da Terra, sendo que os primeiros a entrarão em órbita a partir do início de 2019. Quando ocorrem os primeiros lançamentos e a primeira constelação estiver em órbita ela será capaz de imagear todo o território brasileiro em 2 meses com até 20% de nuvens.
Abaixo as especificações técnicas básicas dos satélites do projeto AxelGlobe da Axelspace e sua política de acesso aos seus produtos e serviços:
- Resolução Espacial: 2,5 metros
- Bandas: R (Vermelho), G (Verde), B (Azul), IR (Infra-Vermelho) e RedEdge (Infra-Vermelho próximo)
- Revisita: Diária
A ideia é que o usuário tenha um acesso a um sistema web com um banco de imagens das localidades de interesse. As aplicações serão para diversos mercados para projetos que envolvam grandes áreas com a necessidade de monitoramento periódico. Também existirão subprodutos específicos para agronegócio como mapeamentos de cobertura vegetal, índices de vegetação e detecção de mudanças.

Imagem de satélite do projeto AxelGlobe, da operadora Axelspace de Moscou na Rússia.
O Diretor de Novos Negócios da TecTerra e instrutor do Instituto GeoEduc Christian Vitorino aproveitou sua palestra no estande do referido instituto para anunciar a parceria e as soluções da Axelspace juntamente com o Mr. James Durana e Mr. Shuhei Yamaya representantes da Axelspace.

Mr. James Durana, Christian Vitorino e Mr. Shuhei Yamaya
Entre em contato conosco através do e-mail contato@tecterra.com.br ou pelo telefone (31) 3071-7080 para obter mais detalhes e especificações técnicas, produtos e condições comerciais dos satélites da Axelspace. Manteremos todos(as) informados quando ocorrer o lançamento dos satélites e da oferta de serviços.