Satélites de observação da terra: lançamentos recentes e os próximos para o ano de 2022

Satélites de observação da terra: lançamentos recentes e os próximos para o ano de 2022

O mercado de satélites de observação da terra está em constante atualização com uma série de lançamentos recentes e outros previstos para o ano de 2022. Com isso, as diversas operadoras apresentam inovações na resolução espacial, quantidade de satélites, bandas espectrais, revisita (resolução temporal) e possibilidades de aplicação dos dados dos satélites.

Satélites de observação da terra lançados recentemente

Foram lançados nos anos de 2020 e 2021 os satélites:

  • SuperView-2 (SV-2)
  • GRUS-1
  • Beijing-3 (BJ-3).

 

SuperView-2 (SV-2)

A operadora chinesa, SpaceWill, lançou em julho de 2020 o satélite SuperView-2 (SV-2) que passou a ser o satélite da operadora com imagens de maior resolução espacial (40 cm) nas tradicionais bandas do RGB e NIR. Suas aplicações são em áreas que precisam de um grande nível de detalhes das feições, como: monitoramento florestal, gestão municipal, mineração, energias renováveis, etc.

Especificações técnicas básicas do SuperView-2 (SV-2)

  • Resolução Espacial: 40 centímetros
  • Lançamento: 03 de julho de 2020
  • Bandas: Vermelho (R), Verde (G), Azul (B) e Infravermelho Próximo (NIR)
  • Revisita: 3 dias
  • Diferencial: Adquirir imagens com altíssima resolução espacial (40 cm)
superview 2

SuperView-2 (SV-2). Município de Garça, SP

GRUS-1

O GRUS-1, da operadora japonesa AxelSpace, é um microssatélite com 100 kg capaz de adquirir imagens com 2,5 metros de resolução espacial fusionadas (2,5m na PAN e 5m na MS). Como suas imagens são de média resolução, recomenda-se que suas análises perfaçam a escala de até 1:10.000. O primeiro satélite GRUS-1 foi lançado em dezembro de 2018, mais 4 lançados em março de 2021 e planos de lançamento de mais 4 até o final de 2022. Assim a constelação será capaz de adquirir imagens diárias de qualquer parte da Terra. Todos os satélites são idênticos entre si e suas imagens são disponibilizadas por meio da Plataforma WEB AxelGlobe.

Especificações técnicas básicas do GRUS-1

  • Resolução Espacial: 2,5 metros
  • Lançamento: 4 satélites em março de 2021 e mais 4 no último trimestre de 2022
  • Bandas: Vermelho (R), Verde (G), Azul (B), infravermelho Próximo (NIR) e Vermelho Limítrofe (RedEdge)
  • Revisita: De 2 a 3 dias
  • Aquisição: Mediante acervo e programação (novas coletas)
  • Diferencial: Imagens são disponibilizadas na Plataforma WEB AxelGlobe
grus1

GRUS-1. Município de Rio Pardo de Minas, MG

Beijing-3 (BJ-3)

A operadora 21AT lançou no dia 11 de junho de 2021, do Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na província de Shanxi no norte da China, o satélite de observação da terra Beijing-3 (BJ-3). Ele se tornou o satélite da 21AT capaz de adquirir imagens com maior resolução espacial, pois as coletará com 50 centímetros de resolução nas bandas RGB e NIR.

Especificações técnicas básicas do básicas do Beijing-3 (BJ-3)

  • Resolução Espacial: 50 centímetros
  • Lançamento: 11 de junho de 2021
  • Bandas: Vermelho (R), Verde (G), Azul (B) e Infravermelho Próximo (NIR)
  • Diferencial: Capacidade de coleta de imagens em várias direções e modos
BJ3

Beijing-3 (BJ-3). Cidade do México, México

Lançamentos previstos para o ano de 2022

Os lançamentos de satélites previstos para o ano de 2022 são da constelação WorldView Legion e do ALOS-3.

