Topografia por Satélite transformou o modo como entendemos, medimos e representamos a altimetria da superfície terrestre. Desde a cartografia, mineração até o planejamento urbano, essa tecnologia possibilitou uma precisão dos dados sem precedentes e abriu possibilidades para outras aplicações. Neste texto, exploraremos três aspectos-chave da Topografia por Satélite: seu funcionamento, suas aplicações e suas vantagens.
Funcionamento
A Topografia por Satélite utiliza de satélites equipados com sensores que orbitam a Terra para coletar dados geoespaciais e mapas tridimensionais. Ela é o resultado do aprimoramento dos tradicionais pares estereoscópicos com o desenvolvimento de algoritmos nas áreas de análise de big data, processamento em nuvem aliados as múltiplas visadas de diferentes ângulos na mesma área (multivisão). Os Modelos Digitais de Elevação (MDE) gerados apresentam alta precisão e acurácia e atingem o Padrão de Exatidão Cartográfico (PEC) na Classe A na escala de trabalho e resolução nativa de cada modelo.
Multivisão com vários satélites adquirindo imagens da mesma localidade
Aplicações
As aplicações são vastas e variadas seja na gestão e prevenção de desastres naturais apoia nas simulações e análises de erosão e deslizamentos de terra. Na Segurança de Barragens, auxilia na determinação de áreas propensas a inundação em estudos de DAM BREAK através de Modelos Digitais de Elevação Hidrologicamente Consistentes (MDEHC). No planejamento urbano, serve no apoio da geração da Carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização (CGAU).
Veja algumas notícias em nosso blog sobre algumas aplicações da Topografia por Satélite
Estudos para segurança de barragens podem ser realizados a partir com o auxílio da Topografia por Satélite que oferece a modelagem do terreno que é essencial para planos de segurança, planos de ação emergencial, dam break e outros.
A forma de se realizar levantamentos planialtimétricos foi amplamente aprimorada por métodos de sensoriamento remoto, como imagens de satélite, aerolevantamentos tripulados e drones.
Para mineração a Topografia por Satélite é amplamente utilizada para estudos e controle de barragens, planejamento e monitoramento de mina além de trabalhos de Geotecnia e Engenharia Geotécnica.
Vantagens na aquisição dos produtos de Topografia por Satélite
Uma das principais vantagens de adquirir tais produtos é a capacidade de cobrir grandes áreas em um curto período de tempo e baixo custo financeiro. Sobre as áreas de trabalho existe a flexibilidade para trabalhar com pequenas, médias e grandes áreas para dados de acervo ou nova coleta (programação). Além disso, por não exigir trabalhos de campo para coletas de pontos de controle (GCP) com receptores GPS/GNSS de amarração dos Modelos, é possível obter dados altimétricos em áreas inacessíveis ou perigosas.
O advento das tecnologias de Topografia por Satélite é marco na geração de dados planialtimétricos. Seu funcionamento avançado, aplicações e inúmeras vantagens a tornam uma ferramenta indispensável para diversos mercados. À medida que a tecnologia avança, podemos esperar que a Topografia por Satélite continue revolucionando múltiplos campos e contribuindo para dados mais preciso com geração cada vez mais eficiente.
Texto: Lucas Camargos – Diretor Técnico da TecTerra Geotecnologias – lucas.camargos@tecterra.com.br
E para saber mais informações, aplicações e condições comerciais de dados de Topografia por Satélite entre em contato com a nossa equipe comercial através de um dos nossos canais de atendimento:
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Existem vários métodos de geração de topografia, cada um com suas vantagens e aplicações específicas. A forma de se realizar levantamentos planialtimétricos foi amplamente aprimorada por métodos de sensoriamento remoto, como imagens de satélite, aerolevantamentos tripulados e drones para a geração de Modelos Digitais de Elevação (MDE), seja Modelo Digital de Terreno (MDT) ou Modelo Digital de Superfície (MDS).
A geração de topografia por dados de imagens de satélite é um método que possibilita levantamos em grandes áreas, em prazos curtos e sem a obrigatoriedade de trabalhos de campo. Tal método substituiu antigas práticas que além de serem mais morosas, são mais dispendiosas do ponto de vista financeiro, além das dificuldades logísticas e necessidade de trabalhos de campos. Para áreas maiores que 1.000 hectares (10km²) as topografias por satélite por multivisão (utiliza de imagens com diversas passagens no mesmo local de interesse), como o Precision3D ou AW3D são amplamente recomendadas, especialmente para aplicações ambientais, hidrológicas, segurança de barragens (DAM BREAK), em localidades com relevos estáticos, mesmo em áreas com vegetação.
