Como usar imagens de satélite para comprovar áreas consolidadas no Código Florestal

Como usar imagens de satélite para comprovar áreas consolidadas no Código Florestal

O Novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) trouxe mudanças significativas para a gestão ambiental no Brasil. Uma das mais importantes é a definição de 22 de julho de 2008 como data de corte: ela diferencia áreas que já estavam ocupadas antes dessa data, chamadas de áreas rurais consolidadas, daquelas que foram desmatadas depois e que precisam ser totalmente recompostas.

Mas como provar que uma área já estava consolidada antes desse marco legal? A resposta está nas imagens de satélite.

📅 22 de julho de 2008: a data de corte do Novo Código Florestal

Essa data funciona como um divisor de águas. Veja a diferença:

  • Antes de 22/07/2008 → áreas desmatadas ou ocupadas podem ser regularizadas como áreas consolidadas, com exigências menores de recomposição em Área de Preservação Permanente (APP ) e Reserva Legal (RL).

  • Depois de 22/07/2008 → qualquer desmatamento é considerado infração ambiental, exigindo recomposição integral da vegetação.

Por isso, comprovar a ocupação anterior é tão importante para o produtor rural.

🛰️ Quais imagens de satélite podem ser usadas como prova?

As imagens de satélite e fotos aéreas funcionam como evidências objetivas de como estava o uso do solo no passado. Entre as principais fontes estão:

Imagens públicas ou gratuitas de média resolução
  • LANDSAT → desde 1972, indicado para mostrar desmatamentos em grandes áreas.

  • CBERS → desde 1999, útil para médias propriedades rurais.

  • ASTER  → desde 1999, alternativa para análises regionais.

  • ALOS (PRISM + AVNIR) → desde 2006, satélite comercial de média resolução espacial com 2,5 metros de resolução espacial.
Imagens comerciais de alta resolução
  • Ikonos  → desde 1999, primeiro satélite comercial de alta resolução espacial (até 0,8 m).

  • QuickBird  → desde 2001, imagens ideais para detalhamento de APP's de rios estreitos ou pequenas propriedades.

  • KOMPSAT-2desde 2006, ficou ativo até 2022 e seu acervo está disponível para comercialização.

Outras fontes relevantes

  • Aerofotos de órgãos oficiais  → disponibilizadas pelo IBGE, INCRA, secretarias estaduais, prefeituras, etc.

🔎 Como comprovar áreas consolidadas com imagens de satélite?

O processo de uso das imagens na regularização ambiental geralmente segue estas etapas:

  • Levantamento das imagens históricas: buscar imagens anteriores a 22/07/2008.
  • Coleta de metadados: garantir que a imagem tenha data de aquisição, resolução espacial adequada e fonte fidedigna.
  • Sobreposição ao imóvel: delimitar a propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e identificar APP's e RL's ocupadas antes da data de corte.
  • Análise comparativa: confrontar imagens antigas e atuais, mostrando a permanência do uso e consolidação da área.
  • Laudo técnico: produzir relatório com mapas, metodologia e conclusões, assinado por profissional habilitado, com emissão de ART.
  • Apresentação no PRA: usar o laudo e as imagens como prova no Programa de Regularização Ambiental (PRA), ou em defesa administrativa/judicial.

🌍 Benefícios para o produtor rural

Com a comprovação de que a área já estava consolidada antes de 22/07/2008, o proprietário ou possuidor rural pode:

  • Manter atividades agropecuárias em APP's e RL's, desde que respeite os limites legais.
  • Reduzir a área obrigatória de recomposição em APP's de margens de rios, conforme o tamanho da propriedade.
  • Evitar multas e obrigações excessivas, que fortalecem a sua defesa em casos de fiscalização.

As imagens de satélite são uma ferramenta poderosa para a aplicação justa do Novo Código Florestal. Elas permitem comprovar o histórico de uso da terra e garantir que áreas consolidadas antes de 22 de julho de 2008 sejam tratadas de acordo com a lei.

Para produtores rurais e técnicos ambientais, dominar o uso dessas imagens é essencial para a regularização no CAR e no PRA, além de oferecer segurança jurídica e ambiental ao imóvel.