WorldView Legion

A constelação WorldView Legion, da operadora MAXAR, será composta por 6 satélites idênticos entre si que serão lançados ao longo do ano de 2022. Os satélites vão adquirir imagens de altíssima resolução espacial com 30 centímetros de resolução espacial. Isso possibilitará distinguir em um estacionamento um veículo SUV, uma moto ou um caminhão, por exemplo. A alta revisita (até 15 vezes por dia no mesmo ponto da Terra) da constelação do WorldView Legion permitirá análises próximas ao tempo real. As aplicações de seus dados são o suporte para as redes 5G, potencializar o uso de veículos autônomos, identificação de tendências geoespaciais e apoio no mapeamento de sistemas de navegação de automóveis.

Especificações técnicas básicas do básicas do WorldView Legion

  • Resolução Espacial: 30 centímetros
  • Lançamento previsto: 2 satélites até março de 2022 e 4 satélites até agosto de 2022. A operação está prevista para aproximadamente 2 meses após os lançamentos.
  • Bandas: Vermelho (R), Verde (G), Azul (B), Coastal, Amarelo, Infravermelho Próximo (NIR), Infravermelho Limítrofe 1 (RedEdge 1) e Infravermelho Limítrofe 2 (RedEdge 2)
  • Revisita: Até 15 vezes ao dia
  • Aquisição: Mediante acervo e programação (novas coletas)
  • Diferencial: Alta revisita permite análises próximas ao tempo real
Constelação WorldView Legion

Constelação WorldView Legion

ALOS-3

O ALOS-3 é um satélite ótico de observação da terra desenvolvido pela JAXA (Japan Aerospace Exploration Agency) e será um substituto do ALOS, que ficou ativo de janeiro de 2006 até maio de 2011. Além de substituí-lo, ele terá melhorias em suas especificações técnicas, uma vez que contará com um sensor multiespectral de 3,2 metros e outro pancromático de 80 centímetros, características melhores que os 10 metros multiespectral e 2,5 metros pancromático do seu antecessor. Ele terá as tradicionais bandas do R, G, B, NIR e as inovações em relação ao ALOS das bandas do Infravermelho Limítrofe (RedEdge) e Coastal. As principais aplicações do ALOS-3 serão no acompanhamento de desastres naturais, análises de desenvolvimento vegetacional, monitoramento de áreas costeiras e até mesmo das condições ambientais de pesca comercial.

Especificações técnicas básicas do básicas do ALOS-3

  • Resolução Espacial: 80 centímetros
  • Lançamento previsto: Final de março de 2022
  • Bandas: Vermelho (R), Verde (G), Azul (B), Infravermelho Próximo (NIR), Infravermelho Limítrofe (RedEdge) e Coastal
  • Revisita: 3 dias
  • Diferencial: 70 km de largura da cena, uma das maiores dos satélites observação da terra de alta resolução espacial
alos3

Satélite ALOS-3

Em breve disponibilizaremos em nosso site e nas redes sociais mais informações sobre os lançamentos de satélites de observação da terra programados para o ano de 2022.

E para saber mais informações ou condições comerciais sobre as soluções de imagens de satélite oferecidas pela TecTerra Geotecnologias e suas aplicações, entre em contato com a nossa equipe comercial através de um dos nossos canais de atendimento:

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Conheça os sistemas de monitoramento inteligente oferecidos pela TecTerra Geotecnologias

Conheça os sistemas de monitoramento inteligente oferecidos pela TecTerra Geotecnologias

Na última postagem realizada neste blog, foi abordada a evolução da TecTerra em projetos de sistemas de monitoramentos territoriais inteligentes. Foi observado que tais sistemas possibilitam trabalhos remotos e automatizados, processos cada vez mais demandados e que tiveram a pandemia do novo coronavírus como um catalisador. Foi mencionado também que os sistemas de monitoramento inteligente têm sido cada vez mais demandados no mercado de geotecnologias.

Hoje vamos apresentar e detalhar um pouco mais esses sistemas e suas aplicações em diversos mercados, como:

Através de parcerias e representações, a TecTerra oferece, desenvolve e revende soluções e aplicações de monitoramento inteligente de forma automatizada com aplicações multidisciplinares e abrangentes.

Soluções de Monitoramento Inteligente

  1. Rheticus – Hexagon Geospatial

Através da distribuição oficial da Hexagon Geospatial, a TecTerra oferece soluções geoespaciais que compõem uma linha de softwares e soluções, dentre elas o Rheticus®.