AW3D - Topografia por Satélite e o conceito de multivisão
As topografias por satélite não são recomendadas em trabalhos de engenharia que necessitam de precisão centimétrica em projetos, como em edificações e também para relevos dinâmicos que são constantemente movimentados como em cavas de mina. Nesse caso é necessária uma topografia mais precisa ou que haja monitoramento quase em tempo real para se gerar dados com veracidade. Para essas aplicações é recomendável pelo nível de precisão e atualização o voo com LiDAR (Light Detection and Ranging), seja tripulando ou acoplados a Drone.
Para clientes de mineração, um exemplo de aplicações adequadas das metodologias de geração de topografia por satélite é o de Precision3D ou AW3D Enhanced, com 50 cm ou 1 metro de resolução espacial. Existe um amplo acervo da área de muitos empreendimentos minerários o que proporciona aos clientes a rápida obtenção de informações. Já para a área de relevos dinâmicos e movimentados é recomendável periodicamente atualizar os dados da mina, utilizando voos de LIDAR. Posteriormente deve ser realizado trabalho de compatibilização das duas topografias para se gerar uma topografia final.
Topografia por satélite e uma imagem de satélite ótica em área de atividade minerária
Topografias por satélite que utilizam imagens de acervo, não são recomendadas para áreas de relevos dinâmicos e para este caso é recomendável nova coleta ou compatibilização com topografias locais. Vale lembrar que tal metodologia apresenta resolução espacial máxima de 50 cm e parâmetros de precisão e acurácia que atingem o Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC) Classe A na escala de trabalho dos MDE’s. Já o LiDAR apresenta resolução espacial máxima de 5 cm com, o que o torna recomendável para aplicações de engenharia de precisão.
Topografia por Satélite e LiDAR na obtenção de um Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC)
Seja com o uso de Topografia por Satélite ou LiDAR é possível de obter um Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC) em diferentes escalas e por conseguinte nível de detalhes. Esses modelos consistem em uma representação digital do relevo que foi ajustada para refletir o comportamento hidrológico da superfície terrestre e calhas de cursos d'água. Os MDEHC são amplamente utilizados em aplicações de modelagem de enchentes, simulação do rompimento hipotético da barragens, gerenciamento de recursos hídricos, planejamento urbano e estudos de impacto ambiental.
MDT MDEHC (Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente) gerado por Topografia por Satélite
A TecTerra tem experiência em realizar a compatibilização de dados de topografia por satélite com topografias locais, seja Drone Ótico, Drone com LiDAR, topografia convencional ou voos tripulados. Em alguns casos o próprio cliente já faz este monitoramento ou têm em posse da topografia das áreas das cavas. Também possuímos experiência em gerar os dados a serem compatibilizados em relevos movimentados, realizar voos de LiDAR ou mesmo trabalhos de campo para gerar topografia para as áreas da cava.
Texto: Lucas Campos – Diretor Comercial da TecTerra Geotecnologias – lucas.campos@tecterra.com.br
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O mercado de satélites de observação da terra está em constante atualização com uma série de lançamentos recentes e outros previstos para o ano de 2022. Com isso, as diversas operadoras apresentam inovações na resolução espacial, quantidade de satélites, bandas espectrais, revisita (resolução temporal) e possibilidades de aplicação dos dados dos satélites.
Satélites de observação da terra lançados recentemente
Foram lançados nos anos de 2020 e 2021 os satélites:
A operadora chinesa, SpaceWill, lançou em julho de 2020 o satélite SuperView-2 (SV-2) que passou a ser o satélite da operadora com imagens de maior resolução espacial (40 cm) nas tradicionais bandas do RGB e NIR. Suas aplicações são em áreas que precisam de um grande nível de detalhes das feições, como: monitoramento florestal, gestão municipal, mineração, energias renováveis, etc.