Texto: Lucas Camargos – Diretor Técnico da TecTerra Geotecnologias – lucas.camargos@tecterra.com.br

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Mapeamento aéreo com drone: Mercados e aplicações

Mapeamento aéreo com drone: Mercados e aplicações

O mapeamento aéreo com drone têm se mostrado uma ferramenta eficaz com aplicações em diversos mercados ao otimizarem o processo produtivo, reduzirem custos operacionais e aumentar a sustentabilidade ambiental. Seus diferenciais de utilização tem sido na agilidade na coleta de dados, evitar a exposição de pessoas em áreas perigosas (taludes instáveis, barragens, áreas contaminadas), permitir vistorias em locais de difícil ou arriscado acesso e em alguns casos sem a necessidade de contato direto, inspeções e trabalhos de campo.

Dentre os principais mercados que atuamos temos o de Segurança de Barragens, Mineração e Agricultura de Precisão e a TecTerra como uma empresa de mapeamento com drone oferece para tais mercados os serviços de:

Segurança de Barragens 🏞️
  • Levantamento Topográfico com drone, mapeamento 3D e ortofotos
  • Avaliação de deformações por meio de comparações periódicas que permitem detectar movimentações estruturais ou instabilidades
  • Suporte à definição de zonas de inundação, zonas de autossalvamento (ZAS), planos de ação de emergência (PAE) e áreas de impacto em caso de rompimento
  • Controle de uso do solo como processos erosivos, desmatamentos e ocupação no entorno da barragem e da área de segurança
  • Reduz a necessidade de acesso direto a áreas de risco, como taludes instáveis, ombreiras e coroamento da barragem
  • Suporte ao cumprimento de condicionantes ambientais e licenciamento ambiental
Mineração ⛏️
  • O levantamento topográfico com drone é indicado para minas a céu aberto e áreas de entorno
  • Mapeamento aéreo de áreas inacessíveis ou perigosas sem exposição de trabalhadores Minimização da exposição humana em ambientes perigosos
  • Medição de pilhas de minério, estéril, bota-foras ou rejeitos
  • Controle de estoque de materiais (rompedores, britas, carvão, etc.)
  • Comparação periódica para avaliação de produção e perdas
  • Apoio à gestão de risco geotécnico, com inspeções regulares
  • Facilidade de repetição de voos em intervalos curtos para monitoramentos periódicos
  • Comprovação de cumprimento de condicionantes ambientais, licenciamento ambiental e de planos de lavra
Agricultura de Precisão 🌿
  • Topografia com drone para análise de declividade, fluxo de água e risco de erosão
  • Mapeamento aéreo com drone para identificação de falhas no plantio, doenças e pragas
  • Acompanhamento do desenvolvimento vegetativo ao longo do ciclo da cultura
  • Drone para mapeamento agrícola na detecção de áreas com excesso ou déficit hídrico
  • Contagem automática de plantas ou árvores em pomares, florestas e lavouras
  • Levantamento topográfico com drone para planejamento de plantio, irrigação e correção do solo
  • Estimativas de produção por área, com base em padrões de crescimento
  • Geração de Indicadores Agronômicos Vigor da vegetação (NDVI, GNDVI, SAVI), volume de biomassa, estresse hídrico e nutricional

Os dados obtidos com mapeamento aéreo com drone podem alimentar Sistemas de Informação Geográfica (GIS), de Modelagem da Informação da Construção (BIM) e integrar outros sistemas em diferentes departamentos nas empresas. Sua utilização nestes e em outros mercados oferecem uma série de vantagens significativas em termos de eficiência, segurança, custo e qualidade de informação.

Texto: Lucas Camargos – Diretor Técnico da TecTerra Geotecnologias – lucas.camargos@tecterra.com.br

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TecTerra assina contrato com a EarthDaily Analytics

TecTerra assina contrato com a EarthDaily Analytics

A TecTerra assinou um contrato para oferecer dados da constelação de satélites EarthDaily Constellation (EDA) inseridos na plataforma, dTEC. Ao incorporar a revisita diária de tais satélites sobre a cobertura global, tem-se uma amplitude de assinaturas espectrais em seus produtos e soluções integradas. Desta forma, a TecTerra, em parceria com a EarthDaily Analytics, oferece mais opções de análise espacial baseadas em sensoriamento remoto.