O Rheticus® consiste em sistema de monitoramento de movimentação de terra por análise multitemporal de imagens de radar. Ele possui várias modalidades de serviços, adequadas as necessidades de cada mercado.

São exemplos de monitoramentos possíveis:

  • movimentação e deslizamentos de terra,
  • redes de água e esgoto,
  • infraestruturas de transporte,
  • segurança de barragens,
  • prevenção a desmoronamentos de edificações,
  • detecção de recalques,
  • dentre outros.

monitoramento inteligente

2. MGP Pro - Maxar

Outro sistema de monitoramento inteligente é o MGP Pro, que a TecTerra fornece através da condição de resseller da Maxar Technologies. Este sistema funciona como um streaming para imagens de satélite e consiste em acesso via WEB a todo o banco de dados com possibilidades de atualizações diárias a depender da recorrência passiva.

O MGP Pro também possui recursos de monitoramento e mapeamento automatizados e detecções automatizadas de mudança, como por exemplo através da função Build Footprint. O MGP Pro oferece dados de todos os satélites da Maxar Technologies, como Ikonos, WorldView-2, WorldView-3, WorldView-4, GeoEye-1 e Quickbird.

MGP Pro

 

Leia mais sobre as soluções de monitoramento inteligente aqui apresentada em nosso site:

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TecTerra se consolida como referência em Monitoramento Inteligente

TecTerra se consolida como referência em Monitoramento Inteligente

Dentre as vantagens da pandemia do Coronavírus em meio a tantos eventos trágicos, temos o surgimento de uma frente de desenvolvimento técnico e científico voltado aos serviços remotos e Monitoramento Inteligente. Destacam-se o aperfeiçoamento de plataformas de comunicação, dos aplicativos de entrega e do e-commerce.

Não obstante a isso, o setor geoespacial também se destacou dado à necessidade do “não contato”, imposta pela pandemia. Novas técnicas de processamento de imagens de satélite, aliadas ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de algoritmos de inteligência artificial, foram alvos de grandes investimentos ao nível das empresas de geotecnologias, sempre no intuito de se evitar ou reduzir as incursões de campo.

TecTerra e as tecnologias de Monitoramento Inteligente

Neste contexto, a TecTerra Geotecnologias se fortalece com a apresentação das suas soluções de Monitoramento inteligente (smart monitoring) baseadas no sensoriamento remoto e na inteligência artificial. A partir de contratos com diversas operadoras de imagens de satélite e com a representação oficial das soluções da Hexagon Geospatial, a TecTerra ganha destaque no fornecimento de soluções geospaciais para monitoramento inteligente territorial.

Essas soluções utilizam de fluxos de trabalho de processamento automatizado, o que permite que governo e empresas diagnostiquem e monitorem com maior rapidez e assertividade suas áreas, otimizando a disseminação da informação para a tomada de decisões.

Desta forma, foi possível unir todas as técnicas automatizadas de análise de imagens a partir das plataformas de geointeligência da Hexagon, para aplicações nos mais diversos mercados.

monitoramento inteligente

Aplicações do Monitoramento Inteligente

Dentre as aplicações, é possível monitorar, de maneira AUTOMATIZADA:

  • Barragens (potencial de rompimento)
  • Desmatamento
  • Queimada (áreas com potencial para incêndios)
  • Invasões territoriais
  • Expansão urbana
  • Detecção de mudanças em NDVI
  • Movimentação de terra – áreas de risco, colapso de estruturas de saneamento, vias e rodovias, edificações

O monitoramento contínuo territorial, através do monitoramento inteligente, permite uma análise preditiva para identificar áreas com maior ou menor potencial de impactos, sejam ambientais, sociais e de infraestrutura. Sendo feito de forma remota e automatizada, ganha-se em tempo, em dinheiro e, principalmente em segurança diante da nova realidade imposta pela pandemia.

monitoramento inteligente

Para mais informações sobre as soluções Hexagon Geospatial, acesse a página: https://tecterra.com.br/hexagon/.

