Solução em Monitoramento de movimentação de terra a partir de análise multitemporal de imagens de radar

Solução em Monitoramento de movimentação de terra a partir de análise multitemporal de imagens de radar

 

Rheticus - movimentação de terra

Rheticus® é uma plataforma automática de serviços de geoinformação baseada em nuvem, projetada para fornecer dados e informações atualizadas e precisas para monitorar a evolução da superfície da Terra. A plataforma inclui serviços para monitorar dinamicamente a geomorfologia para entender a evolução da movimentação de terra sobre infra estruturas diversas, áreas urbanas, edificações, barragens, áreas de risco, dentre outros.

A solução Rheticus® fornece informações por meio de indicadores gráficos, diagramas dinâmicos e relatórios pré-definidos. As informações fornecidas permitem que os usuários-clientes realizem imediatamente operações de avaliação sobre áreas de interesse.

Atualização de dados constante para monitoramento de movimentação de terra

O acesso ao Rheticus® é disponibilizado por assinatura e permite que os usuários tenham informações continuamente atualizadas.

A atualização do serviço é garantida através do uso de imagens de satélite (radar) associadas ao mapeamento de dados e informações ambientais disponíveis online, como dados abertos, ou elaborada pelo próprio usuário. O serviço é atualizado com a disponibilidade de dados de entrada recente, e a taxa de atualização pode variar de frequências mensais a diárias, dependendo das características do serviço.

Acesso online e através de dispositivos portáteis

O Rheticus® está disponível através de um portal Web e em dispositivos portáteis, como tablets e smartphones. As informações são exibidas em um painel pré-definido e configurado que simplifica a análise dos fenômenos monitorados, fornecendo aos usuários uma visão geral abrangente da movimentação de terra. Os serviços também estão disponíveis no modo Máquina à Máquina (M2M) através de protocolos de compartilhamento padrão, tornando a plataforma um centro de informações que fornece conteúdo para outros sistemas online. Os recursos de exportação de dados e informações também estão disponíveis, permitindo que os usuários baixem formatos padrões e facilitem seu uso em outros ambientes de aplicativos externos.

A solução Rheticus® é gerenciada e administrada pela Planetek Italia, comercializada globalmente pela Hexagon Geospatial e no território brasileiro pela TecTerra Geotecnologias.

O conhecimento especializado e o suporte técnico são feitos pela equipe especializada da Rheticus, dentro da estrutura organizacional da Planetek. Enquanto a plataforma tecnológica e toda cadeia de processamento automatizado são da tecnologia Hexagon Geospatial.

Características principais da Rheticus®

  1. O Serviço
  • Melhor relação custo/desempenho graças ao uso de dados abertos, cadeias de processamento automático e a adoção de uma arquitetura em nuvem.
  • Serviços de geoinformação projetados para atender às necessidades dos usuários.
  • Serviços disponíveis em todo o mundo.
  1. Dados
  • Uso de informações geoespaciais e dados abertos disponíveis em nuvem (dados abertos e gratuitos).
  • Acesso on-line direto aos principais provedores de imagens de satélite usando os melhores dados disponíveis nas áreas de interesse (dados comerciais ou gratuitos).
  1. Processamento
  • Processamento automático de dados em toda a cadeia produtiva, garantindo a atualização oportuna e regular dos serviços de geoinformação.
  • Procedimentos e processamento padronizados para serviços de geoinformação de alta qualidade.
  1. Entrega (Delivery)
  • Saídas seguindo especificações padronizadas (OGC) e requisitos de qualidade, mensuráveis através de métricas predefinidas.
  • Os metadados são fornecidos com o serviço de geoinformação.
  • As informações e dados são fornecidos em formatos padrão para uso com aplicações de automação de escritórios, CAD e GIS.
  • Acessível a partir de PCs, tablets e smartphones através de navegadores web browser ou modo M2M.