O GRUS-1, da operadora japonesa AxelSpace, é um microssatélite com 100 kg capaz de adquirir imagens com 2,5 metros de resolução espacial fusionadas (2,5m na PAN e 5m na MS). Como suas imagens são de média resolução, recomenda-se que suas análises perfaçam a escala de até 1:10.000. O primeiro satélite GRUS-1 foi lançado em dezembro de 2018, mais 4 lançados em março de 2021 e planos de lançamento de mais 4 até o final de 2022. Assim a constelação será capaz de adquirir imagens diárias de qualquer parte da Terra. Todos os satélites são idênticos entre si e suas imagens são disponibilizadas por meio da Plataforma WEB AxelGlobe.
A operadora 21AT lançou no dia 11 de junho de 2021, do Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na província de Shanxi no norte da China, o satélite de observação da terraBeijing-3 (BJ-3). Ele se tornou o satélite da 21AT capaz de adquirir imagens com maior resolução espacial, pois as coletará com 50 centímetros de resolução nas bandas RGB e NIR.
Diferencial: Capacidade de coleta de imagens em várias direções e modos
Beijing-3 (BJ-3). Cidade do México, México
Lançamentos previstos para o ano de 2022
Os lançamentos de satélites previstos para o ano de 2022 são da constelação WorldView Legion e do ALOS-3.
WorldView Legion
A constelação WorldView Legion, da operadora MAXAR, será composta por 6 satélites idênticos entre si que serão lançados ao longo do ano de 2022. Os satélites vão adquirir imagens de altíssima resolução espacial com 30 centímetros de resolução espacial. Isso possibilitará distinguir em um estacionamento um veículo SUV, uma moto ou um caminhão, por exemplo. A alta revisita (até 15 vezes por dia no mesmo ponto da Terra) da constelação do WorldView Legion permitirá análises próximas ao tempo real. As aplicações de seus dados são o suporte para as redes 5G, potencializar o uso de veículos autônomos, identificação de tendências geoespaciais e apoio no mapeamento de sistemas de navegação de automóveis.
Especificações técnicas básicas do básicas do WorldView Legion
Resolução Espacial: 30 centímetros
Lançamento previsto: 2 satélites até março de 2022 e 4 satélites até agosto de 2022. A operação está prevista para aproximadamente 2 meses após os lançamentos.
Aquisição: Mediante acervo e programação (novas coletas)
Diferencial: Alta revisita permite análises próximas ao tempo real
Constelação WorldView Legion
ALOS-3
O ALOS-3 é um satélite ótico de observação da terra desenvolvido pela JAXA (Japan Aerospace Exploration Agency) e será um substituto do ALOS, que ficou ativo de janeiro de 2006 até maio de 2011. Além de substituí-lo, ele terá melhorias em suas especificações técnicas, uma vez que contará com um sensor multiespectral de 3,2 metros e outro pancromático de 80 centímetros, características melhores que os 10 metros multiespectral e 2,5 metros pancromático do seu antecessor. Ele terá as tradicionais bandas do R, G, B, NIR e as inovações em relação ao ALOS das bandas do Infravermelho Limítrofe (RedEdge) e Coastal. As principais aplicações do ALOS-3 serão no acompanhamento de desastres naturais, análises de desenvolvimento vegetacional, monitoramento de áreas costeiras e até mesmo das condições ambientais de pesca comercial.
Especificações técnicas básicas do básicas do ALOS-3
Diferencial: 70 km de largura da cena, uma das maiores dos satélites observação da terra de alta resolução espacial
Satélite ALOS-3
Em breve disponibilizaremos em nosso site e nas redes sociais mais informações sobre os lançamentos de satélites de observação da terra programados para o ano de 2022.
E para saber mais informações ou condições comerciais sobre as soluções de imagens de satélite oferecidas pela TecTerra Geotecnologias e suas aplicações, entre em contato com a nossa equipe comercial através de um dos nossos canais de atendimento:
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Estudos para segurança de barragens são realizados a partir de diferentes informações. A topografia oferece a modelagem do terreno que é essencial para planos de segurança, planos de ação emergencial, dam break e outros. Vamos aqui apresentar diferentes metodologias e soluções em topografia para estudos de barragem.
Topografia e MDEs
A topografia gera Modelos Digitais de Elevação (MDEs) que representam o nível do solo com as tipologias presentes na superfície terrestre. Existem dois tipos de MDEs:
o Modelo Digital de Terreno (MDT) descreve o nível de terreno e filtra adequadamente somente este, suprimindo informações de obstáculos da superfície.
o Modelo Digital de Superfície descreve essas informações de obstáculos, como vegetação e edificações, mas NÃO fornece informações do nível de terreno.