E para mais informações sobre as tecnologias de monitoramento inteligente, converse com a equipe TecTerra. Entre em contato por um dos nossos canais de atendimento: contato@tecterra.com.br | (31) 99720-2614 (telefone e WhatsApp) | (31) 98272-8729 | (31) 2531-6665.

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Geração de topografia para estudos de barragens: metodologias e soluções

Geração de topografia para estudos de barragens: metodologias e soluções

Estudos para segurança de barragens são realizados a partir de diferentes informações. A topografia oferece a modelagem do terreno que é essencial para planos de segurança, planos de ação emergencial, dam break e outros. Vamos aqui apresentar diferentes metodologias e soluções em topografia para estudos de barragem.

Topografia e MDEs

A topografia gera Modelos Digitais de Elevação (MDEs) que representam o nível do solo com as tipologias presentes na superfície terrestre. Existem dois tipos de MDEs:

  • o Modelo Digital de Terreno (MDT) descreve o nível de terreno e filtra adequadamente somente este, suprimindo informações de obstáculos da superfície.
  • o Modelo Digital de Superfície descreve essas informações de obstáculos, como vegetação e edificações, mas NÃO fornece informações do nível de terreno.

Soluções para geração de MDT

Uma das soluções para geração de MDTs é o LiDAR, que consiste em perfilamento a laser. Este perfilamento gera nuvens de pontos com densidade adequadas para se mapear com precisão centimétrica no nível do terreno. Oferece resolução espacial que pode ser inferior a 10 cm.

MDT LiDAR

MDT LiDAR

Outra solução para geração de MDTs é a topografia por satélite, que consiste em coletar cenas de diferentes ângulos da área e usá-las para criação de MDT. Esta metodologia consiste em utilizar a multivisão e a aplicação de filtros, tornando as imagens de satélite adequadas para geração de Modelo Digital de Terreno (MDT) com resolução espacial de até 50 cm.

A topografia para estudos de barragem

A topografia é uma informação necessária e obrigatória para estudos de segurança de barragens. Ela auxilia no cumprimento de exigências legais previstas no Plano de Segurança de Barragens (PSB), Plano de Ações de Emergência (PAE), além da simulação de rompimento de barragens (Dam Break).

É importante ressaltar que, para aplicações como estudo de Dam Break, é necessária que a informação levantada seja do Terreno, ou seja, fornecida por Modelo Digital de Terreno (MDT). De forma que o Modelo Digital de Superfície somente não atende corretamente as aplicações do Plano de Segurança de Barragens (PSB). Para esta finalidade a topografia também deve gerar Modelos Digitais de Elevação Hidrologicamente Consistentes (MDEHC). É fundamental que haja este entendimento para corretamente decidir qual a metodologia deve ser utilizada para geração da topografia para auxílio ao PSB.

São metodologias de levantamento tecnicamente viáveis para geração de topografia para estudo de barragens:

  • topografia convencional,
  • LiDAR (Light Detection And Ranging) por aerofotogrametria,
  • topografia por satélite através de pares estereoscópicos ou multivisão (AW3D).

OBS: Todas as metodologias citadas acima geram Modelos Digitais de Terreno (MDTs).

São tecnicamente inadequadas e equivocadas para estudos de segurança de barragens:

  • geração de topografia por base de dados gratuitas,
  • geração de topografia por dados estereoscópicos coletados por Drones e VANTs.

Bases gratuitas são inadequadas por causa de sua escala insuficiente para detalhar com qualidade e precisão as informações do terreno. Já os Drones e VANTs geram Modelo Digital de Superfície (MDS), e não geram Modelo Digital de Terreno (MDT). Mesmo utilizando-se de recursos de software para suprimir as informações de superfície, como vegetação e edificações, a topografia gerada por Drones e VANTs não informa o terreno de forma consistente, e sim de forma generalizada e falseada. Para saber mais sobre esta problemática, leia: https://tecterra.com.br/topografia-drones-vants/.

