Lançados mais três satélites da constelação GaoFen-1 (GF-1)

Lançados mais três satélites da constelação GaoFen-1 (GF-1)

Ocorreu com sucesso o lançamento de mais três satélites da constelação GaoFen-1 (GF-1)Os satélites de Observação da Terra foram lançados na China da base de Taiyuan, província de Shanxi, no dia 31/03/2018 às 03:22 UTC (11:26 hora de Beijing). 

Veja o lançamento no vídeo abaixo

 

A TecTerra Geotecnologias é revenda autorizada da Space View operadora chinesa das imagens de satélite GaoFen-1 (GF-1). O GaoFen-1 (GF-1) tem diversas soluções geoespaciais e de fornecimento de imagens de satélites de Observação da Terra de média resolução espacial. Os setores de aplicação das informações e serviços são no planejamento territorial e ambiental, monitoramento, energia, silvicultura, agronegócio, mineração, obras de engenharia, mineração, silvicultura, etc.

A constelação GaoFen-1 (GF-1)

Após o lançamento de mais três satélites a constelação GaoFen-1 (GF-1) será composta por 4 satélites capazes de adquirir imagens de média resolução espacial. Após testes e calibrações os três satélites juntamente com o existente serão capazes de imagear a superfície terrestre em 11 dias com revisita em um mesmo local da Terra de 2 dias. isto possibilitará a aquisição de uma imagem de satélite atualizada e diversas aplicações de monitoramento de áreas.

O GaoFen-1 (GF-1) é versátil sendo capaz de obter imagens de média resolução com diferentes especificações técnicas. São elas:
  • 2 metros pancromática (tons de cinza) e 70km de faixa de imageamento
  • 8 metros multiespectral (coloridas RGB e IR) e 70km de faixa de imageamento
  • 2 metros multiespectral (coloridas RGB e IR) e fusionadas (PAN + MS) e 70km de faixa de imageamento
  • 16 metros multiespectral (coloridas RGB e IR) e e 800 km de faixa de imageamento
imagens de satélite Gaofen

Imagem de satélite GaoFen-1(GF-1) de área de agricultura na China com 2 metros de resolução espacial nas bandas RGB e IR

Veja mais detalhes e especificações técnicas sobre o GaoFen-1 (GF-1) em nosso site.

Mais um lançamento de satélites chineses

No mês de Janeiro foram lançados dois satélites da constelação SuperView-1. O SuperView-1 possui 50 centímetros de resolução espacial nas bandas RGB e IR e compreende no total de 4 satélites idênticos entre si. Até o final do ano de 2022 a constelação estará completa e terá 16 satélites ópticos capazes de adquirir imagens de alta resolução. Veja a notícia completa em nosso blog.

Os outros satélites de Observação da Terra da operadora Space View são o GaoFen-2 (GF-2)ZiYuan-3 (ZY-3), SuperView-1 e Huanjing-1A&B (HJ-1A&1B) e também comercializados pela TecTerra Geotecnologias.

Entre em contato conosco através do telefone (31) 3071-7080, do WhatsApp (31) 9 8272-8729 ou pelo email contato@tecterra.com.br para enviarmos uma amostra e verificarmos a disponibilidade de imagens de satélite da sua área de interesse.

SpaceWill divulga as primeiras imagens do satélite SuperView-1 3 e 4

SpaceWill divulga as primeiras imagens do satélite SuperView-1 3 e 4

A operadora chinesa SpaceWill divulgou as primeiras imagens do satélite SuperView-1 3 e 4. Os satélites de Observação da Terra SuperView-1 3 e 4 foram lançados na China da base de Taiyuan, província de Shanxi, no dia 09 de janeiro de 2018 às 11:26 hora local. Desta maneira a constelação SuperView-1 compreenderá quatro satélites orbitando na altitude de 520 km. Até o final do ano de 2022 a constelação estará completa e terá 16 satélites com as mesmas características. Veja mais informações sobre o lançamento em nosso blog.

Abaixo as especificações técnicas básicas do SuperView-1
  • Bandas: R (red), G (green), B (blue) e IR (infra-vermelho)
  • Resolução espacial: 50 centímetros
  • Largura da faixa de imageamento (swath): 12 km
  • Área mínima para aquisição: Acervo de 25 Km² (2.500 Hectares) e programação 100 Km² (10.000 Hectares)

Veja mais detalhes e especificações técnicas do SuperView-1 em nosso site.