Os desafios que Brasil apresenta

As vastas e diversas paisagens do Brasil, combinadas com condições meteorológicas dinâmicas, representam desafios significativos para imagens de satélite, monitoramento e análise regionais e nacionais. Seja ao mapear e avaliar a floresta amazônica, muitas vezes a coberta de nuvens é densa, para fins de identificação e catalogação de espécies de árvores, ou no monitoramento da silvicultura ilegal, mineração ou outras atividades ilícitas e problemáticas em milhões de quilômetros quadrados, os processos de coleta, processamento e detecção de mudanças (change detection) exigem qualidade de dados consistente, conhecimento especializado e ferramentas de dados avançadas.

Como a constelação EarthDaily atua

Após o lançamento da constelação EarthDaily, o sistema de detecção de mudanças mais avançado do mundo, será capaz de capturar e fornecer ao dTEC da TecTerra um fluxo de dados excepcionalmente poderoso, desenvolvido especificamente para aplicações de Inteligência Artificial (IA). A cobertura global diária multiespectral da EarthDaily, e o segmento terrestre orientado por IA alimentado pela AWS tornam possível monitorar com eficácia regiões exponencialmente maiores e mais complexas do que seria possível com soluções menos poderosas.

Interface do Sistema WEB EarthDaily Analytics

Ao coletar imagens das localidades no mesmo horário e ângulo todos os dias e, em seguida, capturar e fazer referência cruzada em 22 bandas espectrais, o EarthDaily Constellation permitirá que os clientes da TecTerra não apenas vejam o que ocorre quase em tempo real com revisitas de alta frequência, mas utilizar ferramentas de IA.

Quantidade de bandas espectrais do EarthDaily Analytics com outros satélites do mercado

Diferentes composições das 22 bandas espectrais auxiliam para ver muito mais do que o olho humano pode capturar como; degradação da vegetação, identificação da flora selvagem, concentrações de gases invisíveis, variações no calor relacionadas com incêndios invisíveis ou atividade industrial, e numerosos outros fenómenos – mesmo quando há cobertura de nuvens ou névoas.

Veja o texto original na página da EarthDaily.

Texto: Lucas Camargos – Diretor Técnico da TecTerra Geotecnologias – lucas.camargos@tecterra.com.br

E para saber mais informações, aplicações e condições comerciais de imagens de satélite, monitoramento por imagens de satélite, dTEC e do EarthDaily, entre em contato com a nossa equipe comercial através de um dos nossos canais de atendimento:

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TecTerra se torna revenda das soluções Hexagon Geospatial

TecTerra se torna revenda das soluções Hexagon Geospatial

A TecTerra Geotecnologias assinou no início do mês de julho de 2020 um contrato com a Hexagon Geospatial para a distribuição de soluções geoespaciais. A Hexagon Geospatial compõe uma linha de softwares e soluções dentro do Grupo Hexagon, líder global para os mercados de sensores, softwares e soluções autônomas.

Para isso, a TecTerra apresenta o portfólio da Hexagon Geospatial, destacando-se os softwares GeoMedia e ERDAS Imagine e a totalidade de suas extensões. Além do sistema M.App, plataforma em nuvem de processamento, visualização e gestão de banco de dados geográficos via web.

GeoMedia Hexagon em aplicação para Planejamento Territorial

GeoMedia em aplicação para Planejamento Territorial

Com a incorporação do portfólio da Hexagon Geospatial, a TecTerra passa a prover o mercado de geotecnologias com soluções geoespaciais e plataformas de mapeamentos e SIG (Sistemas de Informações Geográficas), ao abrigar dados georreferenciados capturados por uma grande variedades de sensores remotos, destacando-se imagens de satélite, aerofotogrametria, LiDAR, laser terrestre e dados de VANT’s.

Soluções Hexagon Geospatial

As soluções Hexagon Geospatial criam processos simples para traduzir informações geoespaciais em ações corretivas, preventivas e promover o compartilhamento de informações sobre a superfície terrestre e sua relação com dados estatísticos. A partir da conectividade e integração das soluções, possibilita ao usuário melhorias nos processos de planejamento e resposta, além de um aumento na produtividade e na qualidade do resultado final.