Comparativo entre Base Gratuita (SRTM) x Topografia por Satélite (AW3D):

Aplicações da Topografia para estudos de barragem

Com a topografia gerada corretamente e os MDTs gerados a partir das tecnologias de Imagens de Satélite, Aerofotogrametria ou Topografia convencional, é possível realizar análises planialtimétricas de:

  • Elevação do nível da barragem
  • Altimetria das tipologias
  • Monitoramento de estabilidade de taludes com imagens RADAR/SAR
  • Simulação de barragens em 3D
  • Trabalhos de Geotecnia e Engenharia Geotécnica
  • Topografia de Barragens
  • Simulação de rompimento de barragens (Dam Break)
  • Definição de áreas afetadas

Se você tem interesse em conhecer mais sobre as tecnologias para topografia para estudos de barragem, você pode assistir o Seminário de Novas Tecnologias em Topografia por Satélite/AW3D e Radar/SAR para Barragens e Áreas de Risco que foi organizado pela TecTerra, em parceria com a RESTEC (Remote Sensing Technology Center of Japan). O conteúdo foi apresentado por representantes da TecTerra, RESTEC, Defesa Civil, empresas do ramo, profissionais e acadêmicos.

Nele você aprenderá mais sobre:

  • Particularidades das barragens,
  • Áreas de risco,
  • Estudos de caso e aplicações,
  • Novas tecnologias de Sensoriamento Remoto e Geotecnologias.

 

Para saber mais sobre as soluções em topografia para segurança de barragens oferecidas pela TecTerra, entre em contato com a nossa equipe comercial através de um dos nossos canais de atendimento: contato@tecterra.com.br | 31 99720-2614 (whatsapp) | 31 98272-8729. E siga a TecTerra nas redes sociais para saber mais sobre Geotecnologias e observação da Terra:

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Exigências legais e geotecnologias: Quais produtos e tecnologias atendem a legislação?

Exigências legais e geotecnologias: Quais produtos e tecnologias atendem a legislação?

Diversos produtos de geotecnologias obtidos por uma série de metodologias podem atender as diferentes legislações de distintos mercados. Os distintos produtos de sensoriamento remoto, como imagens de satélite, aerofotogrametria (tripulada ou em alguns casos com drones/vants) e topografia por satélite, têm aplicações na comprovação de áreas consolidadas conforme o Novo Código Florestal (Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012), obtenção de vértices virtuais para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (GeoINCRA), de perícias judiciais, atendimento a Resolução Normativa 501 da ANEEL e estudos de rompimento de barragens (DAM BREAK).

Imagens de satélite para comprovação de áreas consolidadas conforme o Novo Código Florestal (Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012)

As imagens de satélite podem ser utilizadas na determinação de áreas rurais consolidadas conforme o Novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012). A referida Lei prevê algumas anistias, regularizações, punições e obrigações legais para empreendimentos existentes antes de 22/07/2008.

As imagens gratuitas da constelação LANDSAT tem baixa resolução espacial e possibilitam análises de grandes áreas (regiões ou municípios) e portanto informações com pouco nível de detalhes. O primeiro satélite LANDSAT foi lançado em 1972 com imagens de 60m de resolução espacial e o mais recente em 2013 (LANDSAT-8) com 15m de resolução. Também processamos imagens do LANDSAT, mas recomendamos o emprego de satélites comerciais, uma vez que a comprovação das áreas consolidadas em muitas situações são em pequenas propriedades rurais, plantios e áreas próximas a corpos d'água.

Abaixo os satélites de alta resolução comercializados pela TecTerra com datas de lançamento anteriores a 22 de junho de 2008:
  • IKONOS - Lançado em 24/09/1999
  • QuickBird - Lançado em 18/10/2001
  • ALOS (PRISM + AVNIR) - Lançado em 23/01/2006
  • KOMPSAT-2 - Lançado em 28/07/2006

Vértices virtuais de Georreferenciamento de Imóveis Rurais (GeoINCRA) com produtos de sensoriamento remoto

Os produtos de sensoriamento remoto por satélites ou voos (aviões ou drones/vants) podem ser utilizados para estabelecer vértices virtuais em locais inacessíveis em trabalhos de Georreferenciamento de Imóveis Rurais (GeoINCRA), conforme a 3ª Edição da Norma Técnica de Georreferenciamento do INCRA. Para tal, deve-se considerar a precisão e acurácia posicional das ortofotos ou imagens de satélite que determinam os vértices dos limites do imóvel rural. Tais elementos se dão por meio de aquisição de Pontos de Controle em campo com receptores de GPS/GNSS de precisão. Tendo isso, são realizados cálculos para enquadrar as imagens de satélite ou ortofotos no Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC) e assim verificar se tais valores se enquadram no que determina a 3ª Edição da Norma Técnica do INCRA.