Modelo Digital de Terreno
Modelo Digital de Superfície
Soluções para geração de MDT
Uma das soluções para geração de MDTs é o LiDAR, que consiste em perfilamento a laser. Este perfilamento gera nuvens de pontos com densidade adequadas para se mapear com precisão centimétrica no nível do terreno. Oferece resolução espacial que pode ser inferior a 10 cm.
MDT LiDAR
Outra solução para geração de MDTs é a topografia por satélite, que consiste em coletar cenas de diferentes ângulos da área e usá-las para criação de MDT. Esta metodologia consiste em utilizar a multivisão e a aplicação de filtros, tornando as imagens de satélite adequadas para geração de Modelo Digital de Terreno (MDT) com resolução espacial de até 50 cm.
MDT por topografia por satélite / AW3D
MDT por topografia por satélite / AW3D
A topografia para estudos de barragem
A topografia é uma informação necessária e obrigatória para estudos de segurança de barragens. Ela auxilia no cumprimento de exigências legais previstas no Plano de Segurança de Barragens (PSB), Plano de Ações de Emergência (PAE), além da simulação de rompimento de barragens (Dam Break).
É importante ressaltar que, para aplicações como estudo de Dam Break, é necessária que a informação levantada seja do Terreno, ou seja, fornecida por Modelo Digital de Terreno (MDT). De forma que o Modelo Digital de Superfície somente não atende corretamente as aplicações do Plano de Segurança de Barragens (PSB). Para esta finalidade a topografia também deve gerar Modelos Digitais de Elevação Hidrologicamente Consistentes (MDEHC). É fundamental que haja este entendimento para corretamente decidir qual a metodologia deve ser utilizada para geração da topografia para auxílio ao PSB.
São metodologias de levantamento tecnicamente viáveis para geração de topografia para estudo de barragens:
topografia convencional,
LiDAR (Light Detection And Ranging) por aerofotogrametria,
topografia por satélite através de pares estereoscópicos ou multivisão (AW3D).
OBS: Todas as metodologias citadas acima geram Modelos Digitais de Terreno (MDTs).
São tecnicamente inadequadas e equivocadas para estudos de segurança de barragens:
geração de topografia por base de dados gratuitas,
geração de topografia por dados estereoscópicos coletados por Drones e VANTs.
Bases gratuitas são inadequadas por causa de sua escala insuficiente para detalhar com qualidade e precisão as informações do terreno. Já os Drones e VANTs geram Modelo Digital de Superfície (MDS), e não geram Modelo Digital de Terreno (MDT). Mesmo utilizando-se de recursos de software para suprimir as informações de superfície, como vegetação e edificações, a topografia gerada por Drones e VANTs não informa o terreno de forma consistente, e sim de forma generalizada e falseada. Para saber mais sobre esta problemática, leia: https://tecterra.com.br/topografia-drones-vants/.
Comparativo entre Base Gratuita (SRTM) x Topografia por Satélite (AW3D):
Monitoramento de estabilidade de taludes com imagens RADAR/SAR
Simulação de barragens em 3D
Trabalhos de Geotecnia e Engenharia Geotécnica
Topografia de Barragens
Simulação de rompimento de barragens (Dam Break)
Definição de áreas afetadas
Se você tem interesse em conhecer mais sobre as tecnologias para topografia para estudos de barragem, você pode assistir o Seminário de Novas Tecnologias em Topografia por Satélite/AW3D e Radar/SAR para Barragens e Áreas de Risco que foi organizado pela TecTerra, em parceria com a RESTEC (Remote Sensing Technology Center of Japan). O conteúdo foi apresentado por representantes da TecTerra, RESTEC, Defesa Civil, empresas do ramo, profissionais e acadêmicos.
Nele você aprenderá mais sobre:
Particularidades das barragens,
Áreas de risco,
Estudos de caso e aplicações,
Novas tecnologias de Sensoriamento Remoto e Geotecnologias.