Plataforma M.App da Hexagon em aplicação para o Agronegócio

Plataforma M.App em aplicação para o Agronegócio

O uso das soluções geoespaciais permite ao usuário criar seu próprio produto ou solução com as plataformas da Hexagon Geospatial, no caso o GeoMedia, ERDAS Imagine e M.App. Essas plataformas possibilitam configurações de soluções para diferentes funções e casos de uso capazes de transformar problemas complexos em análises simples.

Dessa forma, as soluções podem ser aplicadas em diferentes mercados, por exemplo:

  • Agricultura de precisão
  • Energia
  • Telecom
  • Água e Saneamento
  • Segurança Pública
  • Saúde e epidemiologia
  • Óleo e Gás
  • Cidades Inteligentes
  • Órgãos Governamentais
  • Mineração

Para saber mais sobre as aplicações das soluções Hexagon Geospatial entre em contato com a nossa equipe comercial pelos telefones ou WhatsApp’s (31) 9 8272-8729, (31) 9 9817-5638 ou pelo e-mail contato@tecterra.com.br.

Texto de Christian Vitorino – Diretor de Novos Negócios da TecTerra Geotecnologias – christian.vitorino@tecterra.com.br

Geotecnologias na pandemia: Quais serviços podem ser oferecidos sem trabalhos de campo?

Geotecnologias na pandemia: Quais serviços podem ser oferecidos sem trabalhos de campo?

Diversos serviços de Geotecnologias podem ser executados em período de pandemia e isolamento social sem a necessidade de trabalhos de campo. Muitas empresas e profissionais adotaram práticas  de quarentena, redução de profissionais nas unidades produtivas e estabeleceram restrições para os prestadores de serviço adentrarem em unidades extrativas e imóveis rurais, locais comuns  de atividades de trabalhos de campo no mercado de Geotecnologias.

Os serviços de Geotecnologias listados podem ser executados sem profissionais em campo e com somente atividades de escritório:

Dentre os serviços citados daremos destaque ao Sensoriamento remoto na comprovação de perdas agrícolas, que consiste em uma nova resolução do Banco Central e da Topografia por satélite - AW3D em que Modelos de Elevação de alta resolução são gerados sem a coleta de Pontos de Controle com receptores GPS/GNSS de precisão em campo

Sensoriamento remoto para comprovar perdas agrícolas - Resolução nº 4.796 do Banco Central 

Os produtores rurais e os agentes do Proagro - Programa de Garantia da Atividade Agropecuária poderão utilizar ferramentas de sensoriamento remoto como imagens por satélite para comunicar e comprovar as possíveis  perdas agrícolas, além das análises e julgamento dos pedidos de cobertura.

Geotecnologias

Cultivos agrícolas em cores naturais e falsa cor (infravermelho)

A Resolução nº 4.796, publicada pelo Banco Central no início de abril, foi adotada de modo temporário pelo  Conselho Monetário Nacional, devido às restrições de mobilidade impostas pela Covid-19 que  dificultam a comprovação presencial, ou seja, por trabalhos de campo que habitualmente são realizados pelos técnicos do governo.

Veja a íntegra da Resolução nº 4.796 do Banco Central 

Para auxiliar na verificação das perdas agrícolas do Proagro poderá ser utilizado o SATVeg - Sistema de Análise Temporal da Vegetação, desenvolvido pela Embrapa. Ele auxilia em análises de uso e cobertura da terra, ao possibilitar a observação da frequência com que as áreas agrícolas sofrem alterações. O SATVeg também ajuda na identificação dos diferentes usos do solo como cultura anual, pasto ou mata, por exemplo, além de acompanhar o ciclo das culturas do agronegócio.