Imagens de satélite para perícias judiciais e administrativas

As imagens de satélite podem compor o conjunto probatório em inquéritos policiais, processos administrativos, ou processos judiciais em órgãos como a Receita Federal, Ministério Público, Tribunais de Contas Estaduais, órgãos ambientais, Tribunais de Justiça, etc. Em muitas situações somente uma imagem anterior a fato objeto do litígio ajuda a comprovar tal materialidade. Em outras, imagens anteriores e mais atualizadas são as empregadas em tais trabalhos. As perícias que elas podem auxiliar são em serviços de fiscalização de construções, monitoramento de obras, desmatamento, ocupação em APP's, danos ambientais, loteamentos irregulares, etc.

Para esse mercado, recomendamos exclusivamente as imagens de satélite, porque na maioria das situações é necessário que pequenas áreas (galpões, residências, talhões, fazendas, etc) sejam visualizadas, o que é viável por meio das de alta resolução. Além disso, seus acervos são facilmente acessados e numerosos, e as de novas coletas (programação) são possíveis quando existe a necessidade de imagens atualizadas. A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), as imagens e seus Metadados formam a documentação da defesa da lide em tais órgãos.

Geotecnologias no atendimento a Resolução Normativa 501 da ANEEL

Para o mercado de Energia destaca-se a Resolução Normativa 501 ANEEL de 24 de julho de 2012, que estabelece metodologias de mapeamento dos bens imóveis e das áreas vinculadas à concessão e implementação de empreendimentos de usinas hidrelétricas. Na referida Resolução Normativa são descritas as especificações técnicas de produção dos dados cartográficos planialtimétricos, como; escalas, técnicas, precisão, sensores, resoluções espaciais e também de armazenamento das referidas informações. As metodologias de mapeamento que esta Resolução Normativa permite são as imagens de satélite de arquivo ou nova coleta (programação), imagens de radar, Perfilamento a Laser (LiDAR) e fotografias aéreas.

Modelos Digitais de Terreno (MDT) para estudos de rompimento de barragens (DAM BREAK)

A simulação hipotética de manchas de inundação em estudos de rompimento de barragem (DAM BREAK) necessita de Modelos Digitais de Terreno (MDT). Os aspectos legais se dão conforme a Lei N° 12.334, de 20 de setembro de 2010 (Política Nacional de Segurança de Barragens - PNSB), com alguns dispositivos alterados pela Lei N° 14.066, de 30 de setembro de 2020 e os parâmetros técnicos constantes no Manual de políticas e práticas de segurança de barragens para entidades fiscalizadoras da Agência Nacional de Águas (ANA).

A legislação é bem clara que, para estabelecer a área potencialmente afetada (a jusante da barragem), deve-se utilizar um Modelo Digital de Terreno (MDT) com a possibilidade do emprego de diferentes metodologias. Neste caso, conforme escrito em outro texto do nosso blog, a metodologia tecnicamente e economicamente mais viável é a de Topografia por Satélite. Mesmo assim, pode-se utilizar dados LiDAR de aerolevantamento tripulado ou não tripulado (vants e drones) porque obtém informações no nível do solo (MDT). Os produtos de geotecnologias indicados são as imagens de satélite ou fotos áreas para permitir a análise da ocupação do solo e delimitação das áreas afetadas.

As equipes técnica e comercial da TecTerra Geotecnologias possuem larga experiência em todos processos de desenvolvimento comercial, aplicação das legislações, execução e gestão dos projetos das situações exemplificadas.

Entre em contato conosco através do telefone ou WhatsApp (31) 9 9720-2614, ou pelo e-mail contato@tecterra.com.br para obter mais informações sobre os tecnologias que oferecemos aplicadas às legislações apresentadas

Texto de: Lucas A. Camargos – Diretor Técnico da TecTerra Geotecnologias – lucas.camargos@tecterra.com.br

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