Para saber mais sobre as soluções em topografia para segurança de barragens oferecidas pela TecTerra, entre em contato com a nossa equipe comercial através de um dos nossos canais de atendimento: contato@tecterra.com.br | 31 99720-2614 (whatsapp) | 31 98272-8729. E siga a TecTerra nas redes sociais para saber mais sobre Geotecnologias e observação da Terra:
Diversos produtos de geotecnologias obtidos por uma série de metodologias podem atender as diferentes legislações de distintos mercados. Os distintos produtos de sensoriamento remoto, como imagens de satélite, aerofotogrametria (tripulada ou em alguns casos com drones/vants) e topografia por satélite, têm aplicações na comprovação de áreas consolidadas conforme o Novo Código Florestal (Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012), obtenção de vértices virtuais para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (GeoINCRA), de perícias judiciais, atendimento a Resolução Normativa 501 da ANEEL e estudos de rompimento de barragens (DAM BREAK).
Imagens de satélite para comprovação de áreas consolidadas conforme o Novo Código Florestal (Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012)
As imagens de satélite podem ser utilizadas na determinação de áreas rurais consolidadas conforme o Novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012). A referida Lei prevê algumas anistias, regularizações, punições e obrigações legais para empreendimentos existentes antes de 22/07/2008.
As imagens gratuitas da constelação LANDSAT tem baixa resolução espacial e possibilitam análises de grandes áreas (regiões ou municípios) e portanto informações com pouco nível de detalhes. O primeiro satélite LANDSAT foi lançado em 1972 com imagens de 60m de resolução espacial e o mais recente em 2013 (LANDSAT-8) com 15m de resolução. Também processamos imagens do LANDSAT, mas recomendamos o emprego de satélites comerciais, uma vez que a comprovação das áreas consolidadas em muitas situações são em pequenas propriedades rurais, plantios e áreas próximas a corpos d'água.
Abaixo os satélites de alta resolução comercializados pela TecTerra com datas de lançamento anteriores a 22 de junho de 2008:
Vértices virtuais de Georreferenciamento de Imóveis Rurais (GeoINCRA) com produtos de sensoriamento remoto
Os produtos de sensoriamento remoto por satélites ou voos (aviões ou drones/vants) podem ser utilizados para estabelecer vértices virtuais em locais inacessíveis em trabalhos de Georreferenciamento de Imóveis Rurais (GeoINCRA), conforme a 3ª Edição da Norma Técnica de Georreferenciamento do INCRA. Para tal, deve-se considerar a precisão e acurácia posicional das ortofotos ou imagens de satélite que determinam os vértices dos limites do imóvel rural. Tais elementos se dão por meio de aquisição de Pontos de Controle em campo com receptores de GPS/GNSS de precisão. Tendo isso, são realizados cálculos para enquadrar as imagens de satélite ou ortofotos no Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC) e assim verificar se tais valores se enquadram no que determina a 3ª Edição da Norma Técnica do INCRA.
Imagens de satélite para perícias judiciais e administrativas
As imagens de satélite podem compor o conjunto probatório em inquéritos policiais, processos administrativos, ou processos judiciais em órgãos como a Receita Federal, Ministério Público, Tribunais de Contas Estaduais, órgãos ambientais, Tribunais de Justiça, etc. Em muitas situações somente uma imagem anterior a fato objeto do litígio ajuda a comprovar tal materialidade. Em outras, imagens anteriores e mais atualizadas são as empregadas em tais trabalhos. As perícias que elas podem auxiliar são em serviços de fiscalização de construções, monitoramento de obras, desmatamento, ocupação em APP's, danos ambientais, loteamentos irregulares, etc.
Para esse mercado, recomendamos exclusivamente as imagens de satélite, porque na maioria das situações é necessário que pequenas áreas (galpões, residências, talhões, fazendas, etc) sejam visualizadas, o que é viável por meio das de alta resolução. Além disso, seus acervos são facilmente acessados e numerosos, e as de novas coletas (programação) são possíveis quando existe a necessidade de imagens atualizadas. A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), as imagens e seus Metadados formam a documentação da defesa da lide em tais órgãos.
Geotecnologias no atendimento a Resolução Normativa 501 da ANEEL
Para o mercado de Energia destaca-se a Resolução Normativa 501 ANEEL de 24 de julho de 2012, que estabelece metodologias de mapeamento dos bens imóveis e das áreas vinculadas à concessão e implementação de empreendimentos de usinas hidrelétricas. Na referida Resolução Normativa são descritas as especificações técnicas de produção dos dados cartográficos planialtimétricos, como; escalas, técnicas, precisão, sensores, resoluções espaciais e também de armazenamento das referidas informações. As metodologias de mapeamento que esta Resolução Normativa permite são as imagens de satélite de arquivo ou nova coleta (programação), imagens de radar, Perfilamento a Laser (LiDAR) e fotografias aéreas.