Benefícios do monitoramento da movimentação de terra

  • Monitoramento regular de sua área de interesse: graças aos dados de radar de satélite sempre atualizados que alimentam os recursos de BI.
  • Prevenção de possíveis danos estruturais: detecção de movimentos de superfície causados por fenômenos de subsidência e/ou deslizamento de terra que afetam a área de interesse do cliente ou detecção de falhas estruturais.
  • Análise inovadora para otimizar investimentos: a capacidade de detectar movimentos do solo com precisão milimétrica simplifica muito o planejamento urbano e o projeto de infraestrutura, evitando áreas instáveis, ajudando a levar em conta as precauções necessárias, como intervenção de estabilidade de encostas, previsão e minimização de custos, danos à infra estruturas diversas.
  • Não é necessário experiência com dados de observação da Terra ou GIS: Dados complexos multi-temporais de radares são geoprocessados pela plataforma, o que lhe apresenta uma interface simples e dinâmica para executar facilmente análises e obter insights específicos do projeto.

Escolha o serviço certo para suas necessidades

  • Rheticus® Displacement: Monitoramento de deslizamentos de terra e subsidência para o uso da terra, planejamento e gestão de infraestrutura
  • Rheticus® Network Alert: Monitoramento de redes de água e esgoto para detecção de possíveis falhas ligadas a movimentos e deslocamentos do solo.
  • Rheticus® Safeway: Monitoramento de infraestruturas de transporte para melhor construir, gerenciar e manter estruturas seguras e eficientes.
  • Rheticus® Building Check: Análise de movimento de edifícios para desempenho financeiro/seguradoras.
  • Rheticus® Safeland: Monitoramento para Inteligência de mitigação de risco para planejadores ambientais.
  • Rheticus® Marine: Monitoramento da qualidade da água costeira e da água doce ligada à eutrofização e exploração de recursos marinhos.
  • Rheticus® Aquaculture: Monitoramento e identificação de melhores horários de capturas e venda para otimização das atividades de aquicultura.
  • Rheticus® Urban Dynamics: Monitoramento da dinâmica urbana para identificar mudanças antropogênicas: impermeabilização do solo, expansão urbana, construção ilegal, ilhas de calor urbano.
  • Rheticus® Wildfires: Detecção de área de queimada, classificação de gravidade de incêndio, monitoramento de regeneração de vegetação e detecção de atividades de infraestrutura potencialmente ilegais.
  • Rheticus® Oenoview: Suporte via satélite para viticultores e cooperativas vinícolas para a otimização de suas atividades, melhoria da produtividade e qualidade.

A TecTerra é comercializa a Rheticus® no território brasileiro e estamos a disposição para mais informações sobre a plataforma e seu uso. Entre em contato com a equipe comercial da TecTerra através do telefone (31) 9 9817-5638, do WhatsApp (31) 9 8272-8729 ou envie um e-mail para contato@tecterra.com.br  maiores especificações técnicas, informações e orçamento.

Texto de Christian Vitorino – Diretor de Novos Negócios da TecTerra Geotecnologias – christian.vitorino@tecterra.com.br

 

Topografia por satélite aplicada à mineração: Porque é a metodologia tecnicamente e economicamente mais viável?

Topografia por satélite aplicada à mineração: Porque é a metodologia tecnicamente e economicamente mais viável?

As aplicações de imagens e topografia por satélite cresceram nas últimas décadas. O aumento dos sensores disponíveis, assim como das soluções e produtos desenvolvidos a partir de imagens de satélite, faz com que as aplicações sejam cada vez mais demandadas. Para mineração a topografia é amplamente utilizada para estudos e controle de barragens, planejamento e monitoramento de mina além de trabalhos de Geotecnia e Engenharia Geotécnica.