Aliado ao SATVeg recomenda-se o uso de imagens de satélite para monitorar talhões e áreas produtivas. Tais imagens podem ser de satélites comerciais ou em alguns casos de sensores gratuitos como Landsat e Sentinel. As diferentes resoluções espaciais juntamente com as bandas do Infra Vermelho ou RedEdge possibilitam analises de pequenos ou grandes talhões e de diferentes cultivos agrícolas. Além da facilidade de aquisição e de existirem diversos sensores que atendem aos distintos projetos de comprovação de perdas agrícolas, não é necessário que ocorram trabalhos de campo na obtenção de imagens por satélite. Isso aumenta o distanciamento social sem a necessidade de viagens e trabalhos de campo.

Topografia por satélite - AW3D 

Os produtos AW3D são fornecidos pela operadora japonesa RESTEC - Remote Sensing Technology Center of Japan. Eles compõem soluções de Modelos Digitais de Elevação (MDE), sejam Modelos Digitais de Superfície (MDS) e Modelos Digitais de Terreno (MDT), topografia, simulações em ambiente 2D e 3D, curvas de nível e levantamentos planialtimétricos de construções gerados a partir de imagens de satélite. Os MDS e MDT, produtos que denominamos como Topografia por Satélite, possuem 50 centímetros, 1 metro, 2 metros, 2,5 metros e 5 metros de resolução espacial. Sua obtenção ocorre sem a necessidade de trabalhos de campo para coletar de Pontos de Controle (GCP’s) com recepetores GPS/GNSS de precisão. Essas tecnologias são conhecidas no mercado pela grande precisão, acurácia, facilidade na aquisição de dados, vasto acervo de informações, aplicações em diversos mercados e por ser uma tecnologia de alto custo benefício.

Modelo Digital de Terreno (MDT) e imagem de satélite 

Outros produtos da RESTEC que não precisam de trabalho de campo são o AW3D Building, AW3D Telecom e AW3D Airport. O AW3D Building gera informações planialtimétricas de edificações e construções. O AW3D Telecom é voltado para aplicações de Geotecnologias em ambiente 2D ou 3D com trabalhos de simulações de propagação de sinais de telecomunicações conforme o relevo e edificações presentes nas cidades. Já o AW3D Airport reúne funcionalidades em ambiente 2D ou 3D para estudos de simulações, viabilidade e impactos de aeroportos no seu entorno imediato.

As aplicações explicitadas reforçam as práticas de isolamento social em período de pandemia e permitem a oferta e execução de uma série de serviços de Geotecnologias. A ausência de trabalhos de campo possibilita o isolamento de clientes, prestadores de serviços e proprietários de imóveis rurais e mantém os atendimentos das demandas de mercado em que as tecnologias de geoprocessamento, sensoriamento remoto, imagens por satélite e cartografia trabalham.

Para saber mais sobre aplicações de geotecnologias entre em contato com a nossa equipe comercial pelos telefones ou WhatsApp's (31) 9 8272-8729, (31) 9 9817-5638 ou pelo e-mail contato@tecterra.com.br.

Texto de: Lucas A. Camargos - Diretor Técnico da TecTerra Geotecnologias - lucas.camargos@tecterra.com.br

Sensoriamento remoto é usado para comprovar perdas agrícolas

Sensoriamento remoto é usado para comprovar perdas agrícolas

Os produtores rurais e os agentes do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) vão poder usar ferramentas digitais e de sensoriamento remoto para a comunicação e a comprovação das perdas agrícolas, além das análises e julgamento dos pedidos de cobertura.

A Resolução nº 4.796, publicada pelo Banco Central na última quinta-feira (2/4), define a adoção da medida de forma temporária pelo Conselho Monetário Nacional, devido às restrições de mobilidade impostas em razão da Covid-19 que dificultam a comprovação presencial normalmente realizada pelos técnicos do governo.

Aplicações do SATVeg 

O Sistema de Análise Temporal da Vegetação (SATVeg), desenvolvido pela Embrapa, poderá ser consultado para verificação das perdas agrícolas do Proagro.

A tecnologia permite a observação de séries temporais de índices de vegetação por meio de imagens de satélite MODIS, oferecendo apoio a atividades de monitoramento agrícola e ambiental em toda a América do Sul.

O sistema auxilia em análises relativas ao uso e cobertura da terra, possibilitando observar a frequência com que as áreas agrícolas do País sofrem alterações. Com ele, pode-se identificar o que é uma cultura anual, pasto ou mata, por exemplo, além de acompanhar o ciclo de uma cultura agrícola e sua intensificação.