As primeiras imagens de satélite foram obtidas no mês de janeiro de 2018 e mostram a Cidade Proibida em Beijing na China, o Porto de Alexandria no Egito, do Aeroporto Internacional de Dubai e do Burj Dubai ambos nos Emirados Árabes Unidos.

SuperView-1 3 e 4

Cidade Proibida em Beijing na China. Imagem de 24 de janeiro 2018

SuperView-1 3 e 4

Aeroporto Internacional de Dubai nos Emirados Árabes Unidos. Imagem de 16 de janeiro de 2018

imagem de satélite SuperView-1

Burj Dubai nos Emirados Árabes Unidos. Imagem de 16 de janeiro de 2018

SuperView-1

Porto de Alexandria no Egito. Imagem de 14 de janeiro de 2018

Os outros satélites de Observação da Terra da operadora chinesa SpaceWill são o GaoFen-1 (GF-1)GaoFen-2 (GF-2)ZiYuan-3 (ZY-3) e Huanjing-1A&B (HJ-1A&1B) e também comercializados pela TecTerra Geotecnologias.

Texto: Lucas Camargos – Diretor Técnico da TecTerra Geotecnologias – lucas.camargos@tecterra.com.br

Entre em contato conosco através do telefone e do WhatsApp (31) 9 9720 2614 ou pelo email contato@tecterra.com.br para enviarmos uma amostra e verificarmos a disponibilidade de imagens de satélite da sua área de interesse.

Operadora 21AT lança promoção de imagens de satélite TripleSat

Operadora 21AT lança promoção de imagens de satélite TripleSat

Para comemorar o Ano Novo Chinês a operadora chinesa 21AT lançou uma promoção com condições comerciais especiais para imagens de satélite TripleSat. Os descontos são de 40% para imagens de acervo e 20% para imagens de programação e os pedidos devem ser realizados do dia 31 de Março.

O TripleSat consiste em uma constelação de 3 satélites calibrados geometricamente e radiometricamente e portanto idênticos entre si. Eles adquirem imagens de satélite com 80 centímetros de resolução espacial e coletam informações de várias partes da Terra com grande agilidade. A constelação foi lançada em Julho de 2015 e até o final do ano de 2017 os satélites coletaram imagens de aproximadamente 40% do território brasileiro.

Acervo de imagens de satélite TripleSat

Imagens de satélite TripleSat disponíveis em acervo e adquiridas até o 31 de Dezembro de 2017

Veja abaixo as especificações técnicas básicas do TripleSat
  • Resolução espacial: 80 centímetros (alta resolução)
  • Bandas: R (Vermelho), G (Verde), B (Azul) e IR (infravermelho próximo)
  • Faixa de imageamento: 3 km para imagens de acervo e 5 km para imagens de programação (novas coletas)
  • Estereoscopia: Sim
  • Área mínima de aquisição: 25 Km² (2.500 Hectares) para imagens de acervo e 100 Km² (10.000 Hectares) para imagens de programação
  • Descontos: 20% no preço de tabela para imagens de programação e 40% no preço de tabela para imagens de acervo

 

Acervo de Imagens de satélite TripleSat

Composição colorida e falsa-cor no Rio Ivaí nos municípios de Julio de Castilhos e Boa Vista do Incra - Rio Grande do Sul

 

Entre em contato conosco através do telefone (31) 2531-6665, do WhatsApp (31) 9 9720-2614 ou através do e-mail contato@tecterra.com.br para enviarmos uma amostra de uma imagem de satélite TripleSat e verificarmos a disponibilidade de imagens da sua área de interesse.

TecTerra se torna revenda autorizada das soluções RESTEC

TecTerra se torna revenda autorizada das soluções RESTEC

A TecTerra Geotecnologias se torna revenda autorizada da operadora japonesa RESTEC e comercializará as imagens dos sensores PRISM, PALSAR 2 (Radar/SAR) e dos produtos e soluções AW3D.

A RESTEC (Remote Sensing Technology Center of Japan)  foi criada em Agosto de 1975 pela JAXA (Japan Aerospace Exploration Agency) e fornece dados de Sensoriamento Remoto por imagens de satélite e dados geoespaciais em geral. Os dados que serão comercializados pela TecTerra são o AW3D (dados geoespaciais), PALSAR-2 (sensor RADAR/SAR do satélite ALOS-2) e PRISM (sensor do satélite ALOS).