Tecnicamente a Topografia por Satélite possibilita em prazo inferior a 30 dias a obtenção de Modelos Digital de Terreno (MDT) com até 50 cm de resolução espacial e 1 metro de equidistância entre as curvas de nível, atendendo o Padrão de Exatidão Cartográfica Classe “A” (PEC A).  É uma metodologia notável pela grande precisão e acurácia, facilidade na aquisição de dados pelo acervo de informações e baixo custo financeiro, sem a necessidade de coletas de Pontos de Controle (GCP’s) em campo.

Na mineração a Topografia por satélite é um excelente custo/benefício para projetos que não demandam o nível de detalhamento alcançado pelo perfilamento a laser (LiDAR) aerotripulado ou por drones/vants que gera dados de terreno com resolução superior aos obtidos por satélite. É importante ressaltar que estereoscopia por drones/vants, é inadequada para obtenção de Modelo Digital de Terreno (MDT).

Topografia por satélite

MDT AW3D e Imagem de Satélite SuperView-1

Em trabalhos para este mercado é indispensável para estudo de viabilidade de barragens, de drenagem e cavas. Um dos produtos provenientes das imagens de satélite é a geração de topografia, com dados planialtimétricos tanto com Modelo Digital de Superfície (MDS) como com Modelo Digital de Terreno (MDT). A Topografia por Satélite é uma solução adquirida a partir da utilização de pares estereoscópicos e multivisão acrescida a aplicação de filtros, que permitem a geração da topografia com precisão e acurácia.

São algumas das aplicações da Topografia por Satélite para mineração:
Topografia por Satélite em trabalhos de Segurança de Barragens e DAM BREAK - Lei 12334/2010

Para segurança e monitoramento de barragens, as soluções da TecTerra auxiliam no cumprimento do Plano de Ações de Emergência – PAE, integrante do Plano de Segurança de Barragens, previsto na Lei 12334/2010. Outras aplicações são a realização de topografia de barragens e análises planialtimétricas de elevação do nível por Modelo Digital de Terreno e Superifície (MDT e MDS) e/ou simulação de rompimento de barragens (DAM BREAK).

Topografia por satélite MDEHC

Topografia por satélite AW3D - Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC)

Como um dos produtos de Topografia por Satélite a TecTerra Geotecnologias oferece o AW3D da operadora japonesa RESTEC. Os produtos cartográficos são o Modelo Digital de Superfície (MDS), Modelo Digital de Terreno (MDT) nas resoluções de 50 cm, 1 metro, 2 metros, 2,5 metros e 5 metros e curvas de nível. Temos flexibilidade ao trabalharmos com pequenas, médias e grandes áreas e com dados de acervo ou programação (novas coletas).

Entre em contato com a equipe comercial da TecTerra através do telefone (31) 9 9817-5638, do WhatsApp (31) 9 8272-8729 ou envie um e-mail para contato@tecterra.com.br para estudarmos a melhor solução para o seu projeto e enviarmos maiores especificações técnicas dos diferentes produtos e tecnologias.

Texto de: Lucas Campos – Diretor Comercial da TecTerra Geotecnologias – lucas.campos@tecterra.com.br

Seminário de Novas Tecnologias em Topografia por Satélite/AW3D e Radar/SAR para Barragens e Áreas de Risco

Seminário de Novas Tecnologias em Topografia por Satélite/AW3D e Radar/SAR para Barragens e Áreas de Risco

A TecTerra convida para Seminário com palestras da RESTEC, Defesa Civil MG, WALM Engenharia e IGC UFMG

A TecTerra está promovendo, em parceria com a Restec - Remote Sensing Technology Center of Japan, o Seminário de Novas Tecnologias em Topografia por Satélite / AW3D e Radar / SAR para Barragens e Áreas de Risco

DATA: 25/11/2019 | HORÁRIO: 13HS | LOCAL: PLENÁRIO CREA-MG
Avenida Álvares Cabral, 1600, 6º andar, Bairro Santo Agostinho
Belo Horizonte, Minas Gerais