Modelos Digitais de Terreno (MDT) para estudos de rompimento de barragens (DAM BREAK)
A legislação é bem clara que, para estabelecer a área potencialmente afetada (a jusante da barragem), deve-se utilizar um Modelo Digital de Terreno (MDT) com a possibilidade do emprego de diferentes metodologias. Neste caso, conforme escrito em outro texto do nosso blog, a metodologia tecnicamente e economicamente mais viável é a de Topografia por Satélite. Mesmo assim, pode-se utilizar dados LiDAR de aerolevantamento tripulado ou não tripulado (vants e drones) porque obtém informações no nível do solo (MDT). Os produtos de geotecnologias indicados são as imagens de satélite ou fotos áreas para permitir a análise da ocupação do solo e delimitação das áreas afetadas.
Imagem de satélite da área a jusante da barragem
Modelo Digital de Terreno (MDT) por Topografia por Satélite da área a jusante da barragem
As equipes técnica e comercial da TecTerra Geotecnologias possuem larga experiência em todos processos de desenvolvimento comercial, aplicação das legislações, execução e gestão dos projetos das situações exemplificadas.
Entre em contato conosco através do telefone ou WhatsApp (31) 9 9720-2614, ou pelo e-mail contato@tecterra.com.br para obter mais informações sobre os tecnologias que oferecemos aplicadas às legislações apresentadas
Texto de: Lucas A. Camargos – Diretor Técnico da TecTerra Geotecnologias – lucas.camargos@tecterra.com.br
As aplicações de imagens e topografia por satélite cresceram nas últimas décadas. O aumento dos sensores disponíveis, assim como das soluções e produtos desenvolvidos a partir de imagens de satélite, faz com que as aplicações sejam cada vez mais demandadas. Para mineração a topografia é amplamente utilizada para estudos e controle de barragens, planejamento e monitoramento de mina além de trabalhos de Geotecnia e Engenharia Geotécnica.
Tecnicamente a Topografia por Satélite possibilita em prazo inferior a 30 dias a obtenção de Modelos Digital de Terreno (MDT) com até 50 cm de resolução espacial e 1 metro de equidistância entre as curvas de nível, atendendo o Padrão de Exatidão Cartográfica Classe “A” (PEC A). É uma metodologia notável pela grande precisão e acurácia, facilidade na aquisição de dados pelo acervo de informações e baixo custo financeiro, sem a necessidade de coletas de Pontos de Controle (GCP’s) em campo.
Em trabalhos para este mercado é indispensável para estudo de viabilidade de barragens, de drenagem e cavas. Um dos produtos provenientes das imagens de satélite é a geração de topografia, com dados planialtimétricos tanto com Modelo Digital de Superfície (MDS) como com Modelo Digital de Terreno (MDT). A Topografia por Satélite é uma solução adquirida a partir da utilização de pares estereoscópicos e multivisão acrescida a aplicação de filtros, que permitem a geração da topografia com precisão e acurácia.
São algumas das aplicações da Topografia por Satélite para mineração:
Planejamento de mina
Monitoramento e análise multi-temporal das atividades minerárias
Monitoramento de lavra e de barragens
Identificação de minerais por Imagens de Radar
Geração de curvas de nível
Restituição de áreas de mina e plantas industriais
Topografia por Satélite em trabalhos de Segurança de Barragens e DAM BREAK - Lei 12334/2010
Para segurança e monitoramento de barragens, as soluções da TecTerra auxiliam no cumprimento do Plano de Ações de Emergência – PAE, integrante do Plano de Segurança de Barragens, previsto na Lei 12334/2010. Outras aplicações são a realização de topografia de barragens e análises planialtimétricas de elevação do nível por Modelo Digital de Terreno e Superifície (MDT e MDS) e/ou simulação de rompimento de barragens (DAM BREAK).
Topografia por satélite AW3D - Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC)
Como um dos produtos de Topografia por Satélite a TecTerra Geotecnologias oferece o AW3D da operadora japonesa RESTEC. Os produtos cartográficos são o Modelo Digital de Superfície (MDS), Modelo Digital de Terreno (MDT) nas resoluções de 50 cm, 1 metro, 2 metros, 2,5 metros e 5 metros e curvas de nível. Temos flexibilidade ao trabalharmos com pequenas, médias e grandes áreas e com dados de acervo ou programação (novas coletas).
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