Será permitida ainda consulta a informações disponibilizadas no Sistema de Suporte à Decisão na Agropecuária (Sisdagro) do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), além de laudos, comunicados ou documentos semelhantes emitidos pelas empresas de assistência técnica e extensão rural regionais (Ematers).

As ferramentas públicas devem ser capazes de aferir, com segurança, as informações necessárias à efetiva mensuração das perdas agrícolas decorrentes de evento adverso, além das informações de produtividade divulgadas pelos órgãos estaduais de assistência técnica e extensão rural, de acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.

“O SATVeg foi criado para facilitar análises sobre a dinâmica da vegetação e tem o potencial de auxiliar no acompanhamento do desenvolvimento vegetativo das culturas, podendo ser bastante útil para a verificação das informações fornecidas pelo setor produtivo” conta o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, Júlio Esquerdo

A ferramenta mostra a variação da vegetação ao longo do tempo; por isso, é excelente para monitorar a produção e, inclusive, acompanhar as perdas agrícolas. Com ela é possível apoiar a identificação de áreas desmatadas, de regeneração e áreas agrícolas, entre outras.

No caso da soja, por exemplo, em um ano no qual haja um comportamento anormal, em que a cultura não se desenvolveu muito em função de estiagens ou veranicos, isso pode ser verificado por meio dos perfis espectro-temporais observados nas curvas dos índices de vegetação das imagens de satélite.

“E pode-se associar essa situação a certas condições como menor produtividade, perda da safra etc.”  explica o pesquisador Alexandre Coutinho, também da Embrapa Informática Agropecuária João Antunes, um dos desenvolvedores da tecnologia que integra a equipe da Embrapa Informática Agropecuária , complementa:

“Essa ferramenta tem um potencial de aplicação muito grande no acompanhamento do ciclo fenológico das culturas agrícolas. A adoção do SATVeg pelo Banco Central para comunicação de perdas do Proagro pode acelerar a parceria com a Embrapa no sentido de evoluir a ferramenta mais rapidamente, a partir de novos sensores e plataformas”

Imagens de satélite de alta resolução espacial

Uma das linhas de desenvolvimento é usar imagens com melhor resolução espacial, para monitorar talhões e áreas produtivas menores, mais características das regiões Sul e Sudeste do País. Hoje o sistema usa imagens obtidas pelo sensor MODIS, a bordo dos satélites Terra e Aqua, com resolução espacial de 250 metros, que são ideais para monitorar grandes áreas agrícolas, por exemplo. As tecnologias de monitoramento e de sensoriamento remoto e da área de tecnologia da informação são muito dinâmicas. O desenvolvimento de sensores, o lançamento de novos satélites e as imagens obtidas por vants, os veículos aéreos não tripulados, podem ser aproveitados para aperfeiçoar a ferramenta, na visão dos pesquisadores.

Com relação à produtividade, saber qual a porcentagem de perdas agrícolas depende de modelos matemáticos que façam essa estimativa.

“Para isso, precisamos de uma quantidade enorme de dados para analisar as variações das curvas de produtividade” afirma Coutinho

Uma das frentes de pesquisa para aperfeiçoamento da tecnologia é integrar as perdas agrícolas informadas pelos produtores e as curvas geradas pelo sistema, permitindo monitorar as safras com mais precisão.

“As tecnologias digitais são ferramentas imprescindíveis, especialmente no momento atual, para facilitar a tomada de decisão, tanto pelos gestores públicos como por produtores rurais. A Embrapa tem se preparado cada vez mais para atender a essas demandas e vem investindo em pesquisas na área de tecnologia da informação e comunicação para levar soluções tecnológicas ao setor agropecuário” destaca a chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá

Fonte: MundoGeo

Para saber mais sobre aplicações de geotecnologias para perdas de safras, agronegócio e silvicultura, acesse  https://tecterra.com.br/agronegocio/, https://tecterra.com.br/silvicultura/ ou entre em contato com a nossa equipe: (11) 9 7576-9123 | (31) 9 9817-5638 ou contato@tecterra.com.br.