As vagas são limitadas, por isso faça sua inscrição enviando e-mail para contato@tecterra.com.br com o(s) nome(s) do(s) participante(s) e Instituição / Empresa. Confira abaixo a Programação completa do Seminário:

PROGRAMAÇÃO

Seminário de Novas Tecnologias em Topografia por Satélite / AW3D e Radar / SAR para Barragens e Áreas de Risco

13hs - Abertura e apresentação geral

13:15hs - Novas tecnologias de Modelos de Elevação (AW3D) e Imagens de Radar/SAR | New Technologies for Elevation Models (AW3D) and Radar/SAR Imaging
(Palestra ministrada em inglês)

Palestrante: Mariko Morioka
Gerente de Vendas - América do Sul | Sales Manager for South America -  Remote Sensing Technology Center of Japan (RESTEC)

14hs - Modelos Digitais de Terreno (MDT) aplicados à análise de áreas de risco de inundações e deslizamentos
Palestrante: Profa. Dra. Maria Giovana Parizzi
Vice-diretora do IGC - Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Coordenadora do NAPq - IGC

14:45hs - Cenários Prospectivos em Minas Gerais 
Palestrante: Sr. Major Carlos Eduardo Lopes - Superintendente de Gestão de Desastres da Defesa Civil do Estado de Minas Gerais

15:30hs - Intervalo e Coffee Break

16hs - Emprego de SAR aerotransportado e orbital para detecção de falhas em estruturas de diques: Estudo de caso no levee (dique) do Rio Mississippi, EUA
Palestrante: Prof. Rodrigo Affonso de Albuquerque Nobrega, Ph.D.
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais e Professor do Programa de Pós-Graduação em Geotecnia e Transportes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

16:45hs - Estudo de Dam Break com o uso de Modelo Digital de Terreno (MDT) AW3D
Palestrante: MSc. Othon José Rocha
Coordenador de Projetos da Walm Engenharia e Tecnologia Ambiental

17:30hs- Debate sobre as palestras

TecTerra disponibiliza imagens de satélite de Brumadinho

TecTerra disponibiliza imagens de satélite de Brumadinho

A TecTerra Geotecnologias juntamente com a operadora chinesa SpaceWill divulgou imagens do satélite SuperView-1 da área diretamente afetada pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho/MG. As imagens possuem 50 centímetros de resolução espacial e podem auxiliar na avaliação dos danos e impactos ambientais ocorridos após o rompimento da barragem no dia 25 de Janeiro de 2019.

Acessem o link https://we.tl/t-TNIoTAGB1I para baixar a imagem

A imagem foi adquirida no dia 30 de Janeiro de 2019, 5 dias após o desastre e abrange toda a área afetada diretamente pelo evento. Nela vemos a barragem que se rompeu, a várzea do Córrego do Feijão ocupada pela lama, residências, benfeitorias e estruturas de engenharia destruídas.

Brumadinho barragem

Barragem após o rompimento. Imagem SuperView-1 de 30 de janeiro de 2019

 

Brumadinho edificações

Lama após o rompimento da barragem. Imagem SuperView-1 de 30 de janeiro de 2019

Imagens de satélite do Rio Paraopeba

A operadora SpaceWill também disponibilizou imagens de satélite de datas anteriores e posteriores de trechos do Rio Paraopeba a jusante da barragem rompida em Brumadinho. As imagens são de 19 de outubro de 2017 e 29 de janeiro de 2019 (4 dias após o rompimento). Através de imagens pode-se realizar monitoramentos periódicos com o objetivo de visualizar as modificações ocorridas em determinados locais

Brumadinho Rio Paraopeba

Encontro do Córrego do Feijão com o Rio Paraopeba. Imagem SuperView-1 de 30 de janeiro de 2019

Por meio de imagens pretéritas ao evento juntamente com trabalhos de campo é possível avaliar os danos ambientais causados e reconstruir paisagens não mais existentes.

