Aerofotogrametria possibilitará correção de arrecadação em 19 municípios da Grande Rio

Aerofotogrametria possibilitará correção de arrecadação em 19 municípios da Grande Rio

Dezenove cidades da Região Metropolitana já perderam pelo menos R$ 5 bilhões em arrecadação de seus principais impostos nos últimos dez anos por falta de atualização de suas bases cartográficas a partir de aerofotogrametria. Esses documentos apontam, entre outros indicadores, o crescimento da faixa de ocupação popular e construção de imóveis. O alerta é da direção da Câmara Metropolitana de Integração Governamental do Estado do Rio de Janeiro, que em setembro entregou às prefeituras a nova base cartográfica dos municípios.

Ao todo, 3.019 ortofotocartas (imagens fotográficas aéreas com escalas precisas de espaços) retratam os mais de 2 mil quilômetros quadrados de áreas urbanas. As prefeituras de Rio de Janeiro e de Niterói já possuem o levantamento.

“Estamos falando, modestamente, de perdas significativas, da ordem de R$ 500 milhões por ano, que poderiam estar sendo investidos em melhorias na infraestrutura, saneamento, transporte, saúde e educação, por exemplo”, explica o diretor-executivo da Câmara, Vicente Loureiro, ressaltando que a maioria dos governantes ainda se baseia em dados cartográficos das décadas de 1970 e 1990. Ele lembra que a o aumento da arrecadação ocorrerá apenas pelo simples fato de se corrigir as bases cartográficas, sem a necessidade de aumentar impostos.

As ortofotocartas — entregues em mapas e em pen drives — a partir de aerofotogrametria, reproduzem imagens detalhadas da ocupação urbana de todo o território metropolitano. “Uma base cartográfica é fundamental para qualquer iniciativa de planejamento. O sistema permitirá a melhoria do sistema de arrecadação de impostos, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e Imposto Sobre Serviços (ISS), além da melhoria do planejamento dos serviços públicos, como por exemplo, a coleta de lixo”, justifica Vicente Loureiro.

Alguns municípios já se mobilizam para atualizar seus arquivos cartográficos,na tentativa de garantir maiores arrecadações já no próximo ano. É o caso de Queimados, na Baixada. “Esse novo mapeamento de georeferenciamento será fundamental para nossa gestão pública em todas as áreas nos próximos anos. Vamos ter pleno controle territorial daqui por diante”, afirma o prefeito Carlos Vilela (PMDB). “Vamos aperfeiçoar o plano diretor, com a atualização do código de obras, impedir o crescimento descontrolado do município”, adianta o prefeito de Japeri, Carlos Moraes (PP).

Itaguaí teve mais perdas

De acordo com a aerofotogrametria e aerolevantamento, Itaguaí foi o município que mais perdeu em arrecadações de impostos, pois teve crescimento sem registros oficiais de até 90% entre 2007 e 2016. A assessoria da prefeitura informou que a nova base “será útil para corrigir distorções históricas na economia municipal”. O trabalho também foi entregue a outros 23 órgãos estaduais, como Cedae, Inea e Iterj.

Em Nova Iguaçu, o prefeito Rogerio Lisboa (PR) também comemora a nova base de dados. “Com reconhecimento real dos terrenos, residências e ruas, indicando, inclusive, quais estão pavimentadas ou não, poderemos estabelecer investimentos em caráter de urgência. Outro ponto importante é a regularização do IPTU para aqueles que ampliaram sua área de construção e não informaram à prefeitura”, planeja Lisboa, que constatou expansão de 20% na última década pelo novo sistema.

Fonte: http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2017-04-03/perda-de-r-5-bilhoes-em-dez-anos.html

A TecTerra realiza trabalhos de Aerofotogrametria e Aerolevantamento. Veja mais informações em: https://tecterra.com.br/aerofotogrametria/

Governo apresenta o mapa da fiscalização ambiental em Minas Gerais

Governo apresenta o mapa da fiscalização ambiental em Minas Gerais

Em agosto de 2016, cerca de 80 profissionais do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), da Polícia Militar (PMMG) e da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) participaram de um workshop para definir a elaboração do planejamento de fiscalizações ambientais que irão acontecer em 2017. Nesta semana, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semad) publicou o mapa por região onde se pode visualizar o que será feito pelas equipes de fiscalização ambiental em todo o estado de MG.