AW3D

Os produtos e soluções AW3D consistem em uma série de dados geoespaciais gerados a partir de imagens de satélite. A partir disto geram-se simulações em ambiente 2D e 3D, Modelos Digitais de Elevação (MDE), Modelo Digital de Superfície (MDS), Modelo Digital de Terreno (MDT), planialtimetria de construções e edificações, etc.

Abaixo os produtos e soluções AW3D disponíveis no Brasil
  • AW3D Standard
  • AW3D Enhanced
  • AW3D Building
  • AW3D Telecom
  • AW3D Airport

AW3D

MDT e MDS AW3D

Modelo Digital de Superfície (MDS) e Modelo Digital de Terreno (MDT) AW3D Standard

Os Modelos Digitais de Elevação (MDE) AW3D Standard não precisam de Pontos de Controle (GCP's) para terem alta precisão e acurácia garantidos pela RESTEC e estão disponíveis para praticamente toda a superfície terrestre.

AW3D Standard

Área de cobertura do AW3D Standard

PALSAR-2

O sensor PALSAR-2 (Phased Array type L-band Synthetic Aperture Radar) está a bordo do satélite ALOS-2 (Advanced Land Observing Satellite) com acervo existente desde o segundo semestre de 2014. Ele constitui em um Radar/SAR (banda – L) para diversas aplicações com diferentes especificações técnicas sobretudo na resolução espacial que varia de 1 metro até 100 metros e o tamanho das cenas de 25 km a 490 km.

Palm Islands em Dubai

PRISM

O sensor PRISM (Panchromatic Remote-sensing Instrument for Stereo Mapping) estava a bordo do satélite ALOS (Advanced Land Observing Satellite) sendo lançado em Janeiro de 2006 e teve sua missão descontinuada em Maio de 2011.  Desta maneira ele possui um rico acervo de imagens de satélite e seus dados são indicados para análises históricas e multitemporais. Suas imagens são pancromáticas com 2,5 metros de resolução espacial e com a possibilidade no modo “triplet”, a partir de estereoscopia, de gerar Modelos Digitais de Elevação (MDE).

 

ALOS PRISM

Imagem de satélite ALOS sensor PRISM de 2010. Paragominas - PA

 

Para obter mais informações sobre os diferentes produtos da RESTEC, entre em contato conosco através do e-mail contato@tecterra.com.br ou pelo telefone (31) 2531-6665.

Pesquisadores identificaram ruínas Maias através de tecnologia LiDAR

Pesquisadores identificaram ruínas Maias através de tecnologia LiDAR

Através de tecnologia LiDAR pesquisadores identificaram ruínas de mais de 60 mil casas, palácios, rodovias elevadas e outros recursos arquitetônicos que estavam escondidas há anos embaixo de selvas do norte da Guatemala. A descoberta é considerada um grande avanço na arqueologia maia.

Com a tecnologia revolucionária conhecida como LiDAR (da sigla inglesa “Light Detection And Ranging”), os especialistas removeram digitalmente o dossel das imagens aéreas da agora despovoada paisagem, revelando ruínas de uma civilização pré-colombiana extensa – muito mais complexa e interligada do que a maioria dos pesquisadores da cultura maia supunha.

A tecnologia de mapeamento a laser LiDAR remove digitalmente o dossel da floresta para revelar as ruínas antigas abaixo, mostrando que as cidades maias, como a Tikal, eram muito maiores que as pesquisas por terra sugeriam.

LiDAR Maia Guatemala

Varreduras laser permitem eliminar o dossel arbóreo e identificar estruturas como casas, estradas, fazendas e fortificações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"As imagens do LiDAR deixam claro que toda essa região era um sistema de assentamentos cuja escala e densidade populacional haviam sido subestimadas", explicou Thomas Garrison, arqueólogo do Ithaca College e Explorador National Geographic, especialista em tecnologia digital para pesquisas arqueológicas.

Garrison faz parte de um consórcio de pesquisadores que participam do projeto, liderado pela Fundação PACUNAM (em espanhol), uma organização sem fins lucrativos guatemalteca que promove pesquisas científicas, desenvolvimento sustentável e preservação do patrimônio cultural.

O projeto mapeou mais de 2 mil km² da Reserva da Biosfera Maia na região de Petén, na Guatemala, produzindo o maior conjunto de dados do LiDAR já obtido para pesquisas arqueológicas.

 

Pesquisadores com LiDAR aéreo mapearam 10 partes da Reserva da Biosfera Maia na Guatemala.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os resultados indicam que a América Central apoiou uma civilização avançada que foi, em seu auge – há cerca de 1,2 mil anos – mais comparável às culturas sofisticadas, como a da Grécia Antiga ou a da China, do que às cidades-estados espalhados e pouco povoados, que a pesquisa em terra sugeria.