Rio Paraopeba Brumadinho

Rio Paraopeba no limite municipal de São Joaquim de Bicas e Betim. Imagem SuperView-1 de 19 de outubro de 2017

Rio Paraopeba Brumadinho

Rio Paraopeba no limite municipal de São Joaquim de Bicas e Betim. Imagem SuperView-1 de 30 de janeiro de 2019

Trabalhos de campo no Rio Paraopeba

Através de trabalhos de campos é viável que as análises obtidas por meio das imagens de satélite sejam mais fidedignas, detalhadas e validadas. Nesta foto tirada no dia 03 de fevereiro de 2019 visualizamos um trecho do Rio Paraopeba situado a aproximadamente 35km da barragem da Vale em Brumadinho no limite municipal de Betim e São Joaquim de Bicas. Nota-se que a foto foi tirada 9 dias após o rompimento da barragem e 4 dias após a aquisição da imagem SuperView-1.

Rio Paraopeba

Rio Paraopeba no limite municipal de Betim e São Joaquim de Bicas. Foto do dia 03 de fevereiro de 2019. Foto tirada pelo Diretor Técnico da TecTerra Lucas A. Camargos

Mesmo que o Rio Paraopeba naturalmente no período chuvoso tenha uma cor avermelhada devido a presença de processos erosivos em sua bacia, nota-se por meio das fotos e imagens de satélite que houve alteração em sua coloração no sentido de possuir um aspecto mais avermelhado.

A operadora SpaceWill

A operadora chinesa SpaceWill trabalha com os satélites de Observação da Terra SuperView-1, GaoFen-1 (GF-1), GaoFen-2 (GF-2), ZiYuan-3 (ZY-3). A TecTerra Geotecnologias é revenda autorizada dos produtos e tecnologias da SpaceWill para todo o território brasileiro.

Entre em contato com a equipe comercial da TecTerra através do telefone (31) 2531-6665 ou WhatsApp (31) 9 9720-2614 ou pelo e-mail contato@tecterra.com.br para verificarmos a disponibilidade de imagens de satélites da operadora SpaceWill.

Texto: Lucas A. Camargos – Diretor Técnico da TecTerra Geotecnologias – lucas.camargos@tecterra.com.br

Órgãos federais atuarão em parceria em segurança de barragens

Órgãos federais atuarão em parceria em segurança de barragens

Articular a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil para agilizar a atuação de órgãos públicos federais em casos de emergências envolvendo barragens ou para prevenir acidentes. Este é o foco do acordo de cooperação técnica assinado pela Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Agência Nacional de Mineração (ANM), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC). Espera-se que a parceria promova maior coordenação e efetividade dos órgãos federais no exercício de suas atribuições em segurança de barragens, visando tanto reduzir os riscos de acidentes como minimizar impactos, por meio da atuação célere e eficaz durante situações de emergência.

Publicada em 24 de dezembro de 2018, a parceria vai até dezembro de 2023 e prevê a definição de protocolos de atuação conjunta no caso de acidentes com barragens, bem como o compartilhamento de conhecimento e informações relacionadas à segurança de barragens brasileiras. Os órgãos também compartilharão recursos e experiências institucionais para realização das atividades do Acordo de Cooperação Técnica nº 31/2018/ANA. Além disso, as cinco instituições executarão um cronograma de atividades comum envolvendo o tema, que pode conter campanhas de campo e simulados conjuntos de situações de emergência.

Capacitação sobre Segurança de Barragens para os órgãos integrantes da parceria.

Outra linha de atuação é na área de capacitação: as instituições apoiarão treinamentos sobre segurança de barragens para Defesas Civis nacional, estaduais e municipais. Também haverá capacitações internas compartilhadas entre os órgãos integrantes da parceria.