O objetivo da divulgação do mapa é fazer a população entender um pouco como funciona o trabalho da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semad) e como são feitos os planejamentos. As datas e efetivos que serão usados não foram divulgados para não comprometer a fiscalização.

A região do Alto São Francisco, por exemplo, apresenta o maior número de fiscalização para atividades potencialmente poluidoras dentre as 11 regiões analisadas. Das 212 ações de fiscalização planejadas para essa categoria, 42% serão realizadas no Alto São Francisco. Já a região Noroeste do estado é onde se concentra a maior parte da fiscalização sobre pesca, com 88 ações fiscalização sendo planejadas para acontecer no local, das 222 totais planejadas para todo o estado. Veja a tabela.

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Segundo Marcelo da Fonseca, Superintendente de Estratégia em Fiscalização Ambiental da Semad, desde 2012, quando o planejamento anual de fiscalização começou a ser elaborado, foi possível reunir todos os atores envolvidos nas ações de fiscalização em um local para construir de forma colaborativa o planejamento integrado de fiscalização ambiental. “Dessa vez pudemos fazer um diagnóstico refinado dos problemas ambientais de Minas Gerais, em que todos os envolvidos, após receberem um diagnóstico elaborado pela Defis [Diretoria de Estratégia da Fiscalização], puderam contribuir com a indicação de outros problemas, e em cima do diagnóstico foram sugerindo as operações de fiscalização conjuntas, que envolvem além da Semad, a PMMG e a PCMG”, afirmou.

Fonte: http://www.oeco.org.br/blogs/salada-verde/governo-apresenta-o-mapa-da-fiscalizacao-ambiental-em-minas/

A TecTerra tem diversas soluções e serviços voltados para a área de sustentabilidade ambiental. Veja mais em: https://tecterra.com.br/solucoes/sustentabilidade-ambiental/

Imagem de satélite CBERS-4 é adquirida após desastre natural em Madagascar

Imagem de satélite CBERS-4 é adquirida após desastre natural em Madagascar

Uma imagem de satélite CBERS-4 (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) mostra a destruição e alagamentos provocados pelo ciclone tropical Enawo, que em 7 de março atingiu Madagascar, um dos países mais vulneráveis a catástrofes naturais.

O monitoramento de desastres naturais é uma das aplicações mais importantes do sensoriamento remoto por satélites. Logo após a passagem do ciclone, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) realizou uma aquisição emergencial de imagens do CBERS-4, utilizando o gravador de bordo.

"Esta aquisição funcionou como um teste para a gravação de imagens CBERS em situações de emergências", explica Laercio Namikawa, pesquisador da Divisão de Processamento de Imagens do INPE.

Para obter a imagem de satélite, a órbita de passagem do CBERS foi programada com a China, parceira do Brasil no Programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite).

A imagem foi obtida no dia 9 e, em seguida, retransmitida para a estação do INPE em Cuiabá. Logo após, foi realizado o seu processamento. O resultado está disponível na Galeria de Imagens de Observação da Terra.

O INPE faz parte do "International Charter Space and Major Disasters", um consórcio de instituições e agências espaciais que fornece dados orbitais em situações de emergências causadas por desastres naturais em todo o mundo.

"Considerando o sucesso desta aquisição emergencial dos dados do CBERS-4, esperamos fornecer imagens em outros casos, além da colaboração com o Charter", diz o pesquisador do INPE.

A resolução espacial da imagem é de 5 metros - as áreas alagadas estão apresentadas em preto e as águas com sedimentos estão em tons avermelhados.