Além de centenas de estruturas anteriormente desconhecidas, as imagens do LiDAR apontam rodovias elevadas que conectam centros urbanos e pedreiras. Os sistemas complexos de irrigação e terraços apoiaram uma agricultura intensiva, capaz de alimentar massas de trabalhadores que reformularam drasticamente a paisagem.

Os antigos maias nunca usaram a roda ou animais de carga, mas " era uma civilização que literalmente estava movendo montanhas", sugeriu o arqueólogo Marcello Canuto, da Universidade Tulane, que participou do projeto.

"Havia uma presunção ocidental de que civilizações complexas não poderiam florescer nos trópicos", comentou Canuto, que conduz pesquisas arqueológicas em um sítio guatemalteco conhecido como La Corona. "Mas com as novas provas baseadas no LiDAR da América Central e de Angkor Wat [Camboja], agora temos de considerar que sociedades complexas podem, sim, ter se formado nos trópicos e fizeram sua vida lá".

Idéias surpreendentes

"O LiDAR está revolucionando a arqueologia do mesmo modo que o Telescópio Espacial Hubble revolucionou a astronomia", disse Francisco Estrada-Belli, arqueólogo da Universidade de Tulane e Explorador National Geographic. "Precisamos de 100 anos para passar por todos os dados e realmente entender o que estamos vendo".

No entanto, a pesquisa já fomentou ideias surpreendentes sobre padrões de assentamento, conectividade interurbana e militarização nas terras baixas maias. No pico do seu período clássico – cerca de 250-900 d.C. –, a civilização abrangeu uma área do dobro do tamanho da Inglaterra medieval, mas era muito mais densamente povoada.

"A maioria das pessoas estava confortável com estimativas populacionais de cerca de 5 milhões", explicou Estrada-Belli, que dirige um projeto arqueológico multidisciplinar em Holmul, na Guatemala. "Com esses novos dados, é razoável pensar que havia entre 10 a 15 milhões de pessoas, incluindo os que viviam em áreas baixas e pantanosas que muitos de nós pensavam ser inabitáveis"

Praticamente todas as cidades maias estavam ligadas por calçadas em número o suficiente para sugerir que fossem muito traficadas e usadas para comércio e outras formas de interação regional. As rodovias elevadas facilitavam a passagem, mesmo durante as estações chuvosas. Em uma parte do mundo onde geralmente há muita ou muito pouca precipitação, o fluxo de água foi meticulosamente planejado e controlado através de canais, diques e reservatórios.

Entre os achados mais surpreendentes está a ubiquidade de muros defensivos, muralhas, terraços e fortalezas. "A guerra não só estava acontecendo no final da civilização", sugeriu Garrison. "Foi em larga escala e sistemática e durou muitos anos".

A pesquisa também revelou milhares de poços escavados pelos saqueadores modernos. "Muitos dos novos sítios são novos apenas para nós; eles não são novidade para os saqueadores", alertou Marianne Hernandez, presidente da Fundação Pacunam.

A degradação ambiental é outra preocupação. A Guatemala está perdendo mais de 10% de suas florestas por ano e a perda de habitat acelerou por sua fronteira com o México, enquanto os invasores queimam a terra para abrir espaço à agricultura e ao assentamento humano.

"Ao identificar esses sítios e ajudar a entender quem eram essas pessoas antigas, esperamos conscientizar o valor da proteção desses lugares", disse Hernandez.

A iniciativa Pacunam LiDAR

A pesquisa é a primeira fase da Iniciativa Pacunam LiDAR, um projeto de três anos que mapeará mais de 14 mil km² das planícies da Guatemala, parte de um sistema de colonização pré-colombiana que se estendeu para o norte até o Golfo do México.

"A ambição e o impacto do projeto são simplesmente incríveis", elogiou Kathryn Reese-Taylor, arqueóloga da Universidade de Calgary e especialista em cultura maia que não estava associada a essa pesquisa. "Depois de décadas estudando as florestas, nenhum arqueólogo tropeçou nesses sítios. Mais importante ainda, nunca tínhamos a grande imagem que esse conjunto de dados nos dá. Realmente retira o véu e nos ajuda a ver a civilização como os antigos Maias viram."