Por serem órgãos fiscalizadores de segurança de barragens, a ANA, ANEEL, ANM e IBAMA compartilharão dados respectivamente sobre barragens de usos múltiplos, aproveitamentos hidrelétricos, rejeitos de mineração e rejeitos industriais. Os órgãos também darão subsídios técnicos para apoiar a SEDEC no reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública envolvendo segurança de barragens, fundamentando e agilizando a aplicação de recursos no caso de acidentes. Os quatro fiscalizadores federais também apoiarão os órgãos de defesa civil na interlocução os empreendedores, responsáveis pela segurança de barragens.

A atuação durante acidentes também será otimizada por meio de melhor fluxo de informações. Segundo o acordo, a ANA disponibilizará sua Sala de Situação e poderá articular a atuação de salas de situação existentes nos Estados, além do acesso aos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB) aos demais órgãos, o que já era previsto na PNSB. A Agência também poderá atuar conjuntamente com a Sala de Gestão de Crise e com o Centro de Monitoramento e Operações do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) em situações que envolvam a segurança de barragens.

Enquanto a ANM disponibilizará dados do Sistema Integrado de Gestão de Segurança de Barragens de Mineração (SIGMB), a ANEEL compartilhará as informações do cadastro de empreendimentos hidrelétricos e o IBAMA dará acesso aos dados de barragens do Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras (CTF/APP). Além disso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis   poderá acionar equipes que atuam em emergências ambientais em todo o País, para emissões de reconhecimento in loco da situação de barragens, inclusive nas fiscalizadas pela ANA, ANM e ANEEL.

O acordo de cooperação técnica também prevê uma série de atribuições para a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, que é responsável por coordenar e realizar ações de proteção e defesa civil em casos de emergências envolvendo segurança de barragens em todo o Brasil. O órgão também proporcionará apoio logístico neste tipo de situação por meio de órgãos de Defesa Civil. À SEDEC também cabe realizar iniciativas de prevenção, mitigação, preparação e resposta, reduzindo o risco de desastres e os danos potenciais associados a barragens.

Cada uma das instituições do Acordo de Cooperação Técnica nº 31/2018 terá representantes no Grupo Gestor da parceria, sendo que a ANA presidirá o grupo nos primeiros 12 meses. O comando do grupo será exercido pela ANEEL, ANM, IBAMA e SEDEC nos próximos anos, em sistema de rodízio. As três primeiras reuniões do Grupo acontecerão no primeiro trimestre deste ano para detalhar as atividades para 2019.

De acordo com a última edição do Relatório de Segurança de Barragens, lançada em novembro de 2018, existem 21.638 barragens de acumulação para usos múltiplos no País, das quais   sendo 110 são sujeitas à fiscalização pela ANA. Existem ainda 790 barragens para contenção de rejeitos industriais, fiscalizadas pela ANM, e 890 barragens para geração de energia hidrelétricas, fiscalizadas pela ANEEL. Conforme a PNSB, Essa fiscalização ocorre sem prejuízo da atuação dos órgãos ambientais e, portanto, o IBAMA atua em qualquer barragem sujeita a seu licenciamento ambiental, e conforme legislação ambiental.

ANA e Política Nacional e Segurança de Barragens

De acordo com a PNSB, é atribuição da ANA promover a articulação entre os órgãos de fiscalização de barragens. A ANA também é responsável por manter cadastro e fiscalizar a segurança das barragens sob sua jurisdição, que são aquelas em reservatórios e rios de gestão federal (interestaduais e transfronteiriços) com a finalidade de usos múltiplos da água e que não tenham a geração hidrelétrica como finalidade principal. Além disso, compete à instituição elaborar anualmente o Relatório de Segurança de Barragens e manter e gerir o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens.

Fonte: Agência Nacional das Águas

A TecTerra fornece produtos, soluções e tecnologias para trabalhos de Segurança de Barragens. Entre em contato conosco através do telefone (31) 3071-7080 ou do e-mail contato@tecterra.com.br para obter mais informações. 

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