A imagem de satélite em resolução completa pode ser acessada em http://www.dpi.inpe.br/charter/Madagascar2017/

Fonte: http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=4409

A TecTerra Geotecnologias comercializa imagens de satélite de várias operadoras e também atua no Processamento Digital de Imagens (PDI) do CBERS-4 e de satélites da constelação Landsat. Veja mais em: https://tecterra.com.br/imagens-de-satelite/

A pluralidade da preservação dos biomas brasileiros

A pluralidade da preservação dos biomas brasileiros

Compostos por fauna e flora singulares, características físicas, climáticas, geográficas e litológicas (das rochas) importantes para o ecossistema, os seis biomas brasileiros – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal – renderam ao Brasil o título de país com a maior biodiversidade do planeta.

Para proteger e conservar esses ambientes tão diversos, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) atua nas 327 unidades de conservação (UCs) federais espalhadas por todos esses biomas, apresentando e editando normas e padrões de gestão das UCs, propondo a criação, regularização fundiária e apoiando a implementação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

Cada bioma guarda um vasto patrimônio ecológico, que o ICMBio ajuda a preservar por meio da gestão das unidades de conservação, divididas entre os grupos de proteção integral e de uso sustentável. Cabe às UCs o papel de proteger os habitats e ecossistemas, atuando para manter a preservação das especificidades de cada uma dessas áreas naturais.

AMAZÔNIA

Detentora de 49,29% do território brasileiro, a Amazônia é hoje o maior bioma do mundo, que abrange nove países (Brasil, Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana Francesa e Suriname). Entre as UCs que compõem esse conjunto de riquezas naturais temos a Floresta Nacional (Flona) do Tapajós. Criada em 1974, a Flona está localizada às margens do Rio Tapajós, na região do estado do Pará. De acordo com José Risonei, gestor da UC, “essa é a Floresta Nacional que mais abriga pesquisa científica no país”. Risonei comenta, ainda, que a cobertura florestal preservada, o Rio Tapajós com suas águas verdes e mornas, e a enorme beleza cênica da região tornaram a Flona uma das unidades de conservação mais visitadas na região norte do Brasil.

CAATINGA

Único bioma exclusivo do Brasil, a Caatinga possui uma biodiversidade também restrita, isso porque parte de sua variedade biológica não é encontrada em nenhum lugar do mundo, o que torna o trabalho em busca da conservação da região algo primordial. Faz parte desse bioma a Estação Ecológica (Esec) Raso da Catarina, que protege mais de 100 mil hectares da Caatinga. José Tiago dos Santos, gestor da UC, conta que essa é uma das poucas porções contínuas do bioma na região. Na Esec, que fica localizada nos municípios baianos de Paulo Afonso, Jeremoabo e Rodelas, podem ser encontradas algumas espécies ameaçadas de extinção, como a arara-azul-de-Lear e a onça-parda. “Todo esse patrimônio é defendido de pressões, principalmente da caça e tráfico de animais silvestres, com o esforço da equipe e de alguns parceiros, como a Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal”, explica

CERRADO

Segundo maior bioma da América do Sul, o Cerrado é a região que possui a vegetação de savana mais rica do mundo. O bioma é composto por inúmeras espécies de plantas nativas e diversas espécies endêmicas de animais. De todos os biomas brasileiros, esse é o que mais sofre com a ação humana e um dos motivos é que apenas uma parcela de seu território é protegido por UCs.

Fernando Tatagiba, gestor do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, explica que na atual realidade, com as altas taxas de devastação do Cerrado, gerando perda e fragmentação acelerada de habitat, o parque se torna fundamental para a manutenção da vida na região.

De acordo com Tatagiba, a unidade de conservação, localizada em Alto Paraíso de Goiás (GO), é palco de centenas de pesquisas científicas. Outro dado bastante representativo é que o crescente número de visitantes tem contribuído de forma importante para a disseminação de conhecimento, bem-estar humano e desenvolvimento econômico na região. “Por sua riqueza, diversidade e representatividade de paisagens e ecossistemas, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é reconhecido como Patrimônio Natural Mundial, juntamente ao Parque Nacional das Emas (GO), o que muito nos honra e aumenta a responsabilidade da sociedade como um todo, na valorização e conservação desta joia da natureza”, ressaltou o gestor.

MATA ATLÂNTICA

O bioma mais rico em biodiversidade é também o mais ameaçado do planeta. A principal parte dos remanescentes da vegetação nativa da Mata Atlântica ainda se mostra vulnerável às ações humanas, o que ocorre desde a chegada dos portugueses ao Brasil. Como aliada na conservação desse bioma, a Floresta Nacional de Ipanema foi criada em 1992. Localizada a 120 km da cidade de São Paulo, a UC está em uma área de tensão ecológica, entre Cerrado e Mata Atlântica. Proteger, conservar e restaurar os remanescentes do bioma é uma das importantes missões da unidade de conservação.

O responsável pela gestão da área protegida, Rafael Costa, conta que a Flona abriga um dos mais importantes patrimônios históricos brasileiros, formado por sítios arqueológicos que remontam aos primórdios da ocupação do território nacional pelo homem europeu, além de testemunhos da história da industrialização nacional e de fatos ligados à definição do Brasil como nação.

Segundo Rafael, a UC “apresenta uma rica biodiversidade regional, composta por 539 espécies de vertebrados, onde atualmente encontram-se cerca de 36 espécies que merecem atenção quanto ao seu estado de conservação, inclusive espécies animais e vegetais de ocorrência regional exclusiva”.

PAMPA

Um dos biomas de áreas de campo em clima temperado mais importantes do mundo, o Pampa é restrito ao estado do Rio Grande do Sul, ocupa 63% do território gaúcho, apresentando ecossistema diverso, com espécies endêmicas, como o sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus atroluteus). A Área de Proteção Ambiental (APA) de Ibirapuitã é a única unidade de conservação federal desse bioma. Raul Coelho, gestor da UC, diz que Ibirapuitã protege parte dos 43% dos remanescentes campestres que existiam no sul, principalmente perdidos na conversão para áreas de agricultura e silvicultura.

Sobre a importância da unidade para a região, o gestor explica que “a APA foi criada com o intuito de conservar os remanescentes da mata aluvial e os recursos hídricos; melhorar a qualidade de vida das populações residentes; proteger as espécies ameaçadas de extinção; preservar a cultura e a tradição do gaúcho da fronteira, além de fomentar o turismo ecológico, a educação e a pesquisa científica”.

PANTANAL

É uma das maiores extensões úmidas contínuas do mundo, com grande potencial cênico e rica biodiversidade. O Pantanal mantém boa parte da sua cobertura vegetal nativa, o que, segundo pesquisadores, pode ser o motivo da permanência de espécies que em outros biomas já estão em extinção. O bioma conta com expressiva presença de comunidades tradicionais, como os povos indígenas e quilombolas, que no decorrer dos anos ajudaram a difundir a cultura pantaneira.

Nuno Silva, responsável por gerir o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, conta que a UC desempenha uma função fundamental na conservação das populações de peixes, pois apresenta alta diversidade de habitats para o crescimento, alimentação e reprodução das espécies, servindo como um repositório de recursos pesqueiros para o sistema pantaneiro. ''No Parque Nacional do Pantanal Matogrossense são encontradas 70% das espécies de peixes existentes no Bioma Pantanal”, comenta. O parque é considerado uma das regiões mais importantes do mundo para as aves aquáticas. A relevância da unidade de conservação é reconhecida internacionalmente, tendo sido designado Sítio Ramsar pela Convenção sobre Áreas Úmidas, a Convenção Ramsar, e Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Campanha da Fraternidade 2017

A Campanha da Fraternidade, realizada todos os anos pela Igreja Católica no Brasil, traz em 2017 o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, tendo como lema “Cultivar e guardar a Criação”. A campanha aborda os seis biomas brasileiros, suas características e significados, desafios e as principais iniciativas já existentes na defesa da biodiversidade e da cultura dos povos originários.

Entre as ações propostas está o aprofundamento de estudos e debates nas escolas públicas e privadas sobre o tema. Além disso, a campanha chama a atenção para a necessidade de a população defender o desmatamento zero para todos os biomas e suas composições florestais.

Fonte: http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/8797-a-pluralidade-dos-biomas-preservados-pelo-icmbio

A TecTerra atua em diversos projetos de Sustentabilidade Ambiental. Veja mais em: https://tecterra.com.br/solucoes/sustentabilidade-ambiental/

VANTs revolucionam trabalhos realizados pelo Incra

VANTs revolucionam trabalhos realizados pelo Incra

Os trabalhos realizados pelo Incra que demandam a geração de dados geoespaciais entraram em uma nova fase ao receber os primeiros veículos aéreos não tripulados (Vants) a serem utilizados na captação de imagens de alta qualidade e precisão geométrica, necessárias para a execução de ações relacionadas à reforma agrária e ao ordenamento da estrutura fundiária brasileira.

Adquiridas por meio de licitação concluída no ano passado, ao custo de R$ 1,2 milhão, as aeronaves foram entregues à autarquia na última semana, após voos de teste realizados no assentamento Colônia II, em Padre Bernardo, município goiano na região do Entorno do Distrito Federal (DF).

A verificação do correto funcionamento dos equipamentos e da qualidade das imagens captadas permite apostar em uma revolução nas atividades realizadas pelos setores do Instituto que utilizam a tecnologia, a mesma provocada há duas décadas com a incorporação do Sistema de Posicionamento Global (GPS).

“O Incra está entrando em uma nova era com a chegada dos Vants. Os equipamentos imprimem não apenas mais qualidade técnica e rapidez aos trabalhos realizados pela autarquia, como representam significativa economia de recursos públicos. É um ganho expressivo em produtividade”, enfatiza o diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária do INCRA, Rogério Papalardo Arantes.

Conforme dados da Coordenação de Cartografia do INCRA, o levantamento feito por um desses veículos em apenas um dia levaria uma semana para ser finalizado por uma equipe do INCRA indo a campo munida de GPS.

Entre as atividades realizadas com o apoio das fotos aéreas estão incluídas desde mapeamento e georreferenciamento de imóveis rurais, de lotes de assentamentos, vistoria de propriedades rurais e fiscalização cadastral até o monitoramento ambiental de áreas de reforma agrária, regularização fundiária e de territórios quilombolas.

Capacitação para o uso de VANTS

As três aeronaves adquiridas são produzidas pela empresa XMobots. Duas delas, entregues esta semana ao Incra, são do modelo Echar 20C, com autonomia de duas horas e meio de voo e cobertura de 1,5 mil hectares. Já o modelo Nauru 500B, que chegará à autarquia nos próximos dias, tem autonomia de oito horas de voo e cobertura de uma área de 15 mil hectares.

A próxima etapa será a de capacitação de servidores para operação dos três modelos. Segundo o diretor da XMobots, Giovani Amianti, presente ao ato de entrega dos Vants, cada equipamento do tipo Echar 20C demanda uma semana de treinamento. Para o Nauru, o período é de duas semanas.

De acordo com Rogério Arantes, este primeiro semestre do ano será dedicado, além da capacitação específica, à adequação de normativos internos do Incra relacionados à utilização dos Vants. No segundo semestre, com a entrada plena em operação, a expectativa é a de que o Instituto já esteja promovendo a titulação de assentados da reforma agrária com auxílio da nova tecnologia.

Fonte: http://www.incra.gov.br/noticias/veiculos-aereos-nao-tripulados-revolucionam-trabalhos-realizados-pelo-incra

A TecTerra Geotecnologias realiza serviços de Georreferenciamento e Certificação de Imóveis Rurais com metodologia do INCRA. Veja mais informações em: https://tecterra.com.br/geoincra/

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