Fonte: National Geographic

A TecTerra realiza serviços de mapeamento com LiDAR e aerofotogrametria em geral. Entre em contato conosco através do telefone (31) 3071-7080 ou do e-mail contato@tecterra.com.br para mais informações.

INPE lança o TerraMA2Q voltado para análise e alerta de queimadas

INPE lança o TerraMA2Q voltado para análise e alerta de queimadas

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apresenta a técnicos e gestores ambientais de todo o Brasil o TerraMA2Q, uma nova ferramenta para análise e alerta de queimadas. A inovação está na plataforma computacional que permite a cada usuário “programar” o sistema de acordo com suas necessidades, melhorando o combate aos incêndios florestais.

Uma das maiores ameaças ambientais do planeta, as queimadas descontroladas afetam o clima, provocam a erosão do solo, causam mortes e a extinção de espécies, entre outras graves consequências.

No Brasil, em 2017, já foram registradas pelo INPE duas mil detecções a mais do que em 2004, quando os satélites captaram 270.295 focos – recorde de uma série de dados orbitais iniciada em 1998. E os números continuam a subir;

A detecção sistemática de focos de calor realizada pelo INPE é pioneira e a mais completa desenvolvida no mundo. “Desde a década de 1980 são aprimoradas as tecnologias para o monitoramento de queimadas por meio de imagens de satélites, que é particularmente útil em regiões remotas sem meios intensivos de acompanhamento, condição que representa a situação geral do Brasil”, diz Alberto Setzer, coordenador do Programa Queimadas do INPE.

O TerraMA2Q leva a tecnologia para mais perto do combate ao fogo. “Esta nova plataforma permitirá regionalizar a tomada de decisão em salas de situações e comitês estaduais que terão autonomia para criar seus próprios modelos de análise, com base na experiência do INPE”, diz Eymar Lopes, coordenador do TerraMA2Q.

TerraMA²

O TerraMA2Q é baseado na plataforma computacional TerraMA², criada pelo INPE para construção de sistemas de monitoramento, análise e alerta de riscos ambientais, que vem sendo aperfeiçoada desde 2006 e serve para diferentes aplicações – desde qualidade do ar e da água, incêndios, enchentes e estiagens, até a gasodutos, barragens de rejeitos em área de mineração, movimentos de massa do tipo escorregamentos e corridas de lama, entre outras.

O que mudou na quarta geração da plataforma TerraMA² foi toda a base tecnológica”, explica o coordenador do projeto. “Novas tecnologias de desenvolvimento de softwares foram utilizadas de modo que as interfaces com o usuário estão apresentadas em aplicações web, podendo ser acessadas, configuradas e manipuladas de qualquer ponto da internet”, completa Lopes.

O TerraMA2Q foi desenvolvido no âmbito do “Programa Cerrado”, uma iniciativa de cooperação entre o Brasil e o Reino Unido, por meio do Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA), com apoio do Banco Mundial.

Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e gerenciado pela Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), o programa busca contribuir para a mitigação da mudança do clima e para a melhoria da gestão de recursos naturais no bioma Cerrado.

Os resultados desse projeto subsidiarão gestores em secretarias de meio ambiente, defesa civil, brigadas de incêndios, entre outras instituições que monitoram a ocorrência de fogo no Brasil, ao desenvolvimento de sistemas de coleta, análise e alerta, integrando as equipes de campo com a sala de situação.

Avanços com o TerraMA2Q

A nova geração da plataforma TerraMA² foi totalmente reestruturada para ficar mais amigável, ágil, flexível e compatível com padrões internacionais de geoprocessamento (Open Geospatial Consortium – OGC). Os principais avanços são:

  • Armazenamento e acesso a dados geoespaciais nos padrões OGC SFS - SimpleFeature Access e serviços web como WMS (Web Map Service), WCS (Web Coverage Service) e WFS (Web Feature Service);
  • Capacidade para trabalhar com bases de dados distribuídas, tanto para dados estáticos quanto dinâmicos;
  • Suporte a diferentes arquiteturas para armazenamento dos dados: arquivos vetoriais, arquivos matriciais, servidores de bancos de dados e serviços web;
  • Execução de serviços locais ou remotos em diferentes máquinas;
  • Administração de usuários e gerencia de projetos por interface WEB;
  • Novo visualizador WEB de monitoramento;
  • Análise por scripts na linguagem de programação Phyton, com novos operadores geográficos sobre dados ambientais.
Veja mais informações sobre o TerraMA2Q em:

http://www.inpe.br/queimadas
http://www.inpe.br/queimadas/terrama2q

Fonte: